"Não dizeis vós: Ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Ora, eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa." João 4:35
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Uma reflexão sobre Missões
"O povo que andava em trevas viu uma grande luz..."
"Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas..."
(Isaias 9:2, Jo 8:12)
A extensão da tarefa de evangelizar o mundo é ainda muito grande e precisamos, sem medo, saquear vidas da mãos do diabo. Há uma verdadeira guerra invisível entre o exército do Senhor e as forças das trevas no mundo. A mídia sempre denuncia violência, guerrilhas e tráficos de drogas explodindo em diversos países. É uma grande batalha! O inimigo, sabendo que seu tempo é limitado, procura dominar as nações. Por isto, procuramos de diversas maneiras levar a Mensagem de Jesus Cristo a todo mundo.
Além de ir pessoalmente ao encontro do pecador ou contribuir financeiramente para a Obra Missionária, temos um papel muito importante, que é o da Intercessão. Um certo pregador disse: "ninguém consegue fazer tanto em tão pouco tempo quanto aquele que se dedica à oração nos momentos em que está orando... Se se levantasse uma única pessoa capaz de crer incondicionalmente, a história do mundo poderia ser mudada."
Tudo pode ser mudado pelo poder da Oração! A Bíblia revela-nos exemplos e experiências de homens e mulheres que mudaram o curso dos acontecimentos, em diversas circunstâncias, pela eficácia da Oração. Pela Oração, Neemias pôde dispor a seu favor, bem assim a favor de seus planos, o ânimo do rei Artaxerxes; pela oração, Esdras conseguiu reedificar os muros de Jerusalém; pela oração, Paulo e Silas abalaram os fundamentos do cárcere de Filipos, fazendo triunfar o Evangelho na Europa e no mundo. Com estas provas de poder, cheios de fervor e fé, vamos invadir, secretamente em oração, vamos assumir nosso Ministério de Intercessão, nossa responsabilidade de participar diretamente na tarefa Missionária Mundial.
AD-Taubaté/SP
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Prêmio Mouse de Ouro

Recebí do Ame Missões, blog do irmão Natalino, o Prêmio Mouse de Ouro
O Mouse de Ouro representa...
O reconhecimento aos blogueiros que transmitem amizade, gentilezas, respeito, carinho.
Prêmio criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros na Blogosfera.
Quem recebe o Prêmio Mouse de Ouro e o aceita deve seguir apenas 3 regrinhas:
1- Exibir o selo;
2- Linkar o blog pelo qual recebeu o prêmio;
3- Escolher outros blogs (quantos quiser), que queira entregar o prêmio
Agradeço ao irmão Natalino a gentileza e em breve indicarei amados colaborades para dividir a alegria e sêlo!
Macau - A China que fala português

Macau localiza-se a 22° 10' Norte (latitude) e 113° 33' Leste (longitude), mas as coordenadas 113º 55' Leste e 21º 11' Norte (a localização exata do Farol da Guia) também são aceites como sendo as coordenadas geográficas oficiais da localização da RAEM.


Possui um relevo não muito acidentado, mas também possui elevações: Alto de Coloane (170,6 m), a Colina da Guia, Colina de Mong Há, Colina da Penha e Colina da Ilha Verde.
A área total de Macau continua a aumentar visto que o Governo da RAEM está continuamente a fazer mais aterros, "reclamando" terrenos à foz do Rio das Pérolas, para "ganhar" mais espaços de construção.


Em Janeiro e Fevereiro (meses do Inverno), Macau é atingida por mais vagas de ventos frios e secos do Norte da Sibéria vindos do Centro e do Sul da China, arrefecendo ainda mais a sua temperatura, podendo esta descer abaixo dos 10°C. É geralmente nesta época invernal que se registam os valores mais baixos do ano para a temperatura, a humidade relativa e a precipitação.
Nos meses de Março e Abril (período da Primavera), o vento sopra de Leste para Sudoeste, fazendo assim aumentar a temperatura e a humidade. Nesta época do ano, são relativamente frequentes os dias húmidos com chuviscos e com pouca visibilidade.
As variações atmosféricas de Macau, que são relativamente grandes entre o Verão e o Inverno, são principalmente causadas pelas monções. Em 2006, os valores absolutos da temperatura máxima (no Verão) e mínima (no Inverno) do ar foram de 36,0 °C e de 6,5 °C, respectivamente, sendo a temperatura média anual aproximadamente de 22 °C . A média da humidade relativa foi de 79,0% e o vento soprou predominantemente do Norte.

Em 2006, cerca de 93,9% da população era de nacionalidade chinesa, sendo a maioria dos restantes (6,1%) de nacionalidade portuguesa (1,7%) e de nacionalidade filipina (2%). Relativamente à origem da população residente, em 2006, cerca de 94,3% tem uma ascendência somente chinesa e 5,7% de outras ascendências. Nesta última categoria, incluem-se os residentes com uma ascendência chinesa e portuguesa (0,8%); com uma ascendência chinesa, portuguesa e outra (0,1%); com uma ascendência portuguesa (0,6%); e com uma ascendência portuguesa e outra (0,1%).


As línguas oficiais são o português e o cantonês. O último é dominado, em 2006, por cerca de 91,9% da população e falado correntemente por cerca de 85,7% da população, tornando-o a língua, ou mais precisamente o dialecto chinês, mais falado de Macau. O português é só dominado por cerca de 2,4% da população e falado correntemente por cerca de 0,6% da população.
Os portugueses, ex-administradores de Macau, sempre foram uma minoria étnica nesta região. Mas, mesmo assim, eles deixaram em Macau uma das suas mais importantes e duradouras heranças, os macaenses ou "filhos da terra", que são pessoas que têm uma ascendência (antepassados) portuguesa e chinesa (e também outras de origem asiática, como por exemplo, malaia, indiana, cingalesa) que nasceram e/ou moram ou moraram em Macau. Uma minoria deles ainda sabem falar o patuá macaense, um crioulo de base portuguesa em vias de extinção.

Porém a esmagadora maioria da população de Macau é adepta ao Budismo. Mas, muitos deles, considerando esta religião como uma concepção genérica, incorporam nela vários elementos e valores do confucionismo, do taoísmo, da mitologia chinesa e de outros costumes, crenças e práticas tradicionais chinesas, sendo uma destas práticas os cultos ancestrais. Todo este conjunto religioso sincretizado e adoptado pelos chineses é chamado vulgarmente por religiões populares chinesas ou crenças populares chinesas ou ainda por crenças tradicionais chinesas.

Além da presença da Igreja Católica, existe também em Macau uma comunidade de protestantes, que contava, em 2006, com cerca de 6 mil protestantes e com cerca de 70 templos. A chegada do Protestantismo a Macau remonta ao século XIX, com a chegada, em 1807, do missionário protestante Robert Morrison.


