terça-feira, 23 de março de 2010

VI Forum de Missões do Nordeste

VI Fórum de Missões do Nordeste


Data: de 31 de março a 03 de abril
Local: auditório do “Praia Mar Hotel”
Tema: “O desafio de implantar e fortalecer igrejas em áreas sub-evangelizadas”.

Receberemos pastores e secretários executivos de missões de todo nordeste.

TEMAS DAS PALESTRAS E OS PALESTRANTES:

- Pesquisa de campo: sua importância e como fazê-la (EV. IVANILDO BARROS – NATAL)
- Panorama dos desafios da evangelização no nordeste (LEANDRO MISSIONÁRIO – SEPAL)
- Fortalecendo igrejas e consolidando trabalhos (PR. FRANCISCO PAIXÃO – FORTALEZA)
- Missões em áreas indígenas (MIS. KELEM GASPAR – BELÉM)
- Estratégias para evangelizar e implantar igrejas no sertão nordestino (PR. FRANCISCO MIRANDA – AÇÚ)

INSCRIÇÕES pela manhã no DEPEM até o dia 12 / 03. As vagas são limitadas!

INFORMAÇÕES: 84 3311.4626; 9104.1608
http://www.adnatal.org.br/forummissoes.htm
REALIZAÇÃO: Departamento de Evangelismo e Missões da IEADERN

segunda-feira, 8 de março de 2010

Banho de sangue: muçulmanos atacam cristãos na Nigéria

Os conflitos envolvendo cristãos e muçulmanos na Nigéria já deixaram mais de 12 mil mortos desde 1999, quando foi implantada a "sharia" (lei islâmica) em 12 estados do norte do país.

Um confronto étnico-religioso ocorrido neste domingo (7) perto de Jos, no norte da Nigéria, deixou pelo menos 500 mortos, informou nesta segunda-feira (8) o porta-voz do governo do Estado de Plateau, Gregory Yenlong.

Segundo testemunhas, religiosos muçulmanos da etnia fulani, armados com revólveres, metralhadoras e machados, invadiram as casas das cidades de Dogo Na Hauwa, Ratsat e Jeji e mataram todos que encontraram pela frente, incluindo mulheres e crianças.

Acredita-se que o massacre, ocorrido a menos de 2 km da casa do governador de Plateau, Jonah Jang, tenha sido a resposta dos muçulmanos aos confrontos religiosos com cristãos em janeiro, que deixaram 326 mortos. O incidente foi considerado por membros da própria etnia fulani como uma ação organizada para assassinar os cristãos.

O Governo de Plateau anunciou um funeral coletivo para as vítimas. O presidente interino da Nigéria, Goodluck Jonathan, reuniu-se com as agências de segurança do Estado e afirmou que os soldados estão em alerta vermelha.

O massacre aconteceu mesmo com a imposição de um toque de recolher, que vigora na região das 18h às 6h desde janeiro passado.

Acredita-se que o motivo dos enfrentamentos na região seja a luta pela exploração de terras de cultivo entre cristãos e animistas, de um lado, e religiosos muçulmanos fulanis, do outro.

Os conflitos envolvendo cristãos e muçulmanos na Nigéria deixaram mais de 12 mil mortos desde 1999, quando foi implantada a "sharia" (lei islâmica) em 12 estados do norte do país.

Agência Efe/R7


Leia ainda:
Vaticano diz estar horrorizado com massacre de 500 cristãos na Nigéria
Nigéria - Grupo de muçulmanos atacou cristãos. Mais de cem mortos.
Nigéria-Em quatro dias, grupos muçulmanos e cristãos promoveram um banho de sangue no país (jan/2010)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Al Qaeda no Iêmen convoca guerra santa contra cristãos, judeus e EUA

O braço da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen pediu aos muçulmanos na península Arábica para travarem a jihad, ou guerra santa, contra os cristãos e judeus na região, e atacarem os interesses americanos em todo lugar, em uma gravação publicada na Internet nesta segunda-feira.

"Vocês não têm outro caminho nesta situação a não ser a jihad", disse o número dois do grupo no país, Saeed al Shehri, um ex-detento na prisão americana de Guantánamo, em uma gravação de áudio divulgada em um site islâmico frequentemente usado por grupos extremistas.

