segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Rituais de auto flagelo na Índia mulçumana


Índia - Muçulmanos xiitas fazem ritual de autoflagelação durante uma procissão da Ashura, em Nova Délhi. Os rituais da Ashura lembram a morte do imã Hussein, neto do profeta Maomé. As procissões acontecem no décimo dia do mês islâmico de Muharram. Hussein foi morto na Batalha de Karbala, no século sete, de acordo com a religião muçulmana
Fonte: Terra Notícias 28/12/2009

O auto-flagelo não é exclusividade dos mulçumanos. Muitas ordens católico-romanas também se utilizam dessa prática, além de praticantes animistas e ocultistas.

É preciso dizer-lhe que a GRAÇA de Deus se tem manifestado trazendo salvação a todos os homens (Tito 2.11), e que pela fé e se tem acesso à essa salvação (Efésios 2.8,9) sem a necessidade de tal flagelo, que por sinal é contrário à vontade de Deus pois o nosso corpo deve ser templo e morada do Espírito de Deus e quem o destruir, Deus o destruirá (I Coríntios 3.17, Efésios 2.22, I Coríntios 3.16 e 19).

Atitudes assim podem ter intenção ou aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne (Colosensses 2.23).

Amigo visitante, por gentileza, confira as referências bíblicas deste post. Deus abrirá seus olhos pois Ele te ama!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Missões entre índios brasileiros



No Brasil há 258 tribos indígenas. Delas somentes 225 (com uma população total de 356.423 índios) são conhecidas;


113 não possuem presença evangélica, menos de 30% são alcançadas satisfatoriamente e apenas 13% das tribos possuem o Novo Testamento em sua língua.


Por incrível que pareça, esses dados já representam um avanço na evangelização dos indígenas brasileiros.


Mesmo assim é difícil acreditar que ainda hoje haja comunidades inteiras, com milhares de pessoas, que nunca ouviram sequer o nome Jesus.


Revista Missões


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Relatório aponta Mianmar, China e Irã como piores em liberdade religiosa

O Governo americano expressou hoje sua preocupação com a repressão religiosa em Mianmar (antiga Birmânia), China e Irã, e em outros países considerados menos restritivos, como Venezuela e Cuba, onde a liberdade de culto também é desprezada.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, apresentou hoje o relatório anual sobre liberdade religiosa, que analisa as restrições, abusos e melhoras para garantir a diversidade de culto e que serve como indicador para sua política externa.

Com um espírito de "diálogo" e "cooperação", como foi transmitido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em seu discurso ao mundo muçulmano em junho, Hillary ressaltou a necessidade de se fortalecer a tolerância e o respeito entre as diferentes comunidades, para garantir a estabilidade.

O relatório aponta novamente Mianmar, China e Irã como os países que cometem "severas violações" contra a liberdade religiosa, junto a outros como Sudão, Eritréia, Coreia do Norte, Arábia Saudita e Uzbequistão.

O documento destaca que a liberdade religiosa é "amplamente respeitada" na América Latina, com exceção de Cuba, e também faz referência aos impedimentos na Venezuela ao acesso de alguns missionários estrangeiros a regiões indígenas.

Os EUA afirmam que apesar de a Constituição cubana reconhecer o direito dos cidadãos a professar a fé que quiserem com "respeito à lei", o Governo "segue impondo" restrições, e o Ministério do Interior vigia as instituições religiosas, que devem se registrar obrigatoriamente no Ministério da Justiça.

No caso da Venezuela, reconhece que o Governo "geralmente" respeita a liberdade de culto, embora os grupos religiosos, "da mesma forma que outros que criticam o Governo", podem ser objeto de "assédio" e "intimidação", e lembra as críticas do presidente venezuelano, Hugo Chávez, aos bispos católicos e ao Núncio Apostólico.

Já como casos positivos, o relatório assinala os avanços em países como o Brasil, que inaugurou uma linha telefônica para receber denúncias sobre discriminação religiosa.

O relatório destaca ainda que os maiores abusos acontecem em países com "estritos regimes autoritários", que querem controlar as religiões como parte de um controle mais amplo da vida civil, como em Mianmar, onde ser budista continua sendo um requisito para ser promovido em cargos públicos.

No caso da China, a Constituição protege as "atividades religiosas normais" e, sob esse adjetivo, as autoridades têm uma ampla margem para decidir o que é "normal".

O Governo se opõe à lealdade aos líderes religiosos de outros países e regiões, como o papa e o Dalai Lama, e o relatório ressalta a "severa" repressão aos tibetanos e os uigures, alegando extremismo religioso e até terrorismo.

