segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Rituais de auto flagelo na Índia mulçumana


Índia - Muçulmanos xiitas fazem ritual de autoflagelação durante uma procissão da Ashura, em Nova Délhi. Os rituais da Ashura lembram a morte do imã Hussein, neto do profeta Maomé. As procissões acontecem no décimo dia do mês islâmico de Muharram. Hussein foi morto na Batalha de Karbala, no século sete, de acordo com a religião muçulmana
Fonte: Terra Notícias 28/12/2009

O auto-flagelo não é exclusividade dos mulçumanos. Muitas ordens católico-romanas também se utilizam dessa prática, além de praticantes animistas e ocultistas.

É preciso dizer-lhe que a GRAÇA de Deus se tem manifestado trazendo salvação a todos os homens (Tito 2.11), e que pela fé e se tem acesso à essa salvação (Efésios 2.8,9) sem a necessidade de tal flagelo, que por sinal é contrário à vontade de Deus pois o nosso corpo deve ser templo e morada do Espírito de Deus e quem o destruir, Deus o destruirá (I Coríntios 3.17, Efésios 2.22, I Coríntios 3.16 e 19).

Atitudes assim podem ter intenção ou aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne (Colosensses 2.23).

Amigo visitante, por gentileza, confira as referências bíblicas deste post. Deus abrirá seus olhos pois Ele te ama!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Missões entre índios brasileiros



No Brasil há 258 tribos indígenas. Delas somentes 225 (com uma população total de 356.423 índios) são conhecidas;


113 não possuem presença evangélica, menos de 30% são alcançadas satisfatoriamente e apenas 13% das tribos possuem o Novo Testamento em sua língua.


Por incrível que pareça, esses dados já representam um avanço na evangelização dos indígenas brasileiros.


Mesmo assim é difícil acreditar que ainda hoje haja comunidades inteiras, com milhares de pessoas, que nunca ouviram sequer o nome Jesus.


Revista Missões


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Relatório aponta Mianmar, China e Irã como piores em liberdade religiosa

O Governo americano expressou hoje sua preocupação com a repressão religiosa em Mianmar (antiga Birmânia), China e Irã, e em outros países considerados menos restritivos, como Venezuela e Cuba, onde a liberdade de culto também é desprezada.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, apresentou hoje o relatório anual sobre liberdade religiosa, que analisa as restrições, abusos e melhoras para garantir a diversidade de culto e que serve como indicador para sua política externa.

Com um espírito de "diálogo" e "cooperação", como foi transmitido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em seu discurso ao mundo muçulmano em junho, Hillary ressaltou a necessidade de se fortalecer a tolerância e o respeito entre as diferentes comunidades, para garantir a estabilidade.

O relatório aponta novamente Mianmar, China e Irã como os países que cometem "severas violações" contra a liberdade religiosa, junto a outros como Sudão, Eritréia, Coreia do Norte, Arábia Saudita e Uzbequistão.

O documento destaca que a liberdade religiosa é "amplamente respeitada" na América Latina, com exceção de Cuba, e também faz referência aos impedimentos na Venezuela ao acesso de alguns missionários estrangeiros a regiões indígenas.

Os EUA afirmam que apesar de a Constituição cubana reconhecer o direito dos cidadãos a professar a fé que quiserem com "respeito à lei", o Governo "segue impondo" restrições, e o Ministério do Interior vigia as instituições religiosas, que devem se registrar obrigatoriamente no Ministério da Justiça.

No caso da Venezuela, reconhece que o Governo "geralmente" respeita a liberdade de culto, embora os grupos religiosos, "da mesma forma que outros que criticam o Governo", podem ser objeto de "assédio" e "intimidação", e lembra as críticas do presidente venezuelano, Hugo Chávez, aos bispos católicos e ao Núncio Apostólico.

Já como casos positivos, o relatório assinala os avanços em países como o Brasil, que inaugurou uma linha telefônica para receber denúncias sobre discriminação religiosa.

O relatório destaca ainda que os maiores abusos acontecem em países com "estritos regimes autoritários", que querem controlar as religiões como parte de um controle mais amplo da vida civil, como em Mianmar, onde ser budista continua sendo um requisito para ser promovido em cargos públicos.

No caso da China, a Constituição protege as "atividades religiosas normais" e, sob esse adjetivo, as autoridades têm uma ampla margem para decidir o que é "normal".

O Governo se opõe à lealdade aos líderes religiosos de outros países e regiões, como o papa e o Dalai Lama, e o relatório ressalta a "severa" repressão aos tibetanos e os uigures, alegando extremismo religioso e até terrorismo.

Já o Irã é uma nação islâmica na qual rege a sharia (lei islâmica). Sua Constituição assegura o respeito a outros grupos desta religião, além de cristãos e judeus, que estão "protegidos" como minorias.

No entanto, na prática, a retórica e a ações do Governo do presidente, Mahmoud Ahmadinejad, constroem "uma atmosfera de ameaça" para os grupos não xiitas, em particular para os muçulmanos sufis, os cristãos evangélicos e os judeus, que são intimidados e perseguidos.

Fonte: UOL com reportagem da Agência EFE

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Descendentes de canibais pedem perdão à família de missionário devorado há 170 anos

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Os herdeiros de um homem que foi devorado por canibais em uma pequena ilha do Pacífico há 170 anos voltaram pela primeira vez ao local da morte de seu ancestral para fazer parte de uma singular cerimônia de reconciliação. O ritual se deu na pequena ilha de Erromango, uma das ilhas que compõem a nação de Vanuatu, onde em 1839 os indígenas mataram e devoraram o reverendo John Williams, um dos mais reconhecidos missionário de seu tempo, e seu colega James Harris. Desde então os nativos crêem ser vítimas de uma “maldição”, que querem desfazer agora que o catolicismo é cada vez mais forte na ilha. “O povo de Erromango sempre teve sobre si o peso de ter matado um missionário. Eles acham que foram amaldiçoados e é por isso que essa reconciliação é tão importante”, disse à BBC o presidente de Vanuatu, Iolo Johnson Abbil.Desde que passamos a nos considerar como um país cristão, era necessário que Erromango passasse por isso.”

Canibalismo - Em 1816, aos 20 anos de idade, John Williams abraçou a vida de missionário dedicando-se à catequização de indígenas da Polinésia sob os auspícios da Sociedade Missionária de Londres. Dedicou-se à atividade por mais de duas décadas. Em sua última viagem, ele aportou em 1839 a bordo do navio Camden na baía de Dillons, no arquipélago a mais de 1,5 mil quilômetros a leste da Austrália que ainda viria a se tornar Vanuatu. Ali, dias antes, nativos de Erromango haviam sido mortos por comerciantes europeus de sândalo. Em meio à hostilidade, os dois foram mortos e canibalizados pelos nativos, assim que puseram os pés em terra.

Harris, que estava mais adiante, foi abatido a clavas e morto. John Williams se virou e tentou correr para o mar. Eles o alcançaram na costa. Ele também foi abatido, flechado e morreu nas águas rasas”, contou um dos descendentes do missionário, Charles Milner-Williams, 65.

O antropólogo Ralph Regenvanu, membro do Parlamento de Vanuatu e um dos que propuseram a reconciliação, disse que os homens provavelmente foram mortos porque representavam a “incursão” do homem branco na terra indígena.

O canibalismo era praticado de forma de ritual e considerada uma atividade sagrada. Muitas vezes era uma maneira de derrotar uma ameaça, de absorver o poder do inimigo”, disse o antropólogo.

John Williams pode ter sido morto e devorado porque representava essa ameaça, essa incursão da civilização europeia que estava chegando a Erromango naquela época.”

Reconciliação - Na cerimônia de reconciliação, à qual compareceram 18 descendentes do missionário Williams, a morte dos dois homens foi reencenada. Dezenas de descendentes dos moradores de Erromango à época fizeram fila para pedir o perdão da família. Como demonstração de afeto e respeito, a baía de Dillons, onde ocorreu o incidente, foi renomeada de baía de Williams. “A reconciliação é parte da nossa cultura. Pedir perdão é uma parte do cerimonial, mas não a única”, disse Regenvanu. “A reconciliação requer algo de ambos os lados, há sempre o elemento da troca.” A família de Williams concordou em amparar a educação de uma garota de sete anos de idade, que foi ritualmente “entregue” à família como compensação pela perda do missionário. Para o parente de Williams, Charles, o ritual foi emocionante.

Vim sem saber o que esperar e saio, curiosamente, com minha fé restaurada e me sentindo renovado”, afirmou Milner-Williams, que vive em Hampshire, no sul da Inglaterra.

Pensei que após 170 anos eu não sentiria nenhuma emoção, mas a pureza dos sentimentos, o arrependimento genuíno e a tristeza, de partir o coração, foram bastante tocantes.”