As atividades dos extremistas no Iêmen chamaram a atenção mundial depois que a rede Al Qaeda no país reivindicou responsabilidade pela tentativa fracassada de explodir o voo 253 da Northwest Flight nos EUA no dia de Natal de 2009.

O nigeriano Omar Farouk Abdulmutallab, que foi detido ao tentar explodir o avião com um pó explosivo e uma injeção contendo substâncias químicas esteve no país poucas semanas antes da tentativa de ataque, onde teria recebido treinamento.

Analistas temem que o Iêmen entre em colapso devido a uma rebelião xiita no norte do país, a um movimento separatista no sul e à Al Qaeda.

Um dos países mais pobres fora da África, o Iêmen é um dos redutos da rede terrorista, apesar das campanhas de segurança iniciadas pelas autoridades contra a organização comandada pelo saudita Osama bin Laden, cuja família paterna é iemenita.

O braço da rede Al Qaeda no Iêmen publicou no ano passado um vídeo na Internet em que anunciou a mudança de seu nome para Al Qaeda na Península Arábica, em uma aparente tentativa de revitalizar o grupo terrorista na Arábia Saudita, país em que esteve sob forte repressão.

O regime saudita, que governa as duas cidades mais sagrados do islã --Meca e Medina-- mantém um estrito controle social e religioso, seguindo o rígido movimento wahhabita, e combate a Al Qaeda desde maio de 2003, quando terroristas do grupo lançaram bombas contra o país.

O próprio Bin Laden, filho de um empreiteiro iemenita que enriqueceu a serviço da família real saudita, fazia parte da elite saudita e saiu do país no início dos anos 90 quando sua oposição à presença de tropas americana em solo saudita transformou-se em desafio aberto ao governo.

No ano passado, aconteceu o mais ousado ataque atribuído à Al Qaeda na Arábia Saudita nos anos recentes. No último dia 27 de agosto, um terrorista tentou matar o vice-ministro de Interior, príncipe Mohammed bin Nayef Abdel Aziz, detonando os explosivos que tinha dentro de seu corpo.

O governo iemenita recebeu apoio ocidental mais forte depois a tentativa de ataque ao voo 253, e as autoridades do país disseram ter matado dezenas de membros da Al Qaeda em dois ataques em dezembro.

Folha Online 08/02/2010 - 11h55, com agências internacionais

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Portadores de HIV são enterrados vivos em Papua-Nova Guiné

Portadores do vírus HIV, que provoca a Aids, estão sendo enterrados vivos por suas próprias famílias em Papua-Nova Guiné, afirma uma assistente social do país, no oeste do Oceano Pacífico.

Segundo Margaret Marabe, as famílias estão tomando esta decisão porque não têm condições de cuidar dos enfermos ou por medo de contrair a doença.

A assistente diz ter testemunhado o sepultamento de pessoas vivas com seus próprios olhos durante uma viagem de cinco meses pelas montanhas do sul do país.

Estima-se que cerca de 2% dos seis milhões de habitantes de Papua Nova Guiné sejam portadores do HIV, sendo que os diagnósticos de novas infecções aumentam em 30% a cada ano.

Agências de saúde internacionais já alertaram para a necessidade de adotar medidas para evitar que milhares sejam contaminados.

No início do ano, Margaret Marabe, uma conhecida ativista de Papua-Nova Guiné, fez uma campanha de conscientização em uma região do país conhecida como Tari.

"Vi três pessoas [serem enterradas vivas] com meus próprios olhos. Quando ficaram muito doentes e as pessoas não podiam mais tomar conta delas, foram enterradas", disse Marabe a jornalistas.

Ela descreveu um episódio em que uma pessoa gritava "mãe, mãe" enquanto a terra era jogada sobre sua cabeça.

Segundo Marabe, os habitantes dos vilarejos disseram que esse tipo de acontecimento era comum.

A ativista, presidente da organização humanitária Igat Hope, que lida com portadores do HIV, disse que as pessoas em regiões remotas do país não têm conhecimentos sobre a Aids.

Ela pediu ao governo que tome providências com urgência.

"Não há centros de treinamento para voluntários em Tari. Também não há programas de treinamento sobre o HIV", disse a assistente social ao jornal "Post-Courier", da Papua-Nova Guiné.

Em entrevista à BBC no ano passado, o ministro da Saúde do país, Nicholas Mann, disse que a variedade de línguas e culturas existentes no país tornava mais difícil conscientizar a população sobre a Aids.