Já o Irã é uma nação islâmica na qual rege a sharia (lei islâmica). Sua Constituição assegura o respeito a outros grupos desta religião, além de cristãos e judeus, que estão "protegidos" como minorias.

No entanto, na prática, a retórica e a ações do Governo do presidente, Mahmoud Ahmadinejad, constroem "uma atmosfera de ameaça" para os grupos não xiitas, em particular para os muçulmanos sufis, os cristãos evangélicos e os judeus, que são intimidados e perseguidos.

Fonte: UOL com reportagem da Agência EFE

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Descendentes de canibais pedem perdão à família de missionário devorado há 170 anos

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Os herdeiros de um homem que foi devorado por canibais em uma pequena ilha do Pacífico há 170 anos voltaram pela primeira vez ao local da morte de seu ancestral para fazer parte de uma singular cerimônia de reconciliação. O ritual se deu na pequena ilha de Erromango, uma das ilhas que compõem a nação de Vanuatu, onde em 1839 os indígenas mataram e devoraram o reverendo John Williams, um dos mais reconhecidos missionário de seu tempo, e seu colega James Harris. Desde então os nativos crêem ser vítimas de uma “maldição”, que querem desfazer agora que o catolicismo é cada vez mais forte na ilha. “O povo de Erromango sempre teve sobre si o peso de ter matado um missionário. Eles acham que foram amaldiçoados e é por isso que essa reconciliação é tão importante”, disse à BBC o presidente de Vanuatu, Iolo Johnson Abbil.Desde que passamos a nos considerar como um país cristão, era necessário que Erromango passasse por isso.”

Canibalismo - Em 1816, aos 20 anos de idade, John Williams abraçou a vida de missionário dedicando-se à catequização de indígenas da Polinésia sob os auspícios da Sociedade Missionária de Londres. Dedicou-se à atividade por mais de duas décadas. Em sua última viagem, ele aportou em 1839 a bordo do navio Camden na baía de Dillons, no arquipélago a mais de 1,5 mil quilômetros a leste da Austrália que ainda viria a se tornar Vanuatu. Ali, dias antes, nativos de Erromango haviam sido mortos por comerciantes europeus de sândalo. Em meio à hostilidade, os dois foram mortos e canibalizados pelos nativos, assim que puseram os pés em terra.

Harris, que estava mais adiante, foi abatido a clavas e morto. John Williams se virou e tentou correr para o mar. Eles o alcançaram na costa. Ele também foi abatido, flechado e morreu nas águas rasas”, contou um dos descendentes do missionário, Charles Milner-Williams, 65.

O antropólogo Ralph Regenvanu, membro do Parlamento de Vanuatu e um dos que propuseram a reconciliação, disse que os homens provavelmente foram mortos porque representavam a “incursão” do homem branco na terra indígena.

O canibalismo era praticado de forma de ritual e considerada uma atividade sagrada. Muitas vezes era uma maneira de derrotar uma ameaça, de absorver o poder do inimigo”, disse o antropólogo.

John Williams pode ter sido morto e devorado porque representava essa ameaça, essa incursão da civilização europeia que estava chegando a Erromango naquela época.”

Reconciliação - Na cerimônia de reconciliação, à qual compareceram 18 descendentes do missionário Williams, a morte dos dois homens foi reencenada. Dezenas de descendentes dos moradores de Erromango à época fizeram fila para pedir o perdão da família. Como demonstração de afeto e respeito, a baía de Dillons, onde ocorreu o incidente, foi renomeada de baía de Williams. “A reconciliação é parte da nossa cultura. Pedir perdão é uma parte do cerimonial, mas não a única”, disse Regenvanu. “A reconciliação requer algo de ambos os lados, há sempre o elemento da troca.” A família de Williams concordou em amparar a educação de uma garota de sete anos de idade, que foi ritualmente “entregue” à família como compensação pela perda do missionário. Para o parente de Williams, Charles, o ritual foi emocionante.

Vim sem saber o que esperar e saio, curiosamente, com minha fé restaurada e me sentindo renovado”, afirmou Milner-Williams, que vive em Hampshire, no sul da Inglaterra.

Pensei que após 170 anos eu não sentiria nenhuma emoção, mas a pureza dos sentimentos, o arrependimento genuíno e a tristeza, de partir o coração, foram bastante tocantes.”

