quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Em 20 anos nao haverá mais cristãos em Belém

Belém
 O número de visitantes que foram celebrar o Natal em Israel voltou a crescer este ano, com um grande número de peregrinos cristãos reunindo-se em praças e igrejas. Mesmo assim, um líder cristão afirma que Belém está cada vez mais fechada. Ele afirma ainda que o próprio Jesus não seria capaz de entrar na cidade, se tentasse visita-la nos dias de hoje.

A Igreja da Natividade, em Belém, onde acredita-se ser o local do nascimento de Jesus Cristo, é liderada pelo padre Ibrahim Shomali. Ele cita o aumento dos assentamentos judaicos entre Jerusalém e Belém como um obstáculo potencialmente intransponível.

“Se os pais de Jesus decidissem vir este ano a Belém, encontrariam uma cidade fechada?, disse Shomali. ”Ele teria de nascer em um posto de controle ou no muro de separação. Maria e José precisariam de permissão especial ou tentarem entrar como turistas. Este é um grande problema para os palestinos em Belém. O que acontecerá quando eles ficarem totalmente isolados do mundo?”, acrescentou.

Entre os assentamentos mais intrusivos está Har Homa, uma enorme comunidade, de quase 20.000 pessoas. Ela foi construída sobre as terras onde acredita-se que os anjos contaram aos pastores sobre o nascimento de Jesus.

Um acordo político impede palestinos da Jerusalém Oriental entrarem em Jerusalém, ou Belém, sem licença de turista israelense. Os líderes da região, incluindo Shomali, temem que os assentamentos possam alterar permanentemente a paisagem geográfica da região.

A evasão dos cristãos, que representam 2% da população israelense, pode diminuir ainda mais esse percentual. ”Quando olho para a lista de membros da minha igreja, muitos dos nomes de famílias históricas da área já se foram”, disse Shomali. ”Em 20 anos, acho que não teremos mais cristãos em Belém “.

Em uma declaração oficial recente, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu exortou os peregrinos e turistas a visitem Israel durante a época do Natal e celebrarem abertamente. “Em uma região onde os cristãos são rotineiramente perseguidos e onde há pouca tolerância para a fé dos outros, o governo de Israel oferece garantias de segurança e liberdade de culto para todos”.

Mas isso não muda o fato de que as celebrações de Natal estão praticamente extintas em outras cidades israelenses. A comunidade cristã hoje é composta principalmente de estrangeiros que emigraram para Israel. Não há números oficiais de convertidos do judaísmo ao cristianismo, pois trocar de religião ainda é proibido em Israel.


Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

União Africana condena atentados contra igrejas na Nigéria

 
A UA (União Africana) condenou nesta segunda-feira os atentados cometidos pelo grupo islâmico Boko Haram contra igrejas cristãs na Nigéria, que causaram a morte de pelo menos 40 pessoas.


A organização terrorista, que atua no norte da Nigéria e luta por um Estado regido pela sharia (lei islâmica), reivindicou no domingo a autoria dos ataques.

"Reafirmamos a total rejeição da UA a qualquer ato de intolerância, extremismo e terrorismo", afirmou a entidade africana, que tem sede na capital da Etiópia, Adis Abeba.

Na cidade de Madalla, em Níger, os serviços de emergência recolheram pelo menos 35 corpos após o ataque contra a Igreja Católica de Santa Teresa. Horas depois, um novo atentado for cometido nas imediações de uma igreja em Jos, em Platau. Um policial morreu quando tentou conter quatro homens armados.


Em Damaturu, um terrorista realizou um ataque suicida com um carro-bomba contra uma instalação militar. Três soldados morreram.

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, condenou os ataques por meio de um comunicado divulgado na noite de domingo. O líder afirmou que o assassinato de inocentes no dia em que milhões de pessoas comemoram o nascimento de Jesus Cristo é um ato impiedoso que merece a rejeição de todos os nigerianos que defendem a paz.