Ele acrescentou, no entanto, que o primeiro-ministro, Michael Somare, tinha assumido responsabilidade sobre o assunto, e que o governo estava trabalhando com agências em uma ação coordenada para lidar com a crise.

A Aids é transmitida no país principalmente por meio de contato sexual entre homem e mulher, e os infectados são vistos como vítimas de bruxaria.

Segundo autoridades e pesquisadores, mulheres acusadas de bruxaria são torturadas e mortas por grupos que as acusam de ser responsáveis pela epidemia.

Líderes da igreja descreveram casos de pacientes que foram jogados do alto de pontes ou deixados em quintais até morrerem de fome, disse o repórter da BBC em Sydney, Phil Mercer.

Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Crianças sacrificadas em rituais na Uganda


Ex-curandeiros simulam uma cerimônia de iniciação em Lira, no norte de Uganda

Ex-curandeiros simulam uma cerimônia de iniciação em Lira, no norte de Uganda.

Uma investigação da BBC revelou que rituais envolvendo o sacrifício de crianças em Uganda são muito mais frequentes do que se imaginava e, segundo autoridades do país, estariam aumentando. Um curandeiro levou a equipe de jornalistas ao seu altar secreto e disse que tinha clientes que regularmente capturavam crianças e traziam seu sangue e órgãos para serem oferecidos aos espíritos.

Também falando à BBC, um ex-curandeiro que hoje faz campanha para o fim dos sacrifícios confessou, pela primeira vez, que matou 70 crianças, incluindo o próprio filho. O governo de Uganda disse que a prática de sacrifícios humanos está aumentando no país. Segundo o chefe da Força-Tarefa Contra o Tráfico e Sacrifício de Humanos, Moses Binoga, os crimes estão diretamente vinculados a um maior desenvolvimento e prosperidade e a uma crença cada vez maior de que a feitiçaria pode ajudar a pessoa a enriquecer rápido.

Depoimento

Segundo um curandeiro envolvido na prática, os clientes vão até ele em busca de dinheiro. "Eles capturam filhos de outras pessoas e depois trazem sangue e órgãos direto para cá para oferecer aos espíritos", disse o homem à BBC. "Eles trazem (as oferendas) em latas pequenas e as colocam sob a árvore de onde ouvem as vozes dos espíritos". Quando indagado com que frequência o sangue e os órgãos eram trazidos, o feiticeiro respondeu: "Em média três vezes por semana". No altar, a reportagem da BBC viu um jarro com sangue e o que parecia ser um fígado de tamanho grande. Não foi possível determinar se se tratava ou não de material humano. Durante as investigações, o altar deste curandeiro, situado na região norte de Uganda, foi queimado por militantes que fazem campanha contra os sacrifícios humanos. O homem negou estar envlvido em ou ter incitado assassinatos, dizendo que os espíritos falam diretamente aos clientes. Ele disse que recebe cerca de US$ 260 por consulta mas acrescentou que a maioria do dinheiro vai para seu "chefe".

O diretor da organização criada para combater os sacrifícios humanos, comissário-assistente Moses Binoga, da polícia de Uganda, disse conhecer o chefe mencionado pelo curandeiro. Segundo o comissário, o homem estaria envolvido em cinco ou seis cartéis de proteção a curandeiros operando no país. Binoga disse que em 2009 a polícia abriu 26 inquéritos sobre assassinatos onde havia sinais de sacrifícios rituais, em comparação com apenas três casos desse tipo em 2007. "Também temos cerca de 120 crianças e adultos desaparecidos cujo destino ainda não foi estabelecido. Não podemos excluir a possibilidade de que tenhamr sido vítimas dos rituais de feitiçaria". Entidades de campanha pela proteção de crianças dizem, no entanto, que o número é muito maior, já que alguns desaparecimentos não são comunicados à polícia.

Imagem de dois feiticeiros ugandenses.

Militância

O ex-curandeiro e hoje militante pelo fim dos sacrifícios humanos Polino Angela disse que conseguiu persuadir 2.500 pessoas a abandonar a prática desde que ele próprio deixou a atividade, em 1990. Angela disse que foi iniciado em uma cerimônia no país vizinho Quênia. Na ocasião, um menino de 13 anos foi sacrificado. "A criança foi cortada no pescoço com uma faca, depois, todo o comprimento, desde o pescoço até embaixo, foi aberto e a parte aberta foi colocada sobre mim", disse o ex-curandeiro.