Cidades gêmeas de Macau:
Lisboa (Portugal)
Porto (Portugal)
Coimbra (Portugal)
São Paulo (Brasil)
Linköping (Suécia)
Praia, (Cabo Verde)
Luanda, (Angola) - Convenção de Amizade com esta cidade
Bruxelas (Bélgica) - Convenção de Amizade com esta cidade
Danang (Vietname) - Convenção de Amizade com esta cidade
Macau estabeleceu laços a vários níveis (cultural, económico, político...) com estas cidades gemeas.
Para saber mais:
Wikipedia
Comitê de Turismo do Governo de Macau (em inglês)
Revista Macau (em português)
Tribuna de Macau (em português)
AD Macau (em português)
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Goa - A Índia que fala português

A sua língua oficial é o concani, mas ainda existem pessoas neste estado que falam português, devido ao domínio de Portugal na região por mais de 400 anos. As suas principais cidades são Betul Beach, Cape Rama, Chauri (Canacona), Mapusa, Margão (Madgaon, pronúncia aproximada em concanim) e Panaji (ou Pangim, antigo nome português). Goa, a partir de 1510, foi a capital do Estado Português da Índia, tendo sido integrada pela força na União Indiana em 1961.

Idiomas - O idioma oficial de Goa é a língua concani. Depois que Portugal deixou de comandar Goa, o concani e a língua marata são os idiomas mais falados no estado. O concani, no estado, é o idioma primordial; depois, vêm a língua inglesa e a língua marata que são usados para propósitos educacionais, oficiais e literários. Outras línguas incluem a língua hindi, a língua portuguesa e a língua canaresa.

O hinduísmo (65,8%), o cristianismo (26,7%) e o Islã (6,8%) são as três maiores religiões goesas. O Catolicismo Romano atingiu Goa quando Portugal controlava o estado, sendo que a Inquisição fez com que muitos se tornassem católicos. Há ainda uma pequena comunidade judaica em Goa.
As maiores cidades do estado são Vasco da Gama (Goa), Margão, Pangim, Mormugão e Mapusa.


Capital: Panaji
Coordenadas: 15° 29′ 35″ N, 73° 49′ 05″ E
Cidade principal: Vasco da Gama
Idioma oficial: concani
Área: 3.702 km²
População (março/2001): 1.347.668
Densidade demográfica: 364 hab./km²
Total de distritos: 2
Fuso horário: UTC +5:30
Website: goagovt.nic.in
A primeira referência a Goa data de cerca de 2200 a.C., em escrita cuneiforme da Suméria, onde é chamada Gubio. Formada por povos de diferentes etnias da Índia, a influência dos sumérios aparece no primeiro sistema de medidas da região.
Por volta de 1775 a.C. os fenícios estabeleceram-se em Goa.
No período védico tardio (1000-500 a.C.) é chamada, em sânscrito, Gomantak, que significa "terra semelhante ao paraíso, fértil e com águas boas". O Mahabharata conta que os primeiros arianos que chegaram a Goa eram fugitivos da extinção, pela seca, do rio Saraswati, noventa e seis famílias que chegaram por volta de 1000 a.C. A eles se uniram os Kundbis vindos do sul, para, durante 250 anos, resgatar solo do mar, aumentando o espaço fértil entre este e as montanhas.
Cerca de 200 a.C. Goa tornou-se a fronteira sul do império de Ashoka: os dravidianos tinham sido empurrados para o sul pelos arianos, como refere a Geografia de Estrabão. Por volta de 530-550, Goa é citada como um dos melhores portos do Industão, sendo chamada de Sindabur, Chandrapur ou Buvah-Sindabur pelos árabes e turcos.
Depois do império Maurya (321-185 a.C.) Goa foi disputada por vários impérios em batalhas sangrentas. Por volta do século X Goa, então concentrada em torno do rio Zuari, prosperou pelo comércio com os árabes. Em 1347 caiu sob domínio islâmico e muitos templos a deuses hindus foram destruídos.

Com a derrota dos muçulmanos da região, em 1553 um quinto dela estava sob domínio português, recebendo o nome de «Velhas Conquistas». Os governadores portugueses da cidade pretendiam que fosse uma extensão de Lisboa no Oriente e para tal criaram algumas instituições e construíram-se várias Igrejas para expandir o cristianismo e fortificações para a defender de ataques externos.
A partir de meados do século XVIII verifica-se um alargamento dos territórios de Goa, que passam a integrar as «Novas Conquistas».
Houve dois curtos períodos de dominação britânica (1797-1798 e 1802-1813) e poucas outras ameaças externas após este período.
Durante o domínio britânico na Índia, muitos habitantes de Goa emigraram para Mumbai, Calcutá, Puna, Karachi e outras cidades. O isolamento de Goa diminuiu com a construção das vias férreas a partir de 1881, mas a emigração em busca de melhores oportunidades econômicas aumentou.
Em 1900 Goa teve seu primeiro jornal bilíngüe gujarati-português