"Estes atos de violência contra pessoas inocentes são um ataque injustificado a nossa liberdade e segurança coletiva", disse o presidente.

A onda de atentados desse final de ano supera o ataque realizado pelo Boko Haram em agosto contra a sede da Onu em Abuja, quando morreram 24 pessoas.

Fonte: Folha On Line
Com informações da Agência EFE em Adis Abeba
Imagens: Internet
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Irã: produtos natalinos à venda mas nada de pregação

Em rua de Teerã, vendem-se papais noéis e árvores de Natal a muçulmanos

Na República Islâmica do Irã, o Natal cristão é praticamente invisível. Não há decoração em locais públicos, nem feriado, nem rostos de Papai Noel em produtos de supermercado. TVs e jornais ignoram a data.
Mulher passa por árvores de Natal em rua de Teerã; artigos natalinos são vendidos a muçulmanos
Maryam Rahmanian/Folhapress

Mas uma rua de lojas no centro de Teerã foge à regra e vibra num clima natalino sem complexos.
Dos dois lados da rua Mirzaye Shirazi há fileiras de vitrines abarrotadas de produtos de Natal, como em qualquer cidade do Ocidente. 

São lojinhas que vendem desde cartões em inglês ("Merry Christmas") até árvores de Natal -de plástico- com dezenas de opções de enfeites. Há papais noéis de todos os tamanhos e preços.
Algumas exibem inclusive bibelôs de porcelana representando Jesus Cristo na cruz.

Dentro das apertadas lojas, vendedores parecem sobrecarregados com tanta gente para atender. 

A clientela é formada essencialmente por muçulmanos, apesar de o Irã ter uma população cristã --300 mil pessoas, a maioria armênios, num país de 78 milhões.

A Folha viu gente de todos os tipos circulando pelas lojas, inclusive mulheres cobertas com o chador integral, véu preto usado nos meios xiitas mais conservadores, que deixa apenas o rosto à mostra. 

"Natal tem a ver com alegria, e a alegria pode estar em qualquer religião", diz a marqueteira Zohreh K., 29, muçulmana, enquanto olha árvores de Natal numa vitrine.

"O Natal hoje é universal", afirma o também muçulmano Nasrin H., 37, acompanhando a filha de quatro anos de loja em loja.

Na fila do caixa de uma das lojas, o empresário Vahid J., 50, carrega um Papai Noel e enfeites para árvore. "Minha filha de cinco anos pediu", justifica. 
ENFEITE CHINÊS - As lojas são todas parecidas, em aparência e conteúdo. Os donos dizem que a mercadoria é importada da China e que, fora do Natal, vendem bichos de pelúcia e enfeites para casa.
Segundo os empresários, os negócios vão bem, mas as vendas são inferiores às de anos anteriores, reflexo da crise econômica e das sanções financeiras impostas ao Irã por causa de seu controverso programa nuclear.

Apesar do clima descontraído na rua, falar de Natal pode gerar desconforto.
Cerca de metade das pessoas abordadas na rua pela Folha se recusou a conversar, temendo se expressar publicamente sobre um tema escorregadio.

Apesar do resmungo de alguns policiais, relatado por vendedores, a lei não proíbe a venda de artigos de Natal, nem bane cultos cristãos.
Mas quem propaga crenças não islâmicas está sujeito à prisão. ONGs dizem que há dezenas de missionários evangélicos em prisões do Irã. E todo iraniano muçulmano que trocar sua fé por outra pode ser condenado à pena de morte. 


SAMY ADGHIRNI - DE TEERÃ 23/12/2011 - 08h33
Folha On Line

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Religião Jedi (Star Wars) cresce no mundo


A "Ordem de Jedi", organização fictícia da saga cinematográfica "Star Wars", foi escolhida como religião por mais de 15 mil pessoas na República Tcheca, como mostra censo realizado em 2011 no país. De acordo com o site CzechPosition, a maioria dos fanáticos está na capital, Praga.