Ao retornar a Uganda, o feiticeiro foi ordenado a matar seu próprio filho. "Enganei minha esposa, me certifiquei de que todos tinham saído e de que estava à sós com meu filho. Uma vez que ele estava de bruços no chão, usei uma faca grande como uma guilhotina". Hoje, Angela acredita estar se redimindo do que fez. "Estive em todas as igrejas e sou conhecido como um guerreiro na luta para pôr fim à feitiçaria que envolve o sacrifício humano, acho que isso me 'compensa' e me exonera", disse Angela.

O ministro da Ética e Integridade do país, James Nsaba Buturo, disse que "punir retrospectivamente causaria problemas... se pudermos persuadir os ugandenses a mudar, acho muito melhor do que voltar ao passado". Entidades de proteção à criança vêm tentando chamar a atenção para casos recentes de sacrifícios rituais e pedem que novas leis sejam criadas para regulamentar as atividades dos curandeiros.

Sobrevivente

Em um processo contra um suposto feiticeiro que deve ser julgado neste ano em Uganda, a polícia contará com o depoimento de um menino que sobreviveu ao sacrifício. Mukisa tem três anos de idade e quase morreu após seu pênis ter sido decepado. Ele sobreviveu graças à ação rápida dos cirurgiões e mais tarde disse à polícia que tinha sido mutilado por um vizinho que, segundo relatos, possui um altar de sacrifícios. Falando à BBC, a mãe de Mukisa disse: "Toda vez que olho para ele, me pergunto como será seu futuro, um homem sem um pênis, e como ele será visto na comunidade".

Fonte: BBC

NOTA: O que está acontecendo em Uganda, ao que tudo indica, não é um fato isolado. Na África, percebe-se que a prática do xamanismo animista vem crescendo, inclusive com o apoio da preservação (e até a expansão) , pela ONU. As raízes de vários ritos xamânicos no interior da África, bem como nos povos andino - especialmente o que se nos ficou de legado do que era comum nas épocas maia e asteca -, são cada vez mais ovacionadas e vistas como "manifestações culturais" destes povos que devem ser preservadas, de acordo com a entidade. Isto deve acontecer porque não são os filhos doa parlamentares do Ocidente ou da ONU que estão tendo suas gargantas cortadas e sendo abertos ao meio, numa forma extremamente material e horrenda de expressarem o ápice deste tipo de prosperidade: a cobiça por bens materiais!

Em Cristo Jesus,

Pr. Artur Eduardo

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Rituais de auto flagelo na Índia mulçumana


Índia - Muçulmanos xiitas fazem ritual de autoflagelação durante uma procissão da Ashura, em Nova Délhi. Os rituais da Ashura lembram a morte do imã Hussein, neto do profeta Maomé. As procissões acontecem no décimo dia do mês islâmico de Muharram. Hussein foi morto na Batalha de Karbala, no século sete, de acordo com a religião muçulmana
Fonte: Terra Notícias 28/12/2009

O auto-flagelo não é exclusividade dos mulçumanos. Muitas ordens católico-romanas também se utilizam dessa prática, além de praticantes animistas e ocultistas.

É preciso dizer-lhe que a GRAÇA de Deus se tem manifestado trazendo salvação a todos os homens (Tito 2.11), e que pela fé e se tem acesso à essa salvação (Efésios 2.8,9) sem a necessidade de tal flagelo, que por sinal é contrário à vontade de Deus pois o nosso corpo deve ser templo e morada do Espírito de Deus e quem o destruir, Deus o destruirá (I Coríntios 3.17, Efésios 2.22, I Coríntios 3.16 e 19).

Atitudes assim podem ter intenção ou aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne (Colosensses 2.23).

Amigo visitante, por gentileza, confira as referências bíblicas deste post. Deus abrirá seus olhos pois Ele te ama!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Missões entre índios brasileiros



No Brasil há 258 tribos indígenas. Delas somentes 225 (com uma população total de 356.423 índios) são conhecidas;


113 não possuem presença evangélica, menos de 30% são alcançadas satisfatoriamente e apenas 13% das tribos possuem o Novo Testamento em sua língua.


Por incrível que pareça, esses dados já representam um avanço na evangelização dos indígenas brasileiros.


Mesmo assim é difícil acreditar que ainda hoje haja comunidades inteiras, com milhares de pessoas, que nunca ouviram sequer o nome Jesus.


