quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Guardadores de bagagens

Em I Samuel, capítulo 30, versos 1 a 25, temos uma lição especial. Aprendemos que todos podem contribuir para vitória, mesmo que o trabalho que fazem não pareça importante nem seja divulgado.

Diz o texto sagrado que duzentos homens da tropa de Davi não puderam continuar uma perseguição aos amalequitas por estarem exaustos demais (verso 10, NVI). Ficaram antes do ribeiro com as bagagens dos demais soldados. Com quatrocentos homens restantes Davi venceu a batalha, libertou cativos, recuperou o que foi saqueado e trouxe muitos despojos.

Alguns soldados de baixa índole sentiram-se ofendidos com a idéia de que os guardadores de bagagens pudessem ser participantes do prêmio pela vitória. Davi, com extrema sabedoria diz "quem ficou atrás com a bagagem deve receber o mesmo que aquele que lutou na batalha (verso 24, TLH)"  e a partir de então isso virou decreto (veja também Números 31:26-27).

Na tarefa missionária nem todos podemos ir ao front pelos mais variados motivos, todavia, como parte do mesmo exército podemos fazer alguma coisa: cuidar das bagagens de quem está na luta.

O Espírito Santo vocaciona, revela e envia através da igreja missionários para o mundo todo e muitos destes deixam para trás uma vida confortável e segura para se exporem a riscos de todo o tipo em nome do Evangelho. A igreja que aqui fica guarda suas bagagens contribuindo para o sustento de missões e missionários, orando incessantemente por suas vidas e por seu trabalho para que nunca desvaneçam mesmo quando o resultado não é visto imediatamente, apoiando com palavras, cartas, emails, fotos e vídeos que transmitam a certeza de que o missionário não está só mas que toda a igreja o acompanha. Por vezes o enviado precisa tanto ouvir uma só palavra de ânimo e coragem. É sua bagagem emocional que está pesada e como guardadores, cada um de nós pode ser canal de Deus para levantar e esforçar o servo que luta.

O mais interessante é que o galardão do missionário que vai é exatamente igual ao missionário que guarda a bagagem. Note bem, do MISSIONÁRIO que fica guardando a bagagem e há diversas formas de ser missionário: o que é enviado e vai, o que ora, o que contribui, o que fomenta missões, o que apóia direta e constantemente etc.

Pense nisto e se aliste nesse exército. Pode ser que seu trabalho não esteja estampado nos jornais nem apareça nos boletins de sua igreja, mas diante do General Jesus, sua contribuição vigilante, fiel, constante, terá uma recompensa.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Semeador e o Ceifeiro

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Semeei a semente, sim, na primavera
Reguei-a com lágrimas, choro e dor
Mas outro, talvez, ceifará o meu trigo
Com gozo trazendo ao Senhor

Vez, após vezes a minha alma sente
Angústia e o choro do semeador!
Mas o que semeia, tanto como o que ceifa
Terão recompensa das mãos do Senhor!

O ceifeiro recolhe com gozo os frutos
Nem sempre  sabendo a dor que custou
Para quem trabalhou tanto no sol ou chuva
E com paciência, a semente plantou!
 


Intérprete: Ozéias de Paula
Álbum: Cem Ovelhas (1973)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Irã - Pastor acusado de apostasia é sentenciado à morte


O pastor cristão Yousef Nadarkhani foi acusado de apostasia, o que implica na sentença de morte no Irã.

Autoridades dizem que ele seria executado no domingo, dia 24 de Outubro. Sua esposa foi sentenciada a
prisão perpétua.

Youcef liderava uma das maiores comunidades protestantes iranianas e foi marcado por converter muçulmanos a Cristo.

Ele foi preso no começo do mês após a negar a decisão de autoridades locais que o forçava a ler a Alcorão a crianças cristãs.

No domingo, cristãos e ativistas dos Direitos Humanos ainda apelavam pela liberdade do casal.

Tradução: Carla Priscilla Silva

FONTE: Notícias Cristãs com informações do Portas Abertas via CBN.News

Veja lista de prisioneiros cristãos (em inglês) AQUI
Ore pela vida e pelas famílias dos missionários no mundo inteiro, especialmente nos países  intolerantes ao Evangelho.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Afeganistão: a cultura do abuso sexual

Foto BBC
As mulheres no Afeganistão são proibidas de dançar em público, mas garotos são obrigados a dançar vestidos de mulher, e muitas vezes sofrem abuso sexual.