No que tange à ação educacional, em Goa foram erguidas inúmeras escolas e liceus, uma escola médica e institutos profissionais e técnicos. Vultos das letras portuguesas como o poeta Luís Vaz de Camões ("Os Lusíadas"), Garcia de Orta ("Colóquio dos Simples") e Manuel Maria Barbosa du Bocage, ali redigiram parte das suas obras.
Para saber mais:
Site Oficial (em ingles)Wikipedia
SuperGoa
Goacom
Camera Record
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A língua portuguesa no Mundo - Parte III
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Ezequiel 3.5
O português na América
História da língua no Brasil - O português brasileiro, como veremos abaixo, foi desenvolvido basicamente no século 16, basicamente pelos dialetos falados de Lisboa a Coimbra. O português brasileiro difere do português ´padrão´ em vários aspectos, como sinaxe, fonologia, colocação pronominal, etc...
No início da colonização portuguesa no Brasil (a partir da descoberta, em 1500), o tupi (mais precisamente, o tupinambá, uma língua do litoral brasileiro da família tupi-guarani) foi usado como língua geral na colônia, ao lado do português, principalmente graças aos padres jesuítas que haviam estudado e difundido a língua. Em 1757, a utilização do tupi foi proibida por uma Provisão Real. Tal medida foi possível porque, a essa altura, o tupi já estava sendo suplantado pelo português, em virtude da chegada de muitos imigrantes da metrópole. Com a expulsão dos jesuítas em 1759, o português fixou-se definitivamente como o idioma do Brasil. Das línguas indígenas, o português herdou palavras ligadas à flora e à fauna (abacaxi, mandioca, caju, tatu, piranha), bem como nomes próprios e geográficos.
Com o fluxo de escravos trazidos da África, a língua falada na colônia recebeu novas contribuições. A influência africana no português do Brasil, que em alguns casos chegou também à Europa, veio principalmente do iorubá, falado pelos negros vindos da Nigéria (vocabulário ligado à religião e à cozinha afrobrasileiras), e do quimbundo angolano (palavras como caçula, moleque e samba).
Criou-se uma forma "creolizada" de se falar português, que, mesmo com todas as tentavias de impedí-la, por parte dos grandes aristocratas brasileiros de época, sobreviveu e absorveu mais culturas diferentes. Um português-judio foi arrastado no século 18 para Amsterdã e Livorno (na Itália), mas não parece mais existirem traços dessa ramificação nos dias de hoje.
Um novo afastamento entre o português brasileiro e o europeu aconteceu quando a língua falada no Brasil colonial não acompanhou as mudanças ocorridas no falar português (principalmente por influência francesa) durante o século XVIII, mantendo-se fiel, basicamente, à maneira de pronunciar da época da descoberta. Uma reaproximação ocorreu entre 1808 e 1821, quando a família real portuguesa, em razão da invasão do país pelas tropas de Napoleão Bonaparte, transferiu-se para o Brasil com toda sua corte, ocasionando um reaportuguesamento intenso da língua falada nas grandes cidades.
Após a independência (1822), o português falado no Brasil sofreu influências de imigrantes europeus que se instalaram no centro e sul do país. Isso explica certas modalidades de pronúncia e algumas mudanças superficiais de léxico que existem entre as regiões do Brasil, que variam de acordo com o fluxo migratório que cada uma recebeu.
No século XX, a distância entre as variantes portuguesa e brasileira do português aumentou em razão dos avanços tecnológicos do período: não existindo um procedimento unificado para a incorporação de novos termos à língua, certas palavras passaram a ter formas diferentes nos dois países (comboio e trem, autocarro e ônibus, pedágio e portagem). Além disso, o individualismo e nacionalismo que caracterizam o movimento romântico do início do século intensificaram o projeto de criação de uma literatura nacional expressa na variedade brasileira da língua portuguesa, argumento retomado pelos modernistas que defendiam, em 1922, a necessidade de romper com os modelos tradicionais portugueses e privilegiar as peculiaridades do falar brasileiro. A abertura conquistada pelos modernistas consagrou literariamente a norma brasileira.
A fala popular brasileira apresenta uma relativa unidade, maior ainda do que a da portuguesa, o que surpreende em se tratando de um pais tão vasto. A comparação das variedades dialetais brasileiras com as portuguesas leva à conclusão de que aquelas representam em conjunto um sincretismo destas, já que quase todos os traços regionais ou do português padrão europeu que não aparecem na língua culta brasileira são encontrados em algum dialeto do Brasil.
A insuficiência de informações rigorosamente científicas e completas sobre as diferenças que separam as variedades regionais existentes no Brasil não permite classificá-las em bases semelhantes às que foram adotadas na classificacão dos dialetos do português europeu. Existe, em caráter provisório, uma proposta de classificação de conjunto que se baseia - como no caso do português europeu - em diferenças de pronúncia (basicamente no grau de abertura na pronúncia das vogais, como em pEgar, onde o "e" pode ser aberto ou fechado, e na cadência da fala). Segundo essa proposta, é possível distinguir dois grupos de dialetos brasileiros: o do Norte e o do Sul. Pode-se distinguir no Norte duas variedades: amazônica e nordestina. E, no Sul, quatro: baiana, fluminense, mineira e sulina.

Esta proposta, embora tenha o mérito de ser a primeira tentativa de classificação global dos dialetos portugueses no Brasil, é evidentemente simplificadora. Alguns dos casos mais evidentes de variações dialectais não representadas nessa classificação seriam:
a diferença de pronunciação entre o litoral e o interior do Nordeste; o dialeto da região de Recife, em Pernambuco (PE) é particularmente distinto;
a forma de falar da cidade do Rio de Janeiro (RJ);
o dialeto do interior do estado de São Paulo (SP); e
as características próprias aos três estados da região sul (PR, SC e RS), em particular o(s) dialeto(s) utilizado(s) no estado do Rio Grande do Sul (RS)
Fonte: Centro de Informática da UFPE
sexta-feira, 17 de julho de 2009
A língua portuguesa no Mundo - Parte II
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Ezequiel 3.5
O português na Europa