Ainda que o catolicismo seja a religião que prevalece na República Tcheca, o site oficial do censo afirmou que um "número considerável de pessoas aderiu aos valores morais dos Cavaleiros de Jedi".

Um porta-voz da empresa que realizou a pesquisa disse que a opção foi incluída nas entrevistas depois de uma série de discussões sobre a seriedade da escolha. "Mas não cabe aos estatísticos dizer o que é e o que não é religião", justificou.

Em 2001, milhares de canadenses também responderam "Ordem de Jedi" como religião e, no mesmo ano, 53 mil neozelandeses fizeram a mesma opção.

Fonte: Notícias BOL/UOL  Entretenimento


O mundo, quer dizer, a Grã-Bretanha, tem uma nova religião: o jedi, criada nos filmes de ‘Guerra nas Estrelas’. Mais de 390 mil pessoas escreveram “jedi” no quesito religião do formulário do recenseamento 2001. É mais do que as que declararam-se judias, budistas ou sikhs, informou na quinta-feira passada o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido, uma espécie de IBGE.

Uma porta voz do Escritório de Estatísticas disse: “Os devotos de ‘Guerra nas Estrelas’ declararam sua religião como sendo ‘jedi’ devido à idéia equivocada de que, se dez mil pessoas o fizessem, ela seria reconhecida como religião oficial.”

A pergunta sobre religião no formulário do recenseamento oferecia várias opções que podiam ser marcadas, abrangendo as principais religiões encontradas no Reino Unido, e um espaço em branco para “qualquer outra religião”.

Nos filmes da série ‘Guerra nas Estrelas’, criados e dirigidos por George Lucas, os cavaleiros Jedi (foto), que funcionam como uma espécie de samurai, formam uma ordem nobre de protetores unidos em sua crença em um poder universal conhecido como a Força.

No Brasil, parece que a “religião jedi”, aos poucos, vai começando a ganhar força. No site Jedimania, milhares de fãs brasileiros de ‘Guerra nas Estrelas’ trocam idéias sobre os filmes e vivem seus personagens e idéias diariamente.

Em São Paulo, anualmente ocorre um encontro entre os “jedis”, fãs obcecados que se vestem como os personagens dos filmes e se reúnem para trocar idéias e comentar cada cena.

Fonte: JT – Estadão / EVOL

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Índia: 330 milhões de deuses


Recebi esta carta via e-mail e compartilho para que oremos por missões e missionários, em especial, na Índia, onde vivem 1.200.000.000 pessoas, a maioria seguindo o hinduísmo (80% da população) e adorando cerca de 330 milhões de deuses. Os cristãos somam 2,3% da população, incluindo todas as denominções e vertentes, sendo a metade de católicos romanos.

Amados amigos de ministério:
Acabo de voltar da última viagem de 2011 a Índia. Como sempre, Deus tem se manifestado poderosamente a nosso favor. A obra continua crescendo e todas as igrejas ganham novos membros.
Na cultura Hindu o povo está fortemente influenciado por homens religiosos aos  quais são chamados de “homens deuses”, e eles alegam  que deuses do hinduísmo encarnam neles.
Esses homens, (hindus religiosos), falam para o povo das aldeias  onde levamos o Evangelho, que quando as pessoas se convertem a Cristo, isto se torna uma maldição que causa todo o tipo de problema nas comunidades.
É um costume das pessoas das aldeias que visitamos, culpar ou responsabilizar os novos convertidos e a Igreja por qualquer problema que ocorra nas comunidades, se há enfermidades, se há um incêndio, se perdem a colheita, se uma criança morre, qualquer desgraça que ocorra, a Igreja e os hindus convertidos são culpados por isso.
Durante nossa última visita no final de novembro, fui pregar em uma igreja que havíamos fundado há várias semanas atrás , e enquanto pregava, o esposo de uma mulher que estava no culto, se aproximou dela e lhe deu vários tapas, a agarrou pelos cabelos e lhe tirou do culto e fez o mesmo com sua mãe e filhos…
Falo sobre isso para que tenham uma idéia sobre as pressões e aflições que estas pessoas sofrem quando se convertem ao Evangelho na Índia .Ser cristão na Índia se torna um alto risco a segurança pessoal do convertido.
As autoridades fazem vistas grossas quando os extremistas atacam os cristãos e os atacam com paus e pedras. Quando sobrevivem, são levados presos, e os atacantes ficam impunes, mesmo quando há morte das vítimas.
O que falo, está registrado em vídeo que estão em nosso poder, estes  demonstram os ataques viciosos e cruéis aos quais estão sujeitos os cristãos na Índia.

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Governo do Irã declara guerra aos cristãos


As autoridades iranianas estão confiscando milhares de Bíblias, destruindo igrejas e fechando sites como parte de uma ofensiva total contra o cristianismo.
Segundo a agência cristã iraniana Mohabat News, um assessor do comitê de assuntos sociais do Parlamento do Irã confirmou que nos últimos meses foram confiscadas mais de 6.500 Bíblias, especialmente nas cidades de Zanjan e Abhar, Estado de Zanjan.
A agência oficial de notícias Mehr, a ação se justifica por que “os missionários cristãos têm feito uma campanha milionária, com publicidade enganosa para que a opinião pública e a juventude (do Irã) se afaste dos ensinamentos do Islã“ .
O aiatolá Hadi Jahangosha também expressou sua preocupação com a ” expansão do cristianismo entre os jovens”, culpando a disponibilidade de literatura, programas cristãos de televisão por satélite e meios eletrônicos. “É responsabilidade de todos os cidadãos do Irã que façam algo sobre isso e cumpram seu papel na difusão do Islã puro, lutando contra as culturas falsas e distorcidas do Ocidente”.
O confisco das Bíblias revela uma crescente pressão sobre as igrejas cristãs, como ocorreu recentemente na cidade de Kerman, onde as autoridades locais destruíram uma das principais igrejas da cidade. Existe a preocupação de que os prédios das igrejas cristãs em outras cidades também possam ser atacados e destruídos em breve.
Os lideres das igrejas cristãs iranianas denunciam que o governo de Mahmoud Ahmadinejad está preocupado pelos relatos que muitos muçulmanos estão se convertendo ao cristianismo nos últimos anos. Estima-se que o país já tem pelo menos 100.000 cristãos, em comparação com aproximadamente 500 cristãos conhecidos em 1979, segundo estimativas dos próprios representantes dos grupos cristãos.
A recente prisão do pastor Yousef Nadarkhani chamou atenção do mundo todo para a falta de liberdade religiosa no Irã e a perseguição aos pastores locais. O caso de Yousef ficou conhecido e, depois de múltiplos apelos, ele foi livre da pena de morte. Contudo, outros líderes têm sido presos e executados sem que o assunto seja muito divulgado para evitar reações internacionais parecidas.
O regime do Irã também iniciou uma ofensiva aos sites em língua persa que falam sobre a fé cristã. Entre os sites mais afetados pelos ataques está a agência Mohabat News , que serve aos cristãos de fala persa do Irã e de países vizinhos. O ataques sobrecarregaram os servidores, durante três dias, tirando do ar vários sites. Esse tipo de ataque cibernético não é novidade, mas tem se tornado mais comuns recentemente.
Nada é feito em segredo. O Ministério da Segurança do Irã se vangloria em ter eliminado uma rede de Internet que, segundo as autoridades, “fazia propaganda antirreligiosa no ciberespaço”, referindo-se concretamente a sites cristãos. O Ministério informou ainda que foram detidas várias pessoas por sua suposta implicação nesta rede subterrânea; e que o governo estabeleceu um comitê especial para regular o acesso à Internet e monitorar aos usuários.

Fonte: http://www.overbo.com.br