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pescadores de Homens


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Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens." (Mateus 4:19)


Existem pescadores de todos os tipos. Existem aqueles que pescam peixes. Outros preferem ir atrás de siris. Outros, ainda, atrás de lulas. Mas diferente de qualquer um destes pescadores, existem ainda outros, que não pescam animais marinhos, mas seres humanos! Jesus, quando foi chamar seus apóstolos para o trabalho, disse uma coisa que parece estranha a muita gente: “vos farei pescadores de homens”.

Como alguém pode pescar homens? Será que seres humanos ficam nadando enquanto outros pegam suas varas de pescar, tentando pescar alguém? Não, não é nada disso! Jesus disse isso simbolicamente. Só os cristãos podem pescar homens e isso não com varas de pescar, mas com o evangelho de Jesus Cristo.

Não com o objetivo de levá-los para casa, para servirem de alimento como os peixes, mas com o objetivo de leva-los para a eternidade com Cristo. Isto não é um pedido, mas uma ordem! Jesus não disse isso dando aos cristãos a livre escolha para dizerem “não”, mas disse isso esperando obrigatoriamente um “sim”! Não disse isso a um grupo de indivíduos em particular, mas a todos os Filhos de Deus que “nasceram de novo” sendo agora servos fiéis ao Altíssimo.

Por isso, não fique esperando que alguém pesque almas em seu lugar, mas vá você mesmo e seja um pescador de homens.

Pegue sua vara de pescar (A Bíblia) e vá para esse grande mar (O Mundo) em busca de pesca (Os Seres Humanos), a fim de leva-la junto com você para sua casa (A Jerusalém Celeste).

André Aluísio – Campinas/SP

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Mesmo que seja bem pouco

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E chamando ele os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os que deitavam ofertas no cofre; porque todos deram daquilo que lhes sobrava; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha, mesmo todo o seu sustento."
Mateus 12:43, 44.


Conta-se que uma senhora estava enchendo uma caixa que seria mandada para a Índia quando um filho trouxe uma pequena moeda para que fosse enviada também para a obra missionária.

Com a moeda a mãe comprou um folheto bíblico e colocou na caixa.

O folheto foi entregue a um chefe birmanês que, após ler o folheto, entregou sua vida a Cristo. Logo o chefe quis contar a história de seu novo Deus e da sua felicidade para todos os amigos. Eles também creram e abriram o coração para o Salvador.

Uma igreja foi construída no local e um missionário enviado para ensinar-lhes a Palavra de Deus. Cerca de 1.500 pessoas tiveram as vidas transformadas apenas porque uma criança ofereceu sua moeda para Deus.

Muitas vezes nos omitimos em ajudar na obra missionária porque achamos que o que temos é muito pouco e nada acrescentará no trabalho de Deus. Mas temos o exemplo daquela pobre senhora que foi vista pelo Senhor Jesus oferecendo algumas moedas. Seu exemplo é citado até hoje, dois mil anos depois, como gesto de fidelidade a Deus. Não é o valor de nossa oferta que conta para o Senhor, mas o desejo de compartilhar o que temos com os mais necessitados.

Tudo que entregamos a Deus, de coração, serve de bênção tanto para nós mesmos como para outras pessoas. O pouco que colocamos no altar do Senhor é multiplicado e grandes coisas acontecem. Um gesto de amor pode transformar uma vida, uma família, uma igreja. O que mais importa para nós é que o nosso testemunho confirme que somos filhos de Deus.

Mais do que entregar o nosso dinheiro, Deus deseja que produzamos frutos de vida eterna. Que sejamos gratos por tudo que dEle recebemos e que tenhamos prazer em compartilhar com o nosso próximo as bênçãos que do Céu têm sido derramadas sobre nossas vidas e casas.

Um pouco de nosso sorriso se transforma em muito nas mãos do Senhor. Um pouco de nosso tempo pode ser multiplicado se estiver sendo dirigido por Ele. Um pouco de nosso louvor pode alegrar uma cidade inteira.

Não se mostre indiferente ao seu próximo. Ofereça-lhe alguma coisa, mesmo que seja bem pouco.

Paulo Roberto Barbosa - Um cego na Internet!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Toda a Europa será mulçumana em apenas 40 anos!

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Transcrição:

...O mundo está mudando

"A 1ª. Igreja Batista de São José dos Campos produziu um vídeo, com relatórios sobre mudanças demográficas no mundo que nos mostram que a cultura global, a herança de nossas crianças, será tremendamente diferente do que temos hoje.