1-Dialetos galegos;
2-Dialetos portugueses setentrionais; e
3-Dialetos portugueses centro-meridionais.
A fronteira entre os dialetos portugueses setentrionais e centro-meridionais atravessa Portugal de noroeste a sudeste. Merecem atenção especial algumas regiões do país que apresentam características fonéticas peculiares: a região setentrional que abrange parte do Minho e do Douro Litoral, uma extensa área da Beira-Baixa e do Alto-Alentejo, principalmente centro-meridional, e o ocidente do Algarve, também centro-meridional.
Os quatro maiores grupos de dialetos portugueses são: o Português do Norte, ou galego, Português Central, Português do Sul (incluindo o dialeto de Lisboa) e o Português Insular (o brasileiro e o da ilha de Madeira). O portugues geralmente é análogo ao espanhol, mesmo com diferencas na fonologia, gramática e vocabulário.
Os dialetos falados nos arquipélagos dos Açores e da Madeira representam um prolongamento dos dialetos portugueses continentais, podendo ser incluídos no grupo centro-meridional. Constituem casos excepcionais a ilha de São Miguel e da Madeira: independentemente uma da outra, ambas se afastam do que se pode chamar a norma centro-meridional por acrescentar-lhe um certo número de traços muito peculiares (alguns dos quais igualmente encontrados em dialetos continentais).
O galego - A maioria dos linguistas e intelectuais defende a unidade linguística do galego-português até a atualidade. Segundo esse ponto de vista, o galego e o português modernos seriam parte de um mesmo sistema linguístico, com diferentes normas escritas (situação similar à existente entre o Brasil e Portugal, ou entre os Estados Unidos e a Inglaterra, onde algumas palavras têm ortografias distintas). A posição oficial na Galiza, entretanto, é considerar o português e o galego como línguas autônomas, embora compartilhando algumas características.
O português na África
Em Angola e Moçambique, onde o português se implantou mais fortemente como língua falada, ao lado de numerosas línguas indígenas, fala-se um português bastante puro, embora com alguns traços próprios, em geral arcaísmos ou dialetalismos lusitanos semelhantes aos encontrados no Brasil. A influência das línguas negras sobre o português de Angola e Moçambique foi muito leve, podendo dizer-se que abrange somente o léxico local.
Nos demais países africanos de língua oficial portuguesa, o português é utilizado na administração, no ensino, na imprensa e nas relações internacionais. Nas situações da vida cotidiana são utilizadas também línguas nacionais ou crioulos de origem portuguesa. Em alguns países verificou-se o surgimento de mais de um crioulo, sendo eles entretanto compreensíveis entre si.
Essa convivência com línguas locais vem causando um distanciamento entre o português regional desses países e a língua portuguesa falada na Europa, aproximando-se em muitos casos do português falado no Brasil.
Angola - Em 1983, 60% dos moradores declararam que o português era sua língua materna. A língua oficial convive com várias outras línguas nacionais, como o quicongo, o quimbundo, o umbundu, o chocue, o mbundo (ou ovimbundo) e o oxikuanyama.
Cabo Verde - Falam-se crioulos que mesclam o português arcaico a línguas africanas. Os crioulos dividem-se en dois grandes grupos: os das ilhas de Barlavento, ao norte, e os das ilhas de Sotavento, ao sul.
Guiné Bissau - Em 1983, 44% da população falava crioulos de base portuguesa, 11% falava o português e o restante, inúmeras línguas africanas. O crioulo da Guiné-Bissau possui dois dialetos, o de Bissau e o de Cacheu, no norte do país.
Moçambique - O português é a língua oficial falada por 25% da população, mas apenas 1,2% a considera como língua materna. A maioria da população fala línguas do grupo banto.
São Tomé e Príncipe - Em São Tomé fala-se o forro e o moncó (línguas locais), além do português. O forro era a língua falada pela população mestiça e livre das cidades. No século XVI, naufragou perto da ilha um barco de escravos angolanos, muitos dos quais conseguiram nadar até a ilha e formar um grupo étnico a parte. Este grupo fala o moncó, um outro crioulo de base portuguesa mas com mais termos de origem banta. Há cerca 78% de semelhanças entre o forro (ou são-tomense) e o moncó (ou angolar).
Existe também o português de São Tomé, que guarda muitos traços do português arcaico na pronúncia, no léxico e até na construção sintática. Era a língua falada pela população culta, pela classe média e pelos donos de propriedades.
Atualmente, é o português falado pela população em geral, enquanto que a classe política e a alta sociedade utilizam o português europeu padrão, muitas vezes aprendido durante os estudos feitos em Portugal.
A ilha do Príncipe fala o principense, um outro crioulo de base portuguesa, que se pode considerar como um dialeto do crioulo são-tomense
Outras regiões - A influência portuguesa na África deu-se também em algumas outras regiões isoladas, muitas vezes levando à aparição de crioulos de base portuguesa:
Ano Bom, na Guiné Equatorial - Em Ano Bom, uma ilha a 400 km ao sul de São Tomé, fala-se o ano-bonense, bastante similar ao são-tomense. Tal fato explica-se por haver sido a ilha povoada por escravos vindos de São Tomé.
Casamança, no Senegal - O crioulo de Casamança só se fala na capital, Ziguinchor, uma cidade fundada por portugueses (seu nome deriva da expressão portuguesa cheguei e chorei). Está na órbita lexical do crioulo de Cacheu, na Guiné-Bissau.
O português na Ásia e OceaniaEmbora nos séculos XVI e XVII o português tenha sido largamente utilizado nos portos da Índia e sudeste da Ásia, atualmente ele só sobrevive na sua forma padrão em alguns pontos isolados:
1-em Macau, território chinês sob administração portuguesa até 1999. O português é uma das línguas oficiais, ao lado do chinês, mas só é utilizado pela administração e falado por uma parte minoritária da população;
2-no estado indiano de Goa, possessão portuguesa até 1961, onde vem sendo substituído pelo konkani (língua oficial) e pelo inglês.
3-no Timor leste, território sob administração portuguesa até 1975, quando foi invadido e anexado ilegalmente pela Indonésia. A língua local é o tetum, mas uma parcela da população domina o português.Dos crioulos da Ásia e Oceania, outrora bastante numerosos, subsistem apenas os de Damão, Jaipur e Diu, na Índia; de Málaca, na Malásia; do Timor; de Macau; do Sri-Lanka; e de Java, na Indonésia (em algumas dessas cidades ou regiões há também grupos que utilizam o português).
terça-feira, 14 de julho de 2009
A língua portuguesa no Mundo - Parte I
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Ezequiel 3.5
O português no mundo
O português considerado padrão é baseado no dialeto de Lisboa, Portugal. Naquele país, a variação de dialetos não é muito grande, mas o Português brasileiro varia do Europeu em vários pontos, incluindo muitas diferenças nos sons, sutaques, e, além disso, uma grande diferença na conjugação de alguns verbos e também na sintaxe. Exemplo disso é a aplicação de pronomes objeto, que podem ocorrer antes do verbo no português brasileiro (como no espanhol) e no português padrão, só acontece depois do verbo.
O mundo lusófono é avaliado hoje entre 170 e 210 milhões de pessoas. O português, oitava língua mais falada do planeta (terceira entre as línguas ocidentais, após o inglês e o castelhano), é a língua oficial em sete países: Angola (10 milhões de habitantes), Brasil (152 milhões), Cabo Verde (346 mil), Guiné Bissau (1 milhão), Moçambique (15,3 milhões), Portugal (9,9 milhões) e São Tomé e Príncipe (126 mil).



O português é uma das línguas oficiais da União Europeia (ex-CEE) desde 1986, quando da admissão de Portugal na instituição. Em razão dos acordos do Mercosul (Mercado Comum do Sul), do qual o Brasil faz parte, o português é ensinado como língua estrangeira nos demais países que dele participam. Em 1996, foi criada a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que reune os países de língua oficial portuguesa com o propósito de aumentar a cooperação e o intercâmbio cultural entre os países membros e uniformizar e difundir a língua portuguesa.
Na área vasta e descontínua em que é falado, o português apresenta-se, como qualquer língua viva, internamente diferenciado em variedades que divergem de maneira mais ou menos acentuada quanto à pronúncia, a gramática e ao vocabulário. Tal diferenciação, entretanto, não compromete a unidade do idioma: apesar da acidentada história da sua expansão na Europa e, principalmente, fora dela, a língua portuguesa conseguiu manter até hoje apreciável coesão entre as suas variedades.
No estudo das formas que veio a assumir a língua portuguesa na África, na Ásia e na Oceania, é necessário distinguir dois tipos de variedades: as crioulas e as não crioulas. As variedades crioulas resultam do contato que o sistema linguístico português estabeleceu, a partir do século XV, com sistemas linguísticos indígenas. 0 grau de afastamento em relação à língua mãe é hoje de tal ordem que, mais do que como dialetos, os crioulos devem ser considerados como línguas derivadas do português.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
"A Inglaterra será uma nação islâmica"

Um jornalista e locutor na radio Premier em Londres afirma que a Inglaterra logo se transformará em uma país muçulmano. Peter Hitchens, que é anglicano, disse que o cristianismo é muito fraco na Grã-Bretanha (Inglaterra, país de Gales e Escócia). De acordo com a estação de rádio, Hitchens está preocupado porque o cristianismo na sociedade britânica está em decadência e que o islamismo logo será a religião dominante no país.
Ele diz: “O problema é que isso irá acontecer não porque os muçulmanos estão conspirando ou trabalhando por isso. Irá acontecer, pois o cristianismo nesse país é muito fraco”. “O islamismo tem ganhado força, e logo dominará os números no país. Isso mudará a Grã-Bretanha em muitas maneiras, e as pessoas poderão escolher qual das duas religiões preferem, pois se não quiserem uma, poderão ficar com a outra.”
A Premier Radio diz que esses comentários dão continuidade aos de Alison Ruoff, que, no ano passado, afirmou que a Igreja na Inglaterra estava “sonâmbula” e se tornando um estado islâmico. Diz-se também que é inevitável que elementos da sharia (lei islâmica) sejam incluídos na Inglaterra, e que a Igreja não faz o bastante para que sua mensagem seja duradoura.
Ruoff acredita que o governo – para ser politicamente correto – não está evitando o crescimento de comunidades muçulmanas. “Agora, os cristãos são perseguidos por usarem símbolos cristãos. Você pode usar o véu como um muçulmano, mas não pode usar uma cruz. A Igreja precisa dizer: ‘Não. Somos cristãos e essa é uma sociedade cristã’”, Afirma Ruoff.
A rádio Premier diz que a população muçulmana aumentou 10 vezes mais do que o restante da sociedade, e que, no mesmo período (2004-2008), o número de cristãos caiu mais de 2 milhões.
Um bispo afirma que, com o declínio da frequencia de pessoas nas igrejas e o crescimento do pluralismo cultural, a “Inglaterra cristã está morta”.
Fonte: ASSIST - News Service
Tradução: Portas Abertas
Eu lí essa reportagem no excelente Blog do Pr Artur Eduardo, o Fatos em Foco e confesso que a notícia me despertou. A outrora avivada Inglaterra, berço de heróis da fé e avivalistas que levaram multidões a Cristo e influenciaram toda uma geração, exortando-a à santidade e devoção ao Senhor, está hoje morta espiritualmente!
Oremos pela Inglaterra e oremos pela igreja no Brasil, para que não caiamos no mesmo erro, cochilando ou dormindo enquanto é hora de vigiar.
Apocalipse 2:4 e 5, 3:15-19
"Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.
Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.
Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.
Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te."
quarta-feira, 1 de julho de 2009
No vale de lágrimas - testemunho
Ensinaram-me a temer a Deus (Alá em árabe) que criou o Céu e a Terra em seis dias. Não havia qualquer motivo para duvidar de uma religião que enfatizava temer a Deus, fazer boas obras e viver uma vida moralmente correta. A repetição do Alcorão tinha o objetivo de produzir uma sensação de tranqüilidade. Gostava do círculo de adoração Sufi, já que adoravam a pessoa de Maomé. Era o grupo Abu-al-azayem. Eu buscava uma maior aproximação com Alá, o Todo-Poderoso.
Certa tarde, por volta das sete horas, quando estava em uma mesquita al-Mahatta, havendo terminado de fazer a oração al-Maghrib, fui apresentado a Muhammad Imam e Sulleiman Kahwash. Eles foram de influência vital em me introduzir no seu grupo, a "Irmandade Islâmica - ou al-Ikhawan al-Muslimin". Eles me encorajaram a ser um muçulmano devoto e a jejuar na segunda e quinta-feira de cada semana, terminando o jejum juntamente com eles na mesquita onde comíamos pão, queijo, tâmaras (tamr), e deliciosa salada.
Eu imitava diligentemente tudo que o Profeta Maomé fazia, até procurando me sentar com a postura que o Profeta se sentava quando comia. Eles eram muito bons para mim. Também viram que eu tinha potencial para ser um orador eloqüente. Sendo assim, Sulleiman Hashem, o líder na época, se aproximou de mim e disse com ternura:
- Ibrahim, você é chamado pelo ensino do Alcorão para proclamar a mensagem do Islamismo 'da'awah.
- Meu Alá! - ponderei eu - Tenho apenas 14 anos de idade e sou tão medroso!
Todavia, Sulleiman entregou-me uma pilha de livros para estudar, para eu me preparar para pregar um sermão no dia seguinte. Daí em diante, tornou-se um costume para mim pregar um sermão na primeira Segunda-feira de cada mês lunar. Fiquei todo cheio de zelo por meus líderes haverem preparado tudo para que eu fosse pelas cidades vizinhas pregando de mesquita em mesquita.
Zelosamente queria que todos seguissem a Tradição do Profeta Maomé, e, por causa disto, minha irmã não tinha outra escolha senão obedecer meu comando segundo o Alcorão e usar o véu que demonstrava modéstia. Eu precisava da aprovação de meu pai. Fiquei a imaginar se ele alguma vez tinha imaginado seu filho, um muçulmano de 14 anos, pregando. Para minha surpresa meu pai foi duramente criticado pelos outros por ter um filho que agora era um "fanático".
Meu pai ficou bravo com meu radicalismo islâmico e, sem pensar, deu um soco em minha boca. Hoje meu dente da frente é postiço. Ele me faz recordar de minha antiga perseverança até à morte para ser um zeloso muçulmano fundamentalista, e do meu desejo de ser perseguido por meu compromisso. Meu pai acabou queimando minha biblioteca islâmica Suni (na maioria wahabi e salafi). Ele sabia muito bem que Mohammad Mansour, um informante da polícia de segurança, estava gravando meus sermões do banheiro da mesquita. Eu era tão rigoroso em seguir o sunnah de Maomé, que nem mesmo dava a mão para mulheres para cumprimentar. Eu queria simplesmente ser um Muçulmano devoto.
Após terminar suas orações na mesquita, meu pai parou um dos líderes de meu grupo, Sulleiman Hashem, e suplicou que me deixasse, a mim, seu filho, em paz. Quando meu pai fez um voto (hilif alaya bi al-talaaq) para que não me fosse permitido entrar na mesquita onde a Irmandade Muçulmana estivesse orando, obedeci a meu pai, mas pedi por misericórdia em deixar-me escutar seus sermões enquanto me sentava fora da mesquita.
Essas coisas nunca me abateram e continuei a pregar o Islamismo todos os dias no evento matinal (taboor as-sabah) e também em todas as mesquitas onde ensinava. Nunca me ocorreu, por um segundo sequer, que o Islamismo poderia estar errado. Em minha ânsia de propagar o Islamismo por todo lugar, uma revista acabou caindo em minhas mãos e ela trazia endereços de pessoas dos Estados Unidos que queriam se corresponder. Escolhi um nome ao acaso e escrevi uma carta, esperando poder converter aquele homem ao Islamismo.
Acabei me correspondendo com John, de Pensilvânia, Estados Unidos, durante dois anos, um sempre procurando converter o outro. Eu lia todos os livros que conseguia achar para refutar a Bíblia. Para piorar ainda mais as coisas, não tinha qualquer respeito pela Bíblia e colocava meus pés e sapatos sobre ela, já que o Alcorão ensinava ser ela corrompida.
Então John me surpreendeu ao vir me visitar em minha aldeia. Era a primeira vez que via um cristão de verdade. Sua sinceridade, franqueza, honestidade e mente aberta me impressionaram. John ficou comigo por dois meses. Ele tinha uma vida maravilhosa de oração que acabou me servindo de exemplo mais tarde. Eu não sabia que os cristãos oravam até ter visto uma "epístola viva" bem na minha casa, um homem de uma terra distante que se tornou um de nós e genuinamente incorporava o amor de Cristo. John tinha uma maravilhosa vida de oração, pois orava mais do que falava, e falava com as palavras da Bíblia. Passei a sentir inveja da intimidade que John tinha com Deus e aumentei minhas repetições do Alcorão.
O Islamismo é uma religião que tem o crédito de ensinar seus seguidores a serem virtuosos, castos e benevolentes. Não há dúvida de que Maomé permanece como um gênio na história. É preciso notar também que um muçulmano pode fazer tantas boas obras quantas forem possíveis neste mundo e no Dia do Juízo, Deus pesa as obras de cada indivíduo em uma "balança".
As boas obras serão colocadas em uma bandeja da balança, e as más obras na outra. Se as boas obras forem mais pesadas, então o fiel irá para o paraíso descrito no Alcorão como um lugar de prazeres sexuais, para se divertir com a huris de olhos grandes (sura al-Wagia 56:20-23). Todavia, Cristo nosso Senhor disse "Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu" (Mateus 22:30).
Prezado amigo muçulmano, de acordo com o Islamismo, se suas más obras forem mais pesadas, você será lançado no fogo do inferno. Parece que você precisa ser apenas cinqüenta e um por cento bom para chegar ao paraíso. Ainda assim você permanece totalmente inseguro se vai ou não para o céu. Tudo o que você diz, meu amigo muçulmano, é: "Só Deus sabe!" Você espera pela misericórdia de Alá e espera que os anjos ou o Profeta intercedam por você no último dia para poder ser salvo do inferno.
Eu era como você, meu irmão ou minha irmã muçulmana. Estava no mesmo barco até descobrir que você pode ter a certeza absoluta de ir para o céu. Lágrimas me chegam aos olhos só de recordar o quão perdido eu estava, mas que agora fui achado. Enquanto me comovo ao ver a majestade de Deus, me regozijo por saber que tenho a certeza da vida eterna.
Deus na Bíblia tanto é justo como misericordioso. Sua justiça exige que todos sejam castigados no inferno, pois Ele é cem por cento perfeito. Não importa o quanto nos esforcemos para agradar a Deus, sempre ficamos aquém da Sua perfeição. Nossas boas obras não nos levarão para mais perto de Deus. Deus viu nossa incapacidade, e decidiu Ele próprio pagar a pena. Ele enviou a Sua Palavra, Isa Al Masih (Jesus Cristo), O qual é absolutamente sem pecado e sem defeito, para levar o castigo por nossos pecados sobre a cruz. O que pode você dizer para o Juiz quando Ele decide pagar a pena por você?
A Bíblia diz em João 3:16, "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Foi por Deus nos amar que Ele enviou Sua Palavra, Jesus Cristo, para morrer por nós. O Islamismo nunca nos garante a segurança de irmos para o céu, mas Cristo garante! Louvado seja Deus! Obrigado, meu Senhor, por teres soberanamente escolhido pagar o preço na Pessoa em Quem encarnaste o Verbo, o Senhor Jesus Cristo, O qual é a expressa revelação de Deus Todo-Poderoso!
Mesmo depois de John ter ido embora, sua influência permaneceu. Achei que podia humilhar John quando lhe disse, "John, sua visita fez de mim um muçulmano ainda mais forte na fé, por isso não tente mais converter muçulmanos". Todavia John prevaleceu em suas súplicas e orações. Sua oração intercessória levou o Senhor a me acordar no meio da noite fazendo com que não tivesse sono ou descanso. O conflito em meu interior atingiu seu ápice. Sem encontrar descanso, procurei por minha Bíblia e a abri a esmo. Encontrei, "Saulo, Saulo, por que Me persegues?" Lembro-me de um dia quando, no calor de um debate entre John e eu, zombei da Bíblia e disse,
- John, sua Bíblia é a coisa mais absurda que existe! Como pode você acreditar na história de Saulo que se tornou Paulo, o servo do Evangelho?
John respondeu,
- A história é verdadeira, e é por isso que sou paciente com você. Um dia você acabará sendo outro Paulo!
- John, você deve estar fora de si por pensar por um segundo que eu possa abandonar a religião de todas as religiões, o Islamismo! - repliquei eu.
Mas naquele momento, refletindo em "Saulo, Saulo...", falei, "Senhor! Eu? Eu Te perseguindo? Nunca fiz nada contra Ti em pessoa... que me lembre apenas denunciei uma estudante de medicina à polícia... mas não fiz nada para Ti. Seria verdade que aquele que toca em um dos Teus toca na menina do Teu olho?".
O Islamismo nega a crucificação do Senhor Jesus Cristo, pois o Alcorão quer privar os Judeus da vitória que eles clamavam ter conseguido com a morte de Jesus. O Alcorão afirma que Deus colocou na cruz outra pessoa parecida com Jesus. Ora, meus amigos muçulmanos, Deus não está envolvido com fraudes, e se Ele quisesse livrar Jesus da cruz, poderia tê-lo feito milagrosamente sem precisar enganar colocando lá alguém parecido com Jesus. Este erro do Alcorão é óbvio demais, e prova que o Alcorão não tem origem divina. Além disso, o Alcorão se contradiz, pois ao mesmo tempo em que afirma que os Judeus não mataram o verdadeiro Jesus, afirma também com bastante clareza a realidade da morte de Jesus no sura da família de Imran 3:47/54 - 48/55, dizendo assim (quando Deus falou):
"Oh Jesus, vou fazer com que morras, e então Te ressuscitarei para Mim".
Meu amigo muçulmano, meu intento aqui não é fazer de você um prosélito, mas levantar a questão final: Quem é Cristo? Foi Ele crucificado? E como isto afeta você? Se a história toda da humanidade gira ao redor de Cristo, então toda a minha vida e existência deveriam girar em torno dEle também. Negar a cruz de Cristo é contradizer a própria História. Acaso Maomé não é citado no Alcorão como tendo sido mandado, por Deus, procurar o Povo do Livro (os judeus e cristãos) caso estivesse em dúvida quanto ao Alcorão?
"E se tu (Maomé) estás em dúvida com respeito ao que te revelamos, então pergunte àqueles que lêem as Escrituras (que eram) antes de ti". Sura Yunus 10:95.
Pela primeira vez em minha vida comecei a perguntar "por quê?" e questionei tudo aquilo que tinha como certo. Todos os postulados foram examinados com senso crítico. Isso acabou me trazendo problemas por viver em uma sociedade autoritária. "As perguntas", dizem eles, "voam na face da Alá. Obedeça. Isso é tudo". Na Irmandade Islâmica, nosso moto era "samaana wa ataana", isto é, "ouvimos e obedecemos".
Após anos de estudo, cheguei a duas conclusões lógicas: A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus, e Jesus é a Palavra de Deus. Comecei a ver que era possível Jesus ser Deus. Intelectualmente, aceitei todas as reivindicações da fé cristã, mas em meu coração ainda temia cair morto se ousasse chamar o Deus Todo-Poderoso de "Meu Pai". Eu precisava de um milagre! A Bíblia nos ensina que ninguém pode dizer "Jesus é Senhor" exceto pelo Espírito Santo (1 Coríntios 12:3). Não é a toa que cada experiência de salvação é um milagre de um nascimento da morte para a vida eterna!
