"Pois tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil...;" Ezequiel 3.5

A sua língua oficial é o concani, mas ainda existem pessoas neste estado que falam português, devido ao domínio de Portugal na região por mais de 400 anos. As suas principais cidades são Betul Beach, Cape Rama, Chauri (Canacona), Mapusa, Margão (Madgaon, pronúncia aproximada em concanim) e Panaji (ou Pangim, antigo nome português). Goa, a partir de 1510, foi a capital do Estado Português da Índia, tendo sido integrada pela força na União Indiana em 1961.

Idiomas - O idioma oficial de Goa é a língua concani. Depois que Portugal deixou de comandar Goa, o concani e a língua marata são os idiomas mais falados no estado. O concani, no estado, é o idioma primordial; depois, vêm a língua inglesa e a língua marata que são usados para propósitos educacionais, oficiais e literários. Outras línguas incluem a língua hindi, a língua portuguesa e a língua canaresa.

O hinduísmo (65,8%), o cristianismo (26,7%) e o Islã (6,8%) são as três maiores religiões goesas. O Catolicismo Romano atingiu Goa quando Portugal controlava o estado, sendo que a Inquisição fez com que muitos se tornassem católicos. Há ainda uma pequena comunidade judaica em Goa.
As maiores cidades do estado são Vasco da Gama (Goa), Margão, Pangim, Mormugão e Mapusa.


Capital: Panaji
Coordenadas: 15° 29′ 35″ N, 73° 49′ 05″ E
Cidade principal: Vasco da Gama
Idioma oficial: concani
Área: 3.702 km²
População (março/2001): 1.347.668
Densidade demográfica: 364 hab./km²
Total de distritos: 2
Fuso horário: UTC +5:30
Website: goagovt.nic.in
A primeira referência a Goa data de cerca de 2200 a.C., em escrita cuneiforme da Suméria, onde é chamada Gubio. Formada por povos de diferentes etnias da Índia, a influência dos sumérios aparece no primeiro sistema de medidas da região.
Por volta de 1775 a.C. os fenícios estabeleceram-se em Goa.
No período védico tardio (1000-500 a.C.) é chamada, em sânscrito, Gomantak, que significa "terra semelhante ao paraíso, fértil e com águas boas". O Mahabharata conta que os primeiros arianos que chegaram a Goa eram fugitivos da extinção, pela seca, do rio Saraswati, noventa e seis famílias que chegaram por volta de 1000 a.C. A eles se uniram os Kundbis vindos do sul, para, durante 250 anos, resgatar solo do mar, aumentando o espaço fértil entre este e as montanhas.
Cerca de 200 a.C. Goa tornou-se a fronteira sul do império de Ashoka: os dravidianos tinham sido empurrados para o sul pelos arianos, como refere a Geografia de Estrabão. Por volta de 530-550, Goa é citada como um dos melhores portos do Industão, sendo chamada de Sindabur, Chandrapur ou Buvah-Sindabur pelos árabes e turcos.
Depois do império Maurya (321-185 a.C.) Goa foi disputada por vários impérios em batalhas sangrentas. Por volta do século X Goa, então concentrada em torno do rio Zuari, prosperou pelo comércio com os árabes. Em 1347 caiu sob domínio islâmico e muitos templos a deuses hindus foram destruídos.

Com a derrota dos muçulmanos da região, em 1553 um quinto dela estava sob domínio português, recebendo o nome de «Velhas Conquistas». Os governadores portugueses da cidade pretendiam que fosse uma extensão de Lisboa no Oriente e para tal criaram algumas instituições e construíram-se várias Igrejas para expandir o cristianismo e fortificações para a defender de ataques externos.
A partir de meados do século XVIII verifica-se um alargamento dos territórios de Goa, que passam a integrar as «Novas Conquistas».
Houve dois curtos períodos de dominação britânica (1797-1798 e 1802-1813) e poucas outras ameaças externas após este período.
Durante o domínio britânico na Índia, muitos habitantes de Goa emigraram para Mumbai, Calcutá, Puna, Karachi e outras cidades. O isolamento de Goa diminuiu com a construção das vias férreas a partir de 1881, mas a emigração em busca de melhores oportunidades econômicas aumentou.
Em 1900 Goa teve seu primeiro jornal bilíngüe gujarati-português

No que tange à ação educacional, em Goa foram erguidas inúmeras escolas e liceus, uma escola médica e institutos profissionais e técnicos. Vultos das letras portuguesas como o poeta Luís Vaz de Camões ("Os Lusíadas"), Garcia de Orta ("Colóquio dos Simples") e Manuel Maria Barbosa du Bocage, ali redigiram parte das suas obras.
Para saber mais:
Site Oficial (em ingles)Wikipedia
SuperGoa
Goacom
Camera Record
5 comentários:
missaosouza (via Multiply) wrote today at 9:03 AM
A paz do Senhor ir. Silvio gostaria de saber se a sua pessoa esta fazendo ainda alguma programação em alguma radio.
Gostei das informações, mas está incompleto, pois devia falar dos costumes, religião,e cultura das pessoas que falam português neste lugar.
Gostei também das informações, mas gostaria de saber sobre cotumes e religiões dos q falam portugues, ou se ja foram influenciados .. Dorothy pires
gostei também, mas gostaria de saber mais sobre os costumes do povo que fala portugues
É uma pena que em Goa, poucas famílias falam o português. Essa realidade poderia ter sido diferente.
Se o governo português quiser intervir na região, promovendo e difundindo a língua portuguesa...
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