Para que uma cultura seja mantida por mais de 25 anos é requerida uma taxa de fertilidade (A taxa de fertilidade é um termo que se usa em Economia para designar o número proporcional de nascimentos com vida, referidos a uma população de mulheres e um tempo determinado) de 2.11 crianças por família. Qualquer número menor que este índice, a cultura entrará em declínio. Historicamente, nenhuma cultura sobreviveu a uma taxa de 1.9. Uma taxa de 1.3 é impossível de reverter porque são necessários 80 a 100 anos para corrigir esse problema e não há modelo econômico que sustente uma cultura por todo esse tempo.

Em outras palavras, se dois casais tem um filho, só a metade de filhos do que havia de pais, e se esses filhos têm apenas um filho, haverá apenas ¼ de pessoas, de netos do que há de avós.

Se nascesse apenas um milhão de pessoas em 2006, seria muito difícil termos dois milhões de adultos na força de trabalho em 2026, enquanto a população encolhe, acontece a mesma coisa com a cultura.

Alguns índices de fertilidade são preocupantes: 1,8 na França, 1.6 na Inglaterra, 1.3 na Grécia, 1.3 na Alemanha, 1.2 na Itália e 1.1 na Espanha. Na União Europeia onde são 31 os número de países integrantes, o índice de fertilidade está abaixo de 1.38. Pesquisas históricas mostram que é impossível reverter esse número.

Em poucos anos a Europa como nós a conhecemos hoje, deixará de existir. Ainda assim, a população da Europa não está declinando em virtude da imigração (Considera-se como imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro), migração islâmica. De todo o crescimento da população desde 1990, 90% tem sido por causa da imigração islâmica.

Na França, a taxa de fertilidade é de 1.8 por família, enquanto nas famílias islâmicas é de 8.1. No sul da França, região conhecida tradicionalmente por seu grande número de igrejas, agora há mais mesquitas do que igrejas e 30% da população com menos de 20 anos são islâmicos. Em cidades maiores como Nice, Marselha e Paris esse numero sobre para 45%. Em 2027, 1 em cada 5 franceses, será muçulmano.

Nos últimos 30 anos, a população muçulmana na Inglaterra cresceu de 82 mil para 2,5 milhões, ou seja, multiplicou em 30 vezes. Há milhares de mesquitas e muitas eram igrejas no passado.

Na Holanda, 50% dos recém nascidos são muçulmanos e em 15 anos, 50% da população holandesa será de muçulmanos.

Na Rússia, há mais de 23 milhões de muçulmanos, quer dizer, um em cada cinco e 40% dos soldados da Rússia são muçulmanos.


Na Bélgica, 25% da população e 50% dos recém nascidos são muçulmanos. O governo já declarou que 1/3 de recém nascidos na Europa será nascido em família muçulmana em 2025, daqui a 17 anos.

O governo alemão, o primeiro a falar isso publicamente, declarou: “A queda da população alemã não pode mais ser detida. Sua aspiral descendente não é mais reversível. Esse será um estado muçulmano em 2050.”

O General líbio Muammar Al Kadafi, declarou que: “Há sinais de que Alá garantirá vitória ao Islã na Europa, sem espada, sem armas e sem conquistas. Não precisamos de terroristas ou bombas homicidas. Os mais de 50 milhões de muçulmanos na Europa os transformarão em um continente islâmico em poucas décadas.”

Hoje há 52 milhões de muçulmanos na Europa. É esperado que este numero duplique nos próximos 20 anos.


No nosso continente, os números contam histórias semelhantes. No Canadá, a taxa de fertilidade é de 1.6, bem abaixo dos 2.11 necessários para manter uma cultura, e o islã é a religião que mais cresce. Entre 2001 e 2006, a população do Canadá aumentou em 1.6 milhões e desses 1.2 milhões foram em virtude de imigração. Nos EUA a taxa de fertilidade é de 1.6 e com o influxo de latinos, subiu para 2.11, o mínimo necessário para manter uma cultura.

Em 1970 havia 100 mil muçulmanos nos EUA, hoje há 9 milhões.


O mundo está mudando é hora de acordar.

Há três anos houve um encontro de 24 organizações islâmicas em Chicago e os transcritos do evento mostram em detalhes os planos de evangelizar a América através do jornalismo, política, educação e mais: “precisamos nos preparar para a realidade de que, em 50 anos, haverá 50 milhões de muçulmanos vivendo na America.”

O mundo em que vivemos não será o mundo em que as nossas crianças viverão. A igreja católica acabou de declarar que o islamismo ultrapassou o seu numero de membros.

Estudos mostram que em vista dos índices de crescimento mostrados, que em 5 ou 7 anos, o islamismo será a religião dominante no mundo.