Revista Missões


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Relatório aponta Mianmar, China e Irã como piores em liberdade religiosa

O Governo americano expressou hoje sua preocupação com a repressão religiosa em Mianmar (antiga Birmânia), China e Irã, e em outros países considerados menos restritivos, como Venezuela e Cuba, onde a liberdade de culto também é desprezada.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, apresentou hoje o relatório anual sobre liberdade religiosa, que analisa as restrições, abusos e melhoras para garantir a diversidade de culto e que serve como indicador para sua política externa.

Com um espírito de "diálogo" e "cooperação", como foi transmitido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em seu discurso ao mundo muçulmano em junho, Hillary ressaltou a necessidade de se fortalecer a tolerância e o respeito entre as diferentes comunidades, para garantir a estabilidade.

O relatório aponta novamente Mianmar, China e Irã como os países que cometem "severas violações" contra a liberdade religiosa, junto a outros como Sudão, Eritréia, Coreia do Norte, Arábia Saudita e Uzbequistão.

O documento destaca que a liberdade religiosa é "amplamente respeitada" na América Latina, com exceção de Cuba, e também faz referência aos impedimentos na Venezuela ao acesso de alguns missionários estrangeiros a regiões indígenas.

Os EUA afirmam que apesar de a Constituição cubana reconhecer o direito dos cidadãos a professar a fé que quiserem com "respeito à lei", o Governo "segue impondo" restrições, e o Ministério do Interior vigia as instituições religiosas, que devem se registrar obrigatoriamente no Ministério da Justiça.

No caso da Venezuela, reconhece que o Governo "geralmente" respeita a liberdade de culto, embora os grupos religiosos, "da mesma forma que outros que criticam o Governo", podem ser objeto de "assédio" e "intimidação", e lembra as críticas do presidente venezuelano, Hugo Chávez, aos bispos católicos e ao Núncio Apostólico.

Já como casos positivos, o relatório assinala os avanços em países como o Brasil, que inaugurou uma linha telefônica para receber denúncias sobre discriminação religiosa.

O relatório destaca ainda que os maiores abusos acontecem em países com "estritos regimes autoritários", que querem controlar as religiões como parte de um controle mais amplo da vida civil, como em Mianmar, onde ser budista continua sendo um requisito para ser promovido em cargos públicos.

No caso da China, a Constituição protege as "atividades religiosas normais" e, sob esse adjetivo, as autoridades têm uma ampla margem para decidir o que é "normal".

O Governo se opõe à lealdade aos líderes religiosos de outros países e regiões, como o papa e o Dalai Lama, e o relatório ressalta a "severa" repressão aos tibetanos e os uigures, alegando extremismo religioso e até terrorismo.

Já o Irã é uma nação islâmica na qual rege a sharia (lei islâmica). Sua Constituição assegura o respeito a outros grupos desta religião, além de cristãos e judeus, que estão "protegidos" como minorias.

No entanto, na prática, a retórica e a ações do Governo do presidente, Mahmoud Ahmadinejad, constroem "uma atmosfera de ameaça" para os grupos não xiitas, em particular para os muçulmanos sufis, os cristãos evangélicos e os judeus, que são intimidados e perseguidos.

Fonte: UOL com reportagem da Agência EFE

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Descendentes de canibais pedem perdão à família de missionário devorado há 170 anos

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Os herdeiros de um homem que foi devorado por canibais em uma pequena ilha do Pacífico há 170 anos voltaram pela primeira vez ao local da morte de seu ancestral para fazer parte de uma singular cerimônia de reconciliação. O ritual se deu na pequena ilha de Erromango, uma das ilhas que compõem a nação de Vanuatu, onde em 1839 os indígenas mataram e devoraram o reverendo John Williams, um dos mais reconhecidos missionário de seu tempo, e seu colega James Harris. Desde então os nativos crêem ser vítimas de uma “maldição”, que querem desfazer agora que o catolicismo é cada vez mais forte na ilha. “O povo de Erromango sempre teve sobre si o peso de ter matado um missionário. Eles acham que foram amaldiçoados e é por isso que essa reconciliação é tão importante”, disse à BBC o presidente de Vanuatu, Iolo Johnson Abbil.Desde que passamos a nos considerar como um país cristão, era necessário que Erromango passasse por isso.”