Em uma festa de casamento em um vilarejo remoto no norte do país, após a meia-noite, não há sinais dos noivos, nem de mulheres, apenas homens. Alguns deles estão armados, alguns tomam drogas.


A atenção de quase todos está sobre um garoto de 15 anos, que dança para o grupo em um vestido longo e brilhante, com sua face coberta por um véu vermelho.

Ele usa seios postiços e sinos presos aos calcanhares. Um dos homens oferece a ele algumas notas de dólar americano, que ele pega com os dentes. Esta é uma tradição antiga, chamada bachabaze, que significa literalmente "brincando com garotos".

O mais perturbador é o que acontece após as festas. Com frequência, os meninos são levados a hotéis e sofrem abusos sexuais. Os homens responsáveis pela prática são comumente ricos e poderosos.

Alguns deles mantêm vários bachas (meninos) e os usam como um símbolo de status, como uma demonstração de sua riqueza.

Os meninos, alguns deles ainda pré-adolescentes, são normalmente órfãos de famílias muito pobres.

FOME
A reportagem da BBC passou vários meses tentando encontrar um garoto que se dispusesse a falar sobre sua experiência. Omid (nome fictício) tem 15 anos. Seu pai morreu trabalhando no campo, ao pisar sobre uma mina.

Como filho mais velho, ele é responsável por cuidar de sua mãe, que mendiga pelas ruas, e de dois irmãos mais jovens. "Comecei a dançar em festas de casamento quando eu tinha 10 anos, quando meu pai morreu", ele conta.

"Estávamos passando fome, então não tive escolha. Às vezes temos que dormir de estômago vazio. Quando eu danço em festas, ganho uns US$ 2 ou um pouco de arroz", diz.

Questionado sobre o que acontece quando as pessoas o levam aos hotéis, ele baixa a cabeça e faz uma longa pausa antes de responder.

Omid diz que recebe cerca de US$ 2 pela noite, e que às vezes sofre abusos sexuais de vários homens.

Ele diz que não pode recorrer à polícia por ajuda. "Eles são homens poderosos e ricos. A polícia não pode fazer nada contra eles", diz.

A mãe de Omir tem pouco mais de 30 anos, mas seu cabelo é branco e seu rosto enrugado. Ela parece ter pelo menos 50. Ela conta que tem apenas um quilo de arroz e algumas cebolas para o jantar, e que não tem mais óleo para cozinhar.

Ela sabe que seu filho dança em festas, mas ela está mais preocupada sobre o que eles vão comer no dia seguinte. O fato de que seu filho está vulnerável aos abusos está longe de sua mente.

GOVERNO AUSENTE
Poucas foram as tentativas das autoridades locais de combater a tradição do bachabaze. Muhammad Ibrahim, chefe-adjunto da polícia na província de Jowzjan, nega que a prática continue.

"Não tivemos nenhum caso de bachabaze nos últimos quatro ou cinco anos. Isso não existe mais aqui", garante. "Se encontrarmos algum homem fazendo isso aqui, vamos puni-lo", afirma.

Mas de acordo com Abdulkhabir Uchqun, um deputado do norte do Afeganistão, a tradição não apenas se mantém, como também está em crescimento. "Infelizmente isso está aumentando em quase todas as regiões do Afeganistão. Eu pedi a autoridades locais que atuassem para interromper essa prática, mas eles não fazem nada", diz. "Nossas autoridades estão muito envergonhadas para admitir até mesmo que isso exista", afirma.

O Islã também não tolera a prática, segundo o Grande Mulá do santuário de Ali em Mazar-e Sharif, o lugar mais sagrado do Afeganistão. "O bachabaze não é aceitável no Islã. Realmente, é abuso infantil. Isso está acontecendo porque nosso sistema de Justiça não funciona", afirma.

"O país tem estado sem lei por muitos anos, e os órgãos responsáveis e as pessoas não conseguem proteger as crianças", diz.
Os garotos dançarinos são recrutados ainda bem jovens por homens que passeiam pelas ruas procurando garotos afeminados entre grupos pobres e vulneráveis. Eles normalmente oferecem dinheiro e comida a eles.

DIREITOS HUMANOS
A Comissão Independente de Direitos Humanos, em Cabul, é uma das poucas organizações que tentou combater a prática do bachabaze. O diretor da organização, Musa Mahmudi, diz que ela é comum em várias partes do Afeganistão, mas diz que nunca houve estudos para determinar quantas crianças sofrem abusos em todo o país.

Ele aponta para a rua em frente ao seu escritório para mostrar como é difícil proteger as crianças no país. As ruas do Afeganistão estão cheias de crianças que trabalham. Elas engraxam sapatos, mendigam, juntam garrafas plásticas para vender. Elas se dispõem a fazer qualquer trabalho para ganhar algum dinheiro, diz Mahmudi.

Todos os afegãos com os quais a reportagem da BBC falou sabiam sobre o bachabaze. Muitos afirmavam que ele só existe em áreas remotas. Mas a reportagem acompanhou uma festa noturna em uma área antiga de Cabul, a menos de 500 metros do palácio de governo. Lá, Zabi (nome fictício), um homem de 40 anos, se disse orgulhoso de ter três garotos dançarinos.

"Meu bacha mais novo tem 15 anos, e o mais velho tem 18. Não foi fácil encontrá-los. Mas se você fizer um esforço, pode encontrá-los", ele diz.

Zabi diz que tem um bom emprego e que dá dinheiro a eles. "Nós temos um círculo de amigos próximos que também têm bachas. Às vezes nos encontramos e colocamos roupas de mulher e sinos para dança nos nossos bachas e eles dançam para nós por duas ou três horas. Isso é tudo", afirma.

Ele diz que nunca dormiu com um dos garotos, mas admite que os abraça e beija. Mesmo ao ser questionado se isso também não é errado, ele diz: "Algumas pessoas gostam de briga de cachorros, outros de briga de galos. Todos têm seu hobby. O meu é bachabaze".

Quando a festa termina, às 2h da manhã, um adolescente ainda está dançando e oferecendo drogas aos homens à sua volta. Zabi não é especialmente rico ou poderoso, mas ainda assim tem três bachas. Há muitas pessoas que apoiam essa tradição em todo o Afeganistão, e muitas delas são influentes.

O governo afegão não é capaz --e muitos dizem que também não tem interesse-- de combater o problema. O governo está enfrentando um movimento de insurgentes, com a permanência de tropas estrangeiras no país. O sistema judicial é fraco e a pobreza é generalizada. Milhares de crianças estão nas ruas tentando ganhar dinheiro. O bachabaze não é prioridade.

Publicado na edição On Line da Folha de São Paulo, 09/09/2010.
Foto: Care2

Oremos por essa nação tão atribulada. Atualmente, o Afeganistão é um dos países menos alcançados do mundo pelo Evangelho. Existem 48 mil mesquitas e nem um único prédio de igreja, nem mesmo uma comunhão de crentes. Pouco esforço tem sido divulgado no sentido de ajudar esse pobre país.

Saiba mais:
O Chamado e o Ide

Evangeliza Brasil (AMME)

Portas Abertas

Esperança e Fé (Marconi Pimenta)
Care2 (em inglês) - Documentário sobre os Bacha Bazi

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Khadafi quer que o Islã seja a religião oficial da Europa

Agencia France Press

O ditador líbio Muamar Khadafi defendeu nesta segunda-feira (30/8) que o islã seja transformado na "religião de toda a Europa" durante um discurso para 500 mulheres em Roma, onde está em visita oficial, informou a mídia italiana.

Depois da palestra, cada jovem recebeu 80 euros e uma cópia do Alcorão.

Kadhafi explicou que "o islã deve se transformar na religião de toda a Europa, e Maomé era o último profeta", segundo uma das participantes, citada pelo jornal Stampa.

"Para nós foi realmente tedioso. Kadhafi não sabia que haviam nos pagado, senão não teria aceitado o encontro", revelou ao Republica uma das mulheres, de 25 anos, que pediu o anonimato.

A agência que recrutou as mulheres pediu que se vestissem de maneira sóbria, e indicou que aquelas que falariam com a imprensa não seriam pagas.