Como crentes, convocamos você a compartilhar a mensagem do Evangelho em um mundo em transformação.

Esta é a chamada em ação...”

Vídeo produzido pela Primeira Igreja Batista de São José dos Campos sobre a proliferação do Islamismo e a pregação do Evangelho de Jesus Cristo.

A queda do Muro de Berlim: Portas Abertas para o Leste Europeu

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Eu acabara de chegar de um dia de trabalho e da aula do Seminário onde estudava e vi, num misto de alegria e espanto, as imagens e reportagens sobre a queda do Muro de Berlim há exatos 20 anos.

Tinha 18 anos e havia passado a adolescência acompanhando a tensão entre EUA e URSS (ou ocidente capitalista e democrático x bloco comunista liderado pelos soviéticos) e lendo artigos como os da revista Seleções e livros como "Torturado por amor a Cristo" do Pr Richard Wurmbrand e "Torturado por sua fé" de Haralan Popov, nos quais era descrito o horror de viver nos países sob a "Cortina de Ferro" - especialmente se fôsse crente em Cristo Jesus - , sem liberdade religiosa nem garantias civis e por isso eu orava constantemente para que Deus abrisse portas e que o Muro de Berlim fôsse derrubado, coisa que parecia impossível naqueles dias de Guerra Fria (já um pouco morna, é verdade), mas o fato é que alí estava a resposta às orações de milhões de pessoas que, como eu, pediam ao Senhor por aquele milagre.

A Glasnost e Perestroika de Mikhail Gorbatchev culminaram com o desmantelamento do União Soviética e a abertura do regime, surgindo daí diversas democracias. É certo que um preço alto foi pago pela liberdade, especialmente em algumas pequenas Repúblicas e até hoje conflitos nacionalistas e étinicos/religiosos são percebidos nas brechas da imprensa que parece não dar muita importância àqueles rincões, todavia, eu tenho certeza de que DEUS abriu uma porta para que a Sua Igreja aproveite o pouco tempo que lhe resta e que "invada" o Leste Europeu com a Boa Nova que é o Evangelho de Cristo.

Tenho orado ainda hoje insistentemente ao Senhor pelo Leste Europeu, que eu vejo como um grande campo já branco para a ceifa, temendo que esta grandiosa colheita não se perca de tão madura. A falta de notícias e de relatórios das igrejas e missões lá instaladas aumentam esse temor. O avanço da ditadura islâmica em algumas regiões como Azerbaijão e Chechenia dentre outras e a volta do sentimento nacionalista extremista aliado ao ateísmo, nos diz que temos menos tempo ainda naquela região.

Ainda hoje há outros "muros" e "cortinas" que precisam cair no mundo como no caso das Coréias, só para não exemplificar, e pelo que precisamos orar sabendo que independente das circunstâncias, Deus sempre tem em lugar secreto e abrigado seus 7.000 que não se prostraram diante de Baal (I Re 19.18) e que mesmo com prisões de crentes, a Palavra de Cristo não está presa (II Tm 2.9).

Independente do que Deus permitiu e/ou reservou para a Rússia e para outras nações no futuro, precisamos orar e agir hoje em favor de milhões de almas que necessitam de Cristo antes que a "porta se feche".


Publicado em http://silvio-araujo.blogspot.com/

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O batuque na madrugada - Poema

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A noite já virou madrugada
No silêncio desta hora mansa
Posso ouvir claramente a batucada
Cujo rítmo meus ouvidos alcança

É um batuque que parece não cessar
Noite e dia ele se faz sempre ouvir
Leva minha alma a meditar
Tirar de meus lábios o sorrir

Quantas vezes esquecemos a oração
Nem lembramos que estamos em guerra
Perdemos o rítmo da intercessão
Mas a batucada na noite não encerra

Quão poucas vezes falamos do Senhor
Tão esporádico é nosso testemunhar
Como é raro sofrermos de outro a dor
Mas o batuque pagão parece não terminar.

A nossa oferta é quando muito anual
É mais sacrifício que alegre fluir
Não ajudamos os outros na senda celestial
Mas a dança do inferno não quer diminuir

Enquanto Missões é um Culto Especial
Algo para apenas, às vezes lembrar
Muitos correm risco de perdição eternal
E o tambor do feiticeiro continua sem findar

Se o rítmo do maligno é tão pertinaz
Não sejamos nós menos perseverantes
Pode o inimigo ser audaz
Sejamos então muito mais constantes

E se o Batuque da Madrugada Africana
Teima em não suster seu som
Respondamos com triunfal Hozana
Levando de Cristo o Precioso Dom!

