terça-feira, 31 de agosto de 2010

Khadafi quer que o Islã seja a religião oficial da Europa

Agencia France Press

O ditador líbio Muamar Khadafi defendeu nesta segunda-feira (30/8) que o islã seja transformado na "religião de toda a Europa" durante um discurso para 500 mulheres em Roma, onde está em visita oficial, informou a mídia italiana.

Depois da palestra, cada jovem recebeu 80 euros e uma cópia do Alcorão.

Kadhafi explicou que "o islã deve se transformar na religião de toda a Europa, e Maomé era o último profeta", segundo uma das participantes, citada pelo jornal Stampa.

"Para nós foi realmente tedioso. Kadhafi não sabia que haviam nos pagado, senão não teria aceitado o encontro", revelou ao Republica uma das mulheres, de 25 anos, que pediu o anonimato.

A agência que recrutou as mulheres pediu que se vestissem de maneira sóbria, e indicou que aquelas que falariam com a imprensa não seriam pagas.

Kadhafi chegou a Roma no domingo.

Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Brasileiro detido no Egito por portar uma Bíblia

Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil (agência noticiosa estatal)

Brasília – Um brasileiro, que trabalha como guia turístico, foi preso hoje (24/08) no Cairo (Egito) acusado de proselitismo religioso – propaganda e convencimento. A prática é considerada crime pelo governo egípcio, cuja maioria da população é muçulmana. Informações preliminares indicam que o brasileiro foi flagrado com uma Bíblia e material religioso cristão.

O Ministério das Relações Exteriores e o Itamaraty acompanham o assunto. Diplomatas, no Egito, tentam o contato com o brasileiro, cuja identidade ainda não é conhecida, para verificar se ele precisa de algum tipo de apoio e se está assistido por um advogado.

De acordo com a assessoria do Ministério das Relações Exteriores, o brasileiro vive há algum tempo no Egito e trabalha como guia turístico. Ele foi detido com duas brasileiras. Mas as mulheres foram liberadas logo depois da prisão.

Saiba Mais: Cristianismo Radical

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Campanha Evangelizadora da AD em Casa Amarela

Campanha Evangelizadora reunida em frente ao templo de Casa Amarela
Fotografia feita entre os anos de 1951/1952

Em 16/07/1947 foi fundada a primeira Campanha Evangelizadora da Assembléia de Deus em Pernambuco, nome dado ao grupo de irmãos que sai a evangelizar de porta em porta nos domingos à tarde. Também conhecida por muitos anos como a Campanha da Mocidade pois seu início foi marcado pela atuação de toda a juventude da igreja. Hoje, todas as faixas etárias participam da Campanha Evangelizadora.

Tudo começou pelo desejo e dedicação de um grupo de jovens impulsionado pelo Espírito Santo de Deus que, insatisfeitos com suas tardes dominicais vazias depois de passarem a manhã na Escola Dominical, pensaram em sair para visitar enfermos e pregar a Palavra de Deus nas casas e ruas circunvizinhas.

Deus falou ao coração da jovem Edite Teotônia e ela compartilhou
o trabalho que Deus lhe havia proposto com outros jovens e todos sentiram o mesmo desejo em seus corações. Levaram o assunto ao então Pastor Presidente José Bezerra que, juntamente com sua esposa, disseram ao grupo: “Este trabalho é de Deus”. Em comum acordo os jovens então pediram ao Pastor José Bezerra que sua esposa, irmã Mafra, ficasse como orientadora do grupo.

E foi numa quinta-feira, dia 16 de julho de 1947, feriado municipal, que eles combinaram um dia inteiro de jejum e oração, das 08:00h as 17:00h.
Neste dia estavam presentes alguns presbíteros e cooperadores. O Pr. José Rosa fez a leitura bíblica em Hebreus 11:24-25 e o Senhor se fez presente de maneira gloriosa!

Durante o trabalho, o Pr. José Bezerra, muito entusiasmado, convocou todo o grupo à frente para receberem a oração da igreja. O grupo era composto pelos seguintes irmãos: Antônio Santiago Ribeiro, Salatiel Rosa, Hermenegildo Cândido, Manuel Batista, Clarice Ribeiro, Maria José, Maria Amaral, Edite Teotônia, Natércia e a irmã Noêmia Carlos. O Pr Jose Bezerra oficializou o trabalho realizando naquele momento a inauguração do 1º grupo de Evangelismo da AD pernambucana, colocando-o sob a direção da irmã Edite Teotônia.

No domingo seguinte saíram todos a evangelizar a localidade de Vasco da Gama e ao visitar a casa da
Sra. Severina Bandeira anunciaram a palavra de Deus. Esta creu e aceitou a Jesus como Salvador juntamente com sua filha Lizete, que na época era uma criança. Estes foram os dois pioneiros frutos deste trabalho de Evangelização.

Hoje a irmã Severina Bandeira dorme no Senhor a irmã
Lizete é a esposa do Pr. José Pereira da Silva, um dos mais conhecidos nomes da AD em Pernambuco.

Muitas vezes ao retornar do campo de evangelização, o grupo dobrava os joelhos na secretaria da igreja aguardando em oração o início do culto noturno, levantando-se por vezes molhados de suor, mas com a alma cheia do poder do Espírito Santo e com muitas promessas e revelações de Deus para suas vidas. Não é por acaso que muitos daqueles jovens foram chamados ao ministério da Palavra e serviram ao Senhor como Pastores, dirigentes de Campanhas e Círculos de Oração.

A Campanha expandiu-se sobremaneira e seus ramos chegavam até a lugares distantes como Camaragibe e Aldeia. Vários pontos de pregação foram fixados, como é o exemplo das congregações em Alto da Saudade, Vila Aritana, Guabiraba, Córrego do Jenipapo - esta erguida primeiramente em palha e capim - e a do Córrego da Areia, cujo trabalho se iniciou com um ponto de pregação embaixo de um pé de caju;

Por fim, quase todas as congregações mais antigas da região são frutos da Campanha Evangelizadora em Casa Amarela. Por sua vez, estas se multiplicaram e seus pontos de pregação também se tornaram outras congregações mais novas como por exemplo: Alto 13 de Maio, Alto das Pedrinhas, Rua Dois de Fevereiro, Alto da Esperança dentre outras.

A Campanha também realizou diversas viagens missionárias e é memorável a que aconteceu em 1950, quando o Pr José Bezerra alugou dois ônibus e enviou a Campanha juntamente com o Coral da Igreja para um grande trabalho em
Caruaru, sendo o trajeto muito penoso e demorado, mas o fervor e a alegria suplantavam qualquer dificuldade que sobreviesse àquele grupo de irmãos, jovens e crianças. Também é lembrada a viagem missionária à Paraíba na mesma década. Uma foto destes eventos me foi mostrada por uma irmã e se puder vou digitalizá-la para postar depois.

Extensão no Presídio - A Campanha Evangelizadora foi além dos horizontes! Foi a primeira a evangelizar os Presídios de Pernambuco, trabalho iniciado em 1978 no Presídio de Itamaracá através da irmã Neves, que já dorme no Senhor, juntamente com as irmãs Maria José, Maria de Lourdes e Edite Barbosa.

Discipulado - Foi também no seio desta Campanha, no início da década de 80, que surgiu o primeiro grupo de Discipuladores da Assembléia de Deus em Recife, idéia de alguns jovens que integravam o Coral Juvenil Amisadai (Rildo, Uziel Braga, Augusto dentre outros) e logo abraçada pela direção da Campanha. Mais tarde foi criado o Discipulado Infantil com jovens desta campanha iniciando trabalhos nas comunidades da Torre, Casa Forte e Poço da Panela.

Hoje esse trabalho está implantado em todas as Congregações da Convenção da AD em Pernambuco,
igreja presidida pelo Pr Ailton José Alves e com a supervisão da Superintendência de Campanhas Evangelizadoras, e todos os domingos à tarde e em outros dias da semana à noite, um verdadeiro exército sai pelas ruas e valados, sobe os altos e morros da cidade, vai aos lugares mais soturnos, adentra hospitais e até cemitérios, estende cartazes e faixas nos cruzamentos e avenidas e de porta em porta leva a Palavra de Deus, orando pelos enfermos, visitando lares, promovendo cultos nas praças e outros logradouros públicos dizendo que Jesus salva, cura, batiza com Espírito Santo e que em breve voltará.

O Senhor deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas novas.
Salmos 68:11

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ateu declara: A África precisa de Deus

Por Matthew Parris
Publicado em The Sunday Times

Antes do Natal, e 45 anos depois, voltei ao país que enquanto criança conhecia como Nyasaland. Hoje é o Malawi e o “Times Christmas Appeal” inclui uma pequena organização de caridade a trabalhar por lá. A Pump Aid ajuda as comunidades rurais a instalar bombas de água simples, permitindo às pessoas da vila manter os seus poços selados e limpos. Eu fui lá para ver este trabalho.

Isto não só inspirou-me como renovou a minha debilitada fé em caridades focadas no desenvolvimento.

Mas ao viajar pelo Malawi outra fé pessoal foi renovada: uma que tenho tentado banir durante toda a minha vida, mas uma observação que eu tenho sido incapaz de evitar desde a minha infância. Esta observação não só confunde as minhas crenças ideológicas, mas também não se ajusta à minha cosmovisão e é um embaraço para a minha crescente fé de que não há Deus.

Hoje, um ateu confirmado, fiquei convencido da enorme contribuição que o evangelismo Cristão traz para África: vincadamente distinto do trabalho das Organizações Não Governamentais (ONG) seculares, projectos governamentais e esforços internacionais de caridade. Estes por si só não fazem o trabalho. A educação e o treino por si só não são suficientes. Em África o Cristianismo muda os corações das pessoas. Traz transformação espiritual. O renascer é real. A mudança é benéfica.

Eu costumava evitar esta verdade aplaudindo – o quanto era possível – o trabalho prático das igrejas missionárias em África. É uma pena, dizia eu, que a salvação faça parte do pacote, mas os Cristãos – negros ou brancos – verdadeiramente curam os enfermos, ensinam as pessoas a ler e escrever. Apenas uma forma severa de secularismo poderia ver um hospital ou uma escola e afirmar que o mundo estaria melhor sem isso.

Eu condescendia de que se a fé era necessária para motivar os missionários, que seja: mas o que conta era a obra e não a fé.

Mas isto não se ajusta aos factos. A fé faz mais do que apenas suportar os missionários; a fé também transformava o rebanho. Este é o efeito que é tão importante e que eu não posso deixar de observar.


Veja o artigo completo (em inglês) aqui.

Replicado em Darwinismo