Do fundo do meu coração, em meio a um conflito interior, clamei a Alá, dentro da mesquita, "Senhor, mostra-me a verdade! É Jesus ou Maomé? Podes Tu ser meu Pai? Mostra-me a verdade, e a verdade que me indicares é a que eu servirei por toda a vida, seja qual for o preço!" Rompi em lágrimas já que sabia que o preço seria demasiadamente alto para uma pessoa fraca e débil como eu. Pois como poderia suportar ser expulso de minha família e dormir nas ruas como alguém sem um lar? E o que aconteceria se meus líderes da Irmandade Islâmica descobrissem? E se eles, em seu zelo e justiça islâmica, se prontificassem a defender o Islamismo e me matassem?
De acordo com a religião islâmica, deve ser dado a um apóstata três dias de oportunidade para se retratar, e após isso o sangue do infiel é legitimamente derramado em nome de Alá! As palavras do Profeta Maomé ficavam soando em meus ouvidos, "Se alguém (i.e. muçulmano) mudar de religião, mate-o". Esta tradição foi narrada por AbuBakr, Uthman, Ali, Muadhibn Jabal e Khalid ibn Walid. Todavia persisti em pedir a Deus que me guiasse.
"Guia-me, ó Tu grande Jeová, peregrino que sou nesta terra estranha; sou fraco, mas Tu és poderoso".
Certa noite Cristo apareceu-me em sonho e disse com uma voz terna e doce, "Eu te amo!". Entendi o quão obstinadamente eu havia resistido a Ele todos aqueles anos e disse-Lhe em lágrimas, "Também Te amo! Tu és eterno para todo o sempre". Acordei com lágrimas escorrendo por todo o rosto e cheio de um abundante gozo, crendo que o próprio Cristo havia tocado tanto minha mente como meu coração, e me rendi. Estava cheio de grande paixão por Cristo, pulando, cantando louvores ao Seu nome e falando com Ele dia e noite. Nem mesmo ia dormir sem ter a inerrante Palavra de Deus, a Bíblia, junto ao meu peito.
Senti o que um filho de Deus negligente sentiria: que Deus me daria qualquer coisa que eu pedisse em oração. Mas o Senhor queria que eu O amasse e O adorasse pelo que Ele é, não pelo que eu recebo dEle. Tentei manter minha fé em segredo e logo fui batizado secretamente.
Cheio do gozo da salvação, não podia mais esconder ou negar a Cristo. Por isso, quando meu amigo de infância perguntou se Cristo fora crucificado, respondi "Sim!", e expliquei o porquê. Ele orou junto comigo para receber a Cristo. Ele estava tremendo e transpirando o tempo todo em que orava comigo. Ele podia ver então quão poderoso era o nome de Jesus. Meus antigos líderes no fanático grupo islâmico, querendo saber quem o havia influenciado, ameaçaram matá-lo se ele não contasse tudo sobre meu evangelismo. Infelizmente ele me traiu e fui espancado em frente à mesquita onde antes pregava o Islamismo com tanto zelo. Na opinião deles eu era um blasfemo infiel que merecia ser morto a menos que me retratasse. Eles consideravam minha conversão como a forma mais horrenda de profanar o Islamismo e o Alcorão.
Já que minha conversão secreta havia se tornado pública e os muçulmanos planejavam matar-me, precisei fugir. Fui caçado por muçulmanos, da minha aldeia no Delta até Ismalia, chegando depois ao Cairo onde tinha amigos cristãos. Todavia nem os cristãos quiseram me dar abrigo e tive que voltar para minha aldeia, procurando refúgio nas protetoras mãos de Deus. Voltei do Cairo para encontrar uma irada multidão de muçulmanos ocupando nossa casa. Minha mãe estava vestida de luto, toda de preto como é costume no Egito. Para eles, por ter abandonado o Islamismo eu era considerado morto!
As mulheres muçulmanas gritavam para mim, "Sua mãe não merece isso tudo de você. Por que causar a ela toda essa dor?" Outra mulher lamentou, "Pobre mãe! Seu filho a trocou pelos infiéis cristãos. Se fosse ela, mataria meu filho por ter corrido atrás dos infiéis como um cachorro". Recebi uma carta de um amigo da Jordânia que contou que meu pai estava andando pelas ruas na Jordânia chorando amargamente enquanto os trabalhadores muçulmanos de lá o reprovavam severamente. Ele ficou doente, de cama, durante um mês por causa disso, até conversarmos por telefone.
Não consigo esquecer dos Muçulmanos irados que invadiram nossa casa barbaramente. Minha mãe se ajoelhou aos pés de nosso vizinho Sayed rogando a ele que poupasse minha vida e que a matasse em lugar de mim. Foi numa agonia indescritível que minha mãe me deserdou e desprezou diante de todo o povo de minha cidade. Eu amo minha mãe mais do que qualquer pessoa neste mundo, mas nenhum poder humano, não importa o quão gigantesco seja, pode me separar do amor de Cristo. Viverei sempre para Jesus.
Minha Bíblia, todos os meus livros cristãos, e as fitas com músicas, foram confiscados e queimados. Resolvi fugir da região do Delta para o Cairo. Mesmo com a polícia atrás de mim, o Senhor cegou seus olhos e me protegeu. No Cairo, fiquei escondido na casa de M., um amigo egípcio batista que me confortava o tempo todo. Caí em prantos quando ele leu,
"Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus" (Atos 5:41).
Sou grato a Deus por haver provido este amigo, M., que me ensinou a viver uma vida vitoriosa, rica em adoração e ações de graças. Ele me deu um Novo Testamento árabe de bolso e, com franqueza, disse-me que seus pais estavam com medo. Já me haviam dito que se eles continuassem a me esconder acabariam na prisão para sempre. Eu não tinha para onde ir. Assim, seguindo o conselho de meu pastor secreto, voltei para minha aldeia, escondendo o Novo Testamento árabe em minhas meias e orando para que não caísse dali.
Acabei sendo preso e solto repetidamente. Aprendi o que significa ter a Deus como meu único Alto Refúgio. Na prisão, meu Salvador sabe que experimentei a paz verdadeira. Não fui abalado porque vi a Cristo na prisão, e não a mim mesmo. Cantava canções de gozo em meio às lágrimas, ansioso pela vida da Estrela da Manhã para me libertar. Decidi esconder minha Bíblia em um lugar onde a polícia não pudesse encontrá-la -- em meu coração por meio da memorização. Desde então criei o hábito de dormir com a Bíblia ao meu lado.
Cinco anos mais tarde consegui fugir das tentativas de assassinato dos Muçulmanos e fiquei chocado ao descobrir que há alguns Cristãos professos na América que atacam a Bíblia pela qual eu desejava morrer. A Palavra de Deus me tem dado promessas de fé que aplico como uma criancinha e oro sobre elas em confiança. As portas do Céu se abrem quando oramos sobre a Palavra de Deus. Sua Palavra transmite vida!!!
Certa vez, quando quis dar à minha mãe um presente no Dia das Mães, ela me perguntava com desdém, "presente de Dia das Mães?" "Sim", respondia sempre que ela perguntava. Ela olhou para mim com expressão de imensa tristeza e disse, "Meu filho, por quem esperei 15 anos para ter e finalmente nasceu, agora está morto. Eu deserdo você até o dia do juízo, Ibrahim". Chorei, mas Cristo tocou meu coração, dizendo, "Eu sou sua família agora! Agora Eu sou seu pai, irmão, mãe, irmã, amigo e tudo para você, Timothy".
Nunca vou me esquecer daqueles dias quando minha mãe chegava a chamar a polícia para me prender. Ela chegou a ir a uma feiticeira para lançar uma maldição sobre mim e me fazer voltar para o Islamismo. A feiticeira disse, "Seu filho está seguindo um caminho que nunca deixará e será vitorioso em sua vida enquanto andar nele". Aquelas palavras, da boca de uma feiticeira, levaram meu irmão mais novo a conhecer a Cristo. Até o testemunho de demônios sobre nosso vitorioso Senhor mostra o quão absurdo é o ceticismo e a incredulidade (leia Romanos 8:35-39). Você também pode ser mais que vencedor por Cristo, o seu Vitorioso, O qual ama você! Creia!
Sem minha Bíblia e meus livros, que me haviam sido confiscado, tudo o que eu tinha era meu rádio. Eu saía escondido com meu rádio para escutar a Voz da Esperança, buscando por canções que me trouxessem conforto na noite. Porém minha mãe descobriu e acabou tirando o meu rádio, ao mesmo tempo em que me espancou na cabeça com seu sapato. Naquela ocasião eu estava com vinte anos de idade. Orei por uma Bíblia e o Senhor me escutou. Fui ao correio buscar o pacote que me trazia uma Bíblia. O gerente do correio, Kamal, me esbofeteou com violência e deu socos em meu rosto. Fiquei extremamente apavorado... chorava por causa da dor. Ele me disse,
- Você que quer ir atrás desses cristãos infiéis... deixe o Islamismo e acabaremos com você. Mandaremos você para o outro lado do sol!
Senti-me encurralado, orando fervorosamente para deixar o Egito e poder praticar minha fé em Cristo. "Pai de consolação, Tu nunca me deixas. Por favor, faça-me lembrar do Teu Filho pendurado na cruz clamando nas profundezas de Sua agonia, 'Deus meu, Deus meu, por que Me desamparaste?' Senhor Jesus, todos Te desampararam, e ainda assim Tu encontraste descanso em Teu Pai. Preciso depender do Pai como Tu fizeste".
Depois de três anos decidi me mudar para o Cairo que também não era nem um pouco seguro. A última vez que fora preso pela polícia, ameaçaram:
- Você é um infiel que cometeu alta traição. Da próxima vez que for preso, aplicaremos a pena capital.
Para piorar as coisas, o senhorio "cristão" do quarto que aluguei disse que não poderia mais abrigar um criminoso fugitivo. Eu não era mais bem-vindo nem em meu próprio país. Todavia o Senhor interveio, e um evangelista palestino, Anis Sharrosh, apresentou-me ao Dr. Paige Patterson. Ele começou a me ajudar a conseguir um visto para os Estados Unidos. A princípio me foi negado o visto, mas o Dr. Patterson não desistiu. Finalmente, recebi um visto de entrada, e pude sair milagrosamente do Egito.
Senhor, Tu nunca libertaste Teus filhos da escravidão para levá-los de volta a ela... Ajuda-me a viver em algum lugar para praticar minha fé Cristã sem problemas com a polícia. Senhor, por favor, faça o que for preciso para que eu não precise viver em um lugar onde as pessoas me forcem a ir a uma mesquita. Tu queres que Teus filhos adorem livremente mesmo se isto significar fugir para salvar suas vidas, como estou fazendo, para que Cristo se torne tudo em todos.
Se não fosse pelo Dr. Patterson, hoje eu seria apenas história. Minha execução chegou a ser marcada, mas Deus viu que tinha algo mais para eu fazer. Assim Ele usou o Dr. Patterson de um modo sobrenatural que me salvou a vida. Deus Todo-Poderoso é Pai dos órfãos (Salmo 68:5), e quando meu pai e minha mãe me desprezarem, como declara Davi, o Senhor me acolherá para Si. Deus Todo-Poderoso é seu Pai Celestial, meu amigo? (Gálatas 4:6). O Deus Todo-Poderoso e Majestoso está interessado em você pessoalmente (Provérbios 8:31).
Após fugir para os Estados Unidos, continuei com medo de que tivesse que enfrentar as autoridades da polícia Egípcia algum dia, principalmente pelo fato de estar com um visto de estudante, que poderia expirar. De acordo com o governo Egípcio, sou um infiel que difamou o Islamismo e criou desunião nacional. Alá sabe que não tenho maus sentimentos para com a pátria Egípcia ou para com o Islã. Alguns pregadores ofereceram-se para esconder-me em fazendas se as coisas piorassem. Eu só queria viver e não ser um bode expiatório da ira religiosa de alguém. Uma organização sustentou-me e fez um pedido por residência permanente.
Depois de seis longos anos de espera, o Senhor honrou meu pedido dando-me residência permanente alguns dias antes de meu casamento, em 18 de Abril de 1998. Eu não queria que alguém me acusasse falsamente de estar me casando para obter o green card. Casei-me com Angela por causa dela, e não por causa do "green card". Dou a Angela tudo de mim, pois a fonte de nosso amor é divina. Nunca é uma emoção passageira, mas um concerto no qual o Senhor é a Testemunha entre eu e a esposa de minha mocidade, minha companheira e minha melhor amiga. (Malaquias 2:14).
Fonte: www.stories.org.br/vale.html
Reproduzido em Rede Brasil de Comunicação - 11/03/2008
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Missões-Grande é a Seara
Deus busca corações voluntários e destemidos, submissos e amoros, que ouçam o clamor das nações que estão perecendo e que respondam à pergunta que tem ecoado "-A quem enviarei e quem há de ir por nós?" (Is 6.8)! Olhos que vejam os campos, corações purificados pelo sangue de Jesus e que proclamem a outros que em Cristo há salvação. Mãos dispostas a tomar o arado sem olhar para trás (Lc 9.61), pés que alcancem os montes e os valados a levar a Boa Nova do Evangelho (Naum 1.15) que é o poder de Deus e salvação para todo aquele que crê (Rm 1.16; I Cro 1.18).
De fato, a Seara é grande mas poucos são os ceifeiros! Às vezes penso que vamos perder muito de uma grande safra por não termos mãos que a colham! Oramos tanto pela queda do Muro de Berlim mas será que não temos ignorado o Leste Europeu nos últimos 15 anos? Falamos tanto em alcançar povos em nações distantes mas por vezes nos esquecemos que ainda há no Brasil povos indígenas a serem alcançados com os mesmo perigos e dificuldades burocráticas e de acesso vistos em outros países.
Oportunidades existem e mesmo que não apareçam, como Deus tem interesse nisto (I Tm 2.4) Ele mesmo constrói ou permite momentos e acontecimentos diversos para que a Igreja as aproveite! Na China, com as Olimpíadas; na Ásia com as mudanças climáticas; No Oriente Médio, com a guerra. Na América do Sul, com a paz e as boas relações diplomáticas. Na África com o assistencialismo, na Europa, com o turismo. No Haiti com a Força de Paz da ONU, no Timor Leste, com a ajuda humanitária, em Cuba, com a expectativa de abertura. Enfim, como diz o hino "portas abertas há por todo o mundo"!. Comecemos por nossa família, nosso bairro, nossa cidade e alcancemos o mundo!
Igreja de Jesus Cristo, erguei os vossos olhos. Grande é a Missão e brancos já estão os campos! É já a última hora. Dediquemos nossos esforços em prol de milhões que pedem socorro!
Oremos, contribuamos, divulguemos! Missões está no coração de Deus. E no seu?