Canibalismo - Em 1816, aos 20 anos de idade, John Williams abraçou a vida de missionário dedicando-se à catequização de indígenas da Polinésia sob os auspícios da Sociedade Missionária de Londres. Dedicou-se à atividade por mais de duas décadas. Em sua última viagem, ele aportou em 1839 a bordo do navio Camden na baía de Dillons, no arquipélago a mais de 1,5 mil quilômetros a leste da Austrália que ainda viria a se tornar Vanuatu. Ali, dias antes, nativos de Erromango haviam sido mortos por comerciantes europeus de sândalo. Em meio à hostilidade, os dois foram mortos e canibalizados pelos nativos, assim que puseram os pés em terra.

Harris, que estava mais adiante, foi abatido a clavas e morto. John Williams se virou e tentou correr para o mar. Eles o alcançaram na costa. Ele também foi abatido, flechado e morreu nas águas rasas”, contou um dos descendentes do missionário, Charles Milner-Williams, 65.

O antropólogo Ralph Regenvanu, membro do Parlamento de Vanuatu e um dos que propuseram a reconciliação, disse que os homens provavelmente foram mortos porque representavam a “incursão” do homem branco na terra indígena.

O canibalismo era praticado de forma de ritual e considerada uma atividade sagrada. Muitas vezes era uma maneira de derrotar uma ameaça, de absorver o poder do inimigo”, disse o antropólogo.

John Williams pode ter sido morto e devorado porque representava essa ameaça, essa incursão da civilização europeia que estava chegando a Erromango naquela época.”

Reconciliação - Na cerimônia de reconciliação, à qual compareceram 18 descendentes do missionário Williams, a morte dos dois homens foi reencenada. Dezenas de descendentes dos moradores de Erromango à época fizeram fila para pedir o perdão da família. Como demonstração de afeto e respeito, a baía de Dillons, onde ocorreu o incidente, foi renomeada de baía de Williams. “A reconciliação é parte da nossa cultura. Pedir perdão é uma parte do cerimonial, mas não a única”, disse Regenvanu. “A reconciliação requer algo de ambos os lados, há sempre o elemento da troca.” A família de Williams concordou em amparar a educação de uma garota de sete anos de idade, que foi ritualmente “entregue” à família como compensação pela perda do missionário. Para o parente de Williams, Charles, o ritual foi emocionante.

Vim sem saber o que esperar e saio, curiosamente, com minha fé restaurada e me sentindo renovado”, afirmou Milner-Williams, que vive em Hampshire, no sul da Inglaterra.

Pensei que após 170 anos eu não sentiria nenhuma emoção, mas a pureza dos sentimentos, o arrependimento genuíno e a tristeza, de partir o coração, foram bastante tocantes.”

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pescadores de Homens


"
Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens." (Mateus 4:19)


Existem pescadores de todos os tipos. Existem aqueles que pescam peixes. Outros preferem ir atrás de siris. Outros, ainda, atrás de lulas. Mas diferente de qualquer um destes pescadores, existem ainda outros, que não pescam animais marinhos, mas seres humanos! Jesus, quando foi chamar seus apóstolos para o trabalho, disse uma coisa que parece estranha a muita gente: “vos farei pescadores de homens”.

Como alguém pode pescar homens? Será que seres humanos ficam nadando enquanto outros pegam suas varas de pescar, tentando pescar alguém? Não, não é nada disso! Jesus disse isso simbolicamente. Só os cristãos podem pescar homens e isso não com varas de pescar, mas com o evangelho de Jesus Cristo.

Não com o objetivo de levá-los para casa, para servirem de alimento como os peixes, mas com o objetivo de leva-los para a eternidade com Cristo. Isto não é um pedido, mas uma ordem! Jesus não disse isso dando aos cristãos a livre escolha para dizerem “não”, mas disse isso esperando obrigatoriamente um “sim”! Não disse isso a um grupo de indivíduos em particular, mas a todos os Filhos de Deus que “nasceram de novo” sendo agora servos fiéis ao Altíssimo.

Por isso, não fique esperando que alguém pesque almas em seu lugar, mas vá você mesmo e seja um pescador de homens.

Pegue sua vara de pescar (A Bíblia) e vá para esse grande mar (O Mundo) em busca de pesca (Os Seres Humanos), a fim de leva-la junto com você para sua casa (A Jerusalém Celeste).

André Aluísio – Campinas/SP