Kadhafi chegou a Roma no domingo.

Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Brasileiro detido no Egito por portar uma Bíblia

Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil (agência noticiosa estatal)

Brasília – Um brasileiro, que trabalha como guia turístico, foi preso hoje (24/08) no Cairo (Egito) acusado de proselitismo religioso – propaganda e convencimento. A prática é considerada crime pelo governo egípcio, cuja maioria da população é muçulmana. Informações preliminares indicam que o brasileiro foi flagrado com uma Bíblia e material religioso cristão.

O Ministério das Relações Exteriores e o Itamaraty acompanham o assunto. Diplomatas, no Egito, tentam o contato com o brasileiro, cuja identidade ainda não é conhecida, para verificar se ele precisa de algum tipo de apoio e se está assistido por um advogado.

De acordo com a assessoria do Ministério das Relações Exteriores, o brasileiro vive há algum tempo no Egito e trabalha como guia turístico. Ele foi detido com duas brasileiras. Mas as mulheres foram liberadas logo depois da prisão.

Saiba Mais: Cristianismo Radical

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Campanha Evangelizadora da AD em Casa Amarela

Campanha Evangelizadora reunida em frente ao templo de Casa Amarela
Fotografia feita entre os anos de 1951/1952

Em 16/07/1947 foi fundada a primeira Campanha Evangelizadora da Assembléia de Deus em Pernambuco, nome dado ao grupo de irmãos que sai a evangelizar de porta em porta nos domingos à tarde. Também conhecida por muitos anos como a Campanha da Mocidade pois seu início foi marcado pela atuação de toda a juventude da igreja. Hoje, todas as faixas etárias participam da Campanha Evangelizadora.

Tudo começou pelo desejo e dedicação de um grupo de jovens impulsionado pelo Espírito Santo de Deus que, insatisfeitos com suas tardes dominicais vazias depois de passarem a manhã na Escola Dominical, pensaram em sair para visitar enfermos e pregar a Palavra de Deus nas casas e ruas circunvizinhas.

Deus falou ao coração da jovem Edite Teotônia e ela compartilhou
o trabalho que Deus lhe havia proposto com outros jovens e todos sentiram o mesmo desejo em seus corações. Levaram o assunto ao então Pastor Presidente José Bezerra que, juntamente com sua esposa, disseram ao grupo: “Este trabalho é de Deus”. Em comum acordo os jovens então pediram ao Pastor José Bezerra que sua esposa, irmã Mafra, ficasse como orientadora do grupo.

E foi numa quinta-feira, dia 16 de julho de 1947, feriado municipal, que eles combinaram um dia inteiro de jejum e oração, das 08:00h as 17:00h.
Neste dia estavam presentes alguns presbíteros e cooperadores. O Pr. José Rosa fez a leitura bíblica em Hebreus 11:24-25 e o Senhor se fez presente de maneira gloriosa!

Durante o trabalho, o Pr. José Bezerra, muito entusiasmado, convocou todo o grupo à frente para receberem a oração da igreja. O grupo era composto pelos seguintes irmãos: Antônio Santiago Ribeiro, Salatiel Rosa, Hermenegildo Cândido, Manuel Batista, Clarice Ribeiro, Maria José, Maria Amaral, Edite Teotônia, Natércia e a irmã Noêmia Carlos. O Pr Jose Bezerra oficializou o trabalho realizando naquele momento a inauguração do 1º grupo de Evangelismo da AD pernambucana, colocando-o sob a direção da irmã Edite Teotônia.

No domingo seguinte saíram todos a evangelizar a localidade de Vasco da Gama e ao visitar a casa da
Sra. Severina Bandeira anunciaram a palavra de Deus. Esta creu e aceitou a Jesus como Salvador juntamente com sua filha Lizete, que na época era uma criança. Estes foram os dois pioneiros frutos deste trabalho de Evangelização.

Hoje a irmã Severina Bandeira dorme no Senhor a irmã
Lizete é a esposa do Pr. José Pereira da Silva, um dos mais conhecidos nomes da AD em Pernambuco.

Muitas vezes ao retornar do campo de evangelização, o grupo dobrava os joelhos na secretaria da igreja aguardando em oração o início do culto noturno, levantando-se por vezes molhados de suor, mas com a alma cheia do poder do Espírito Santo e com muitas promessas e revelações de Deus para suas vidas. Não é por acaso que muitos daqueles jovens foram chamados ao ministério da Palavra e serviram ao Senhor como Pastores, dirigentes de Campanhas e Círculos de Oração.

A Campanha expandiu-se sobremaneira e seus ramos chegavam até a lugares distantes como Camaragibe e Aldeia. Vários pontos de pregação foram fixados, como é o exemplo das congregações em Alto da Saudade, Vila Aritana, Guabiraba, Córrego do Jenipapo - esta erguida primeiramente em palha e capim - e a do Córrego da Areia, cujo trabalho se iniciou com um ponto de pregação embaixo de um pé de caju;

Por fim, quase todas as congregações mais antigas da região são frutos da Campanha Evangelizadora em Casa Amarela. Por sua vez, estas se multiplicaram e seus pontos de pregação também se tornaram outras congregações mais novas como por exemplo: Alto 13 de Maio, Alto das Pedrinhas, Rua Dois de Fevereiro, Alto da Esperança dentre outras.

A Campanha também realizou diversas viagens missionárias e é memorável a que aconteceu em 1950, quando o Pr José Bezerra alugou dois ônibus e enviou a Campanha juntamente com o Coral da Igreja para um grande trabalho em
Caruaru, sendo o trajeto muito penoso e demorado, mas o fervor e a alegria suplantavam qualquer dificuldade que sobreviesse àquele grupo de irmãos, jovens e crianças. Também é lembrada a viagem missionária à Paraíba na mesma década. Uma foto destes eventos me foi mostrada por uma irmã e se puder vou digitalizá-la para postar depois.

Extensão no Presídio - A Campanha Evangelizadora foi além dos horizontes! Foi a primeira a evangelizar os Presídios de Pernambuco, trabalho iniciado em 1978 no Presídio de Itamaracá através da irmã Neves, que já dorme no Senhor, juntamente com as irmãs Maria José, Maria de Lourdes e Edite Barbosa.

Discipulado - Foi também no seio desta Campanha, no início da década de 80, que surgiu o primeiro grupo de Discipuladores da Assembléia de Deus em Recife, idéia de alguns jovens que integravam o Coral Juvenil Amisadai (Rildo, Uziel Braga, Augusto dentre outros) e logo abraçada pela direção da Campanha. Mais tarde foi criado o Discipulado Infantil com jovens desta campanha iniciando trabalhos nas comunidades da Torre, Casa Forte e Poço da Panela.

Hoje esse trabalho está implantado em todas as Congregações da Convenção da AD em Pernambuco,
igreja presidida pelo Pr Ailton José Alves e com a supervisão da Superintendência de Campanhas Evangelizadoras, e todos os domingos à tarde e em outros dias da semana à noite, um verdadeiro exército sai pelas ruas e valados, sobe os altos e morros da cidade, vai aos lugares mais soturnos, adentra hospitais e até cemitérios, estende cartazes e faixas nos cruzamentos e avenidas e de porta em porta leva a Palavra de Deus, orando pelos enfermos, visitando lares, promovendo cultos nas praças e outros logradouros públicos dizendo que Jesus salva, cura, batiza com Espírito Santo e que em breve voltará.

O Senhor deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas novas.
Salmos 68:11

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ateu declara: A África precisa de Deus

Por Matthew Parris
Publicado em The Sunday Times

Antes do Natal, e 45 anos depois, voltei ao país que enquanto criança conhecia como Nyasaland. Hoje é o Malawi e o “Times Christmas Appeal” inclui uma pequena organização de caridade a trabalhar por lá. A Pump Aid ajuda as comunidades rurais a instalar bombas de água simples, permitindo às pessoas da vila manter os seus poços selados e limpos. Eu fui lá para ver este trabalho.

Isto não só inspirou-me como renovou a minha debilitada fé em caridades focadas no desenvolvimento.

Mas ao viajar pelo Malawi outra fé pessoal foi renovada: uma que tenho tentado banir durante toda a minha vida, mas uma observação que eu tenho sido incapaz de evitar desde a minha infância. Esta observação não só confunde as minhas crenças ideológicas, mas também não se ajusta à minha cosmovisão e é um embaraço para a minha crescente fé de que não há Deus.

Hoje, um ateu confirmado, fiquei convencido da enorme contribuição que o evangelismo Cristão traz para África: vincadamente distinto do trabalho das Organizações Não Governamentais (ONG) seculares, projectos governamentais e esforços internacionais de caridade. Estes por si só não fazem o trabalho. A educação e o treino por si só não são suficientes. Em África o Cristianismo muda os corações das pessoas. Traz transformação espiritual. O renascer é real. A mudança é benéfica.

Eu costumava evitar esta verdade aplaudindo – o quanto era possível – o trabalho prático das igrejas missionárias em África. É uma pena, dizia eu, que a salvação faça parte do pacote, mas os Cristãos – negros ou brancos – verdadeiramente curam os enfermos, ensinam as pessoas a ler e escrever. Apenas uma forma severa de secularismo poderia ver um hospital ou uma escola e afirmar que o mundo estaria melhor sem isso.

Eu condescendia de que se a fé era necessária para motivar os missionários, que seja: mas o que conta era a obra e não a fé.

Mas isto não se ajusta aos factos. A fé faz mais do que apenas suportar os missionários; a fé também transformava o rebanho. Este é o efeito que é tão importante e que eu não posso deixar de observar.


Veja o artigo completo (em inglês) aqui.

Replicado em Darwinismo

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Índia - professor cristão tem braço decepado por extremistas


Um grupo de criminosos desconhecidos deceparam a mão e o braço direito de um professor universitário, acusado de difamar o profeta Maomé. O fato ocorreu neste fim de semana em Muvattupuzha, distrito de Ernakulam. Sajan K. George, presidente da organização Global Council of Indian Christians condena esse ato bárbaro e relembra que a sharia não é a lei da Índia. De acordo com a polícia, o professor T. J. Joseph (foto) estava voltando com sua família do culto de domingo quando um grupo em uma van o fechou, quando já estava perto de sua casa. Após forçar Joseph a sair do carro, eles o atacaram com facas e espadas, e então deceparam a mão e o braço direito do cristão.

O professor foi levado imediatamente ao hospital em Muvattupuzha, e então foi transferido para outro local, especializado em cirurgias de reconstituição, onde os médicos tentaram implantar a mão de Joseph. O professor também sofreu ferimentos graves em seu corpo, e precisa de cirurgia Plástica. Joseph, professor da Universidade Newman, estava em liberdade condicional. Em março, ele preparou uma prova para seus alunos que, de acordo com os muçulmanos, continha perguntas ofensivas a Maomé.

Devido a uma série de protestos de grupos muçulmanos, ele foi suspenso da escola. Mais tarde, Joseph se desculpou publicamente por seu “erro inconsciente”. A mãe do cristãos conta que seu filho continuou a receber ameaças. Enquanto isso, a polícia encontrou a van dos criminosos, vazia, e o “número de registro do veículo é falso”. Um dos presos é ativista da Frente Popular da Índia, um grupo de direita antes chamado de Frente de Desenvolvimento Nacional, muito forte em Kerala.

A irmã de Joseph, Mary Stella, afirma que os “criminosos destruíram a janela do carro e pularam em seu irmão para matá-lo”, ela conta. “Minha pobre mãe, que estava no carro conosco, testemunhou o crime”. O ministro da educação, M. A. Baby, condenou o acidente, expressando seu desagrado pois uma simples pergunta de prova foi transformada em um conflito religioso. Sajan K. George quer que a justiça seja feita o mais rápido possível, e espera que “a queixa não desapareça dos registros da polícia por causa de ameaças de muçulmanos em Kerala”.

Fontes: Portas Abertas, Cath News Índia, Artur Eduardo

A Índia faz parte de minha lista de países pelso quais intercedo a Deus. Eu vejo mais de um bilhão de ovelhas perdidas, sem pastor, caminhando apressadamente para o inferno. Apesar do esforço de muitas igrejas, ainda é pequenino o número dos que anunciam a Boa Nova naquele país tão carente.

Como fiz em outras postagens sobre este país, mais uma vez conclamo os amigos leitores deste blog e amantes de Missões a orar para que o Senhor envie mais ceifeiros para aquele grande campo.