Autor: Dr. Joed Venturini, médico-missionário, conferencista, escritor. Atuou como missionário por 18 anos em Portugal e Guiné Bissau.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Países africanos lideram índice da Fome 2009


Os países africanos continuam à frente no Índice Global da Fome 2009 apresentado em 14/10/2009, em Berlim, pela alemã Welthungerhilfe e pelo Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (IFPRI, em inglês), que destaca que as mulheres são as que mais sofrem com a desnutrição e a pobreza.

A
República Democrática do Congo, Burundi, Eritréia, Serra Leoa e Chade, nesta ordem, são os países com o índice de fome mais agudo, com mais de 30% da população formada por pessoas com graves problemas de desnutrição.

A presidente da Welthungerhilfe, Bärbel Dieckmann, ressaltou que 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo, na maioria mulheres e crianças.

Segundo Dieckmann, 70% dos 1,4 bilhão de pobres no mundo são mulheres, e destacou que, nos lugares em que as mulheres são mais desfavorecidas, a fome é maior. Nos locais onde levam a economia familiar e têm influência e reconhecimento na comunidade, as mulheres e seus filhos têm uma melhor alimentação, explicou a especialista alemã, que apelou aos países industrializados para levar em conta esta circunstância. "Reforçar o papel das mulheres é fundamental na luta contra a fome e a pobreza", afirmou Dieckmann, para quem "a política de ajuda ao desenvolvimento não pode ser a continuação de uma política de interesses de Estado com outros meios".

O relatório apresentado pelas duas organizações humanitárias ressalta que, em 29 países do mundo, todos eles africanos ou asiáticos, com exceção do
Haiti, a situação de fome é muito grave e preocupante, mas, na Ásia, foram registrados desde 1990 consideráveis progressos na luta contra a desnutrição.

O índice considera que a fome é um problema sério na Nicarágua e moderado na República Dominicana, Panamá, Equador, Peru, El Salvador, Venezuela, Colômbia e Paraguai. O índice preparado pelas duas organizações humanitárias da Alemanha e dos Estados Unidos foi elaborado com dados atuais da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

Fonte: Agência EFE de notícias, via UOL.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Avanço de evangélicos na África preocupa o Vaticano

De "El Mundo"
Reportagem Catherine Jouault/AFP

La expansión en Africa de las nuevas iglesias, pentecostales o evangélicas, inquieta a los responsables de la Iglesia Católica, muchos de los cuales señalaron ese desafío durante el sínodo sobre ese continente, reunido hasta el 25 de octubre en El Vaticano.

Leia matéria completa aqui.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Moçambique - Um clamor missionário em português

"Pois tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil...;" Ezequiel 3.5


Moçambique é um belo país situado na costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Tanzânia, a noroeste pela Zâmbia e Malawi, a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe, a sul e oeste pela África do Sul e a leste pelo Canal de Moçambique.

A metade norte (a norte do rio Zambeze) é um grande planalto, com uma pequena planície costeira bordejada de recifes de coral e, no interior, limita com maciços montanhosos pertencentes ao sistema do Grande Vale do Rift. A metade sul é caracterizada por uma larga planície costeira de aluvião, coberta por savanas e cortada pelos vales de vários rios, entre os quais o mais importante é o rio Limpopo.

Moçambique está dividido em 11 províncias: Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Gaza, Inhambane e Maputo, mais a cidade de Maputo que tem estatuto de província e governador provincial.

As províncias estão divididas em 128 distritos, os distritos subdividem-se em postos administrativos e estes em localidades, o nível mais baixo da administração local do Estado.

Demografia - Moçambique tem uma população estimada em 19,286 milhões (dados de 1999, UNUPOP). É um país multirracial de esmagadora maioria negra, mas as tensões sociais não se verificam entre os diferentes grupos étnicos, mas entre o norte (pobre) e o sul (mais desenvolvido). Quanto à composição étnica 46,1% são macuas, 53% tsongos, malavis e chonas, e 0,9% outros (dados de 1996).

Cerca de 30% da população concentra-se nas cidades, e a restante nos campos. As principais cidades são Maputo (931 600 habitantes), Beira (298 800) e Nampula (250 500) (dados de 1991). Apesar da guerra, as catástrofes e epidemias, a taxa de crescimento populacional contínua elevada.

Antes da independência (1975), a população total de Moçambique passou de 6 603 651, em 1960, para 8 168 933, em 1970.


Em 1960, a população branca era de 97 268 pessoas. Em 1975 viviam em Moçambique cerca de 200 000 os portugueses, na sua maioria ligados funcionalismo público, empresas portuguesas e internacionais, mas também à agricultura e pequeno comércio. A comunidade indiana, em 1975, ligada ao comércio calcula-se que fossem entre 20 000 e 30 000 habitantes.

À época da independência existia uma pequena comunidade chinesa de cerca de 4 000 pessoas, concentrada em Maputo e na Beira, dedicando-se sobretudo ao pequeno comércio. Os negros constituíam cerca de 98% da população. Os mestiços seriam cerca de 0,5% do total.


Clima - O clima do país é húmido e tropical com estações secas de Junho à Setembro. As temperaturas médias em Maputo variam entre os 13-24°C em Julho a 22-31°C em Fevereiro. O clima é tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente do canal de Moçambique.
Podem ser distinguidas três zonas em todo o território:

Norte e Centro: tropical húmido, tipo monçónico, com uma estação seca de quatro a seis meses.

Sul: Tropical seco, com uma estação seca de seis a nove meses.

Montanhas: Clima tropical de altitude

A estação das chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação média nas montanhas ultrapassa os 2000 mm. A humidade relativa é elevada situando-se entre 70 a 80%, embora os valores diários cheguem a oscilar entre 10 e 90%. As temperaturas médias variam entre 20 °C no Sul e 26 °C no Norte, sendo os valores mais elevados durante a época das chuvas.

Colonização Portuguesa: Quando Vasco da Gama chegou pela primeira vez a Moçambique, em 1497, já existiam entrepostos comerciais árabes e uma grande parte da população tinha aderido ao Islão. Os mercadores portugueses, apoiados por exércitos privados, foram-se infiltrando no império dos Mwenemutapas, umas vezes firmando acordos, noutras forçando-os. Em 1530 foi fundada a povoação portuguesa de Sena, em 1537, de Tete, no rio Zambeze, e em 1544 de Quelimane, na costa do Oceano Índico, assenhorando-se da rota entre as minas e o oceano. Em 1607 obtiveram do rei a concessão de todas as minas de ouro do seu território.

Por volta de 1600, Portugal começou a enviar para Moçambique colonos, muitos de origem indiana, que queriam fixar-se naquele território. Esses colonos, muitas vezes casavam com as filhas de chefes locais e estabeleciam linhagens que, entre o comércio e a agricultura, podiam tornar-se poderosas.

Em 1627, o Mwenemutapa Capranzina, hostil aos portugueses, foi deposto e substituído pelo seu tio Mavura; os portugueses batizaram-no e este declarou-se vassalo de Portugal.

Em 1878, Portugal decide fazer a concessão de grandes parcelas do território de Moçambique a companhias privadas que passaram a explorar a colónia, as companhias majestáticas, assim chamadas, porque tinham direitos quase soberanos sobre essas parcelas de território e seus habitantes. As principais foram a Companhia do Niassa e a Companhia de Moçambique.

Com a "eleição" de Óscar Carmona, em 1928, que chamou Salazar para seu ministro das finanças, a administração das colónias como fonte de matérias primas para a indústria da "metrópole" tornou-se mais eficiente. Em 1930 foi publicado o Acto Colonial, legislação que organizava o papel do estado nas colonias portuguesas:

* a nomeação de administradores para as circunscrições "indígenas", que passaram a organizar os seus pequenos exércitos de sipaios;

* os recenseamentos que determinavam a cobrança de impostos e a "venda" de mão-de-obra para as minas sul-africanas;

* a criação de "Tribunais Privativos dos Indígenas";

* a definição da Igreja Católica como principal força "civilizadora" dos indígenas, passando a ser a principal forma de educação.

Depois, com a nova constituição portuguesa em 1933, Salazar e os seus braços nas colonias transportaram para África (e Índia) a repressão mais brutal sobre os indígenas, ao mesmo tempo que incentivavam os seus cidadãos mais pobres a emigrarem para essas terras.

Na década de 1950, o governo colonial lançou os Planos de Fomento para as colonias, incluindo o financiamento à construção de infraestruturas (principalmente as que estavam relacionadas com o comércio regional, como os portos e caminhos de ferro) e à fixação de colonos. O I Plano de Fomento, relativo aos anos 1953-1958, previa um investimento em Moçambique de 1.848.500 contos, com 63% destinados às infraestruturas e 34% ao "aproveitamento de recursos e povoamento".

Em 1950 chegam a Moçambique 50.000 colonos, e há notícia de que em 1960 chegaram mais 90.000. Estes podem ser considerados fatores que favoreceram a difusão da língua portuguesa neste país. Ao abrigo deste investimento, em 1960 já tinham sido instaladas no colonato do Limpopo 1.400 famílias. Apenas na década de 1960 se deu início a alguma industrialização.

Moçambique tornou-se independente de Portugal em 25 de Junho de 1975. O primeiro governo, dirigido por Samora Machel, foi formado pela FRELIMO, a organização política que tinha negociado a independência com Portugal.



Línguas - De acordo com o artigo 10 da nova Constituição de 2004, "Na República de Moçambique, a língua portuguesa é a língua oficial". No entanto, consoante o Recenseamento Geral da População e Habitação, realizado em 1997, ela é língua materna de apenas 6% da população, número que, na cidade de Maputo, chega aos 25%, apesar de cerca de 40% dos moçambicanos terem declarado que a sabiam falar (em Maputo, 87%).

O artigo 9 da Constituição diz ainda: "O Estado valoriza as línguas nacionais como património cultural e educacional e promove o seu desenvolvimento e utilização crescente como línguas veiculares da nossa identidade". Em Moçambique foram identificadas diversas línguas nacionais, todas da grande família de línguas bantu, sendo as principais (de sul para norte): XiTsonga, XiChope, BiTonga, XiSena, XiShona, ciNyungwe, eChuwabo, eMacua, eKoti, eLomwe, ciNyanja, ciYao, XiMaconde e kiMwani.

Mercê da considerável comunidade asiática radicada em Moçambique, são também falados o urdu e o gujarati.

Economia - Cerca de 45% do território moçambicano tem potencial para agricultura, porém 80% dela é de subsistência. Há extração de madeira das florestas nativas. A reconstrução da economia (após o fim da guerra civil em 1992, e das enchentes de 2000) é dificultada pela existência de minas terrestres não desativadas. O Produto interno bruto de Moçambique foi de US$ 3,6 bilhões em 2001. O país é membro da União Africana.

Principais produtos agrícolas: Algodão, Cana-de-açúcar, Castanha-de-caju, Copra (polpa do coco), Mandioca, Pecuária, Bovinos (1,9 milhões), Suínos (193 mil),
Ovinos (122 mil).

Pesca - A cifra oficial de capturas era de 30,2 mil toneladas em 1996. O camarão é um dos principais produtos de exportação.

Minérios - Os principais recursos minerais incluem carvão, sal, grafite, bauxita, ouro, pedras preciosas e semipreciosas. Possui também reservas de gás natural e mármore.

Indústria - É pouco desenvolvida, mas autossuficiente em tabaco e bebidas (cerveja). No ano 2000, foi inaugurada uma fundição de alumínio que aumentou o PIB em 500%. Para atrair investimentos estrangeiros, o governo criou os "corredores de desenvolvimento" de Maputo, Beira e Nacala, com acesso rodoviário, suprimento de energia elétrica, e com ligação por ferrovia até aos países vizinhos.

Turismo - O país tem um grande potencial turístico, destacando-se as praias e zonas propícias ao mergulho nos seus mais de dois mil km de litoral, e os parques e reservas da natureza no interior do país.


Religião: (dados 1980).

Religiões tribais 47,8%,

Cristianismo 38,9% (católicos 31,4%, outros cristãos 7,5%),

Islamismo 13%,

Outras 0,3%

ASPECTOS SOCIAIS: As famílias moçambicanas estão destruídas! O “casamento” parece durar em média quatro anos. A poligamia não só faz parte da cultura do povo, como é permitida pelo governo. O homem quando desposa a sua mulher, paga um dote (“lobolo”) à família dela e, por isso, quando ele não quer mais a mulher, então a devolve, mesmo tendo filhos com ela. Ainda, os homens têm o direito de espancar as suas mulheres e muitas gostam de apanhar, pois assim se sentem amadas. As mulheres se “casam” com cerca de 12 anos de idade e ficando descasadas se entregam à prostituição. Os filhos sem pai, ou sem mãe, não só por causa dos divórcios, pois muitos morrem também por doenças terríveis, crescem sem base familiar e acabam transferindo tais coisas para as gerações seguintes. Isso ocorre em todas as classes sociais. Sem estrutura familiar não há sociedade!

Doenças terríveis matam milhares. Em épocas de enchentes, principalmente, o cólera mata milhares através da água e dos alimentos. A febre tifóide idem. Também a leptospirose. Entretanto, as maiores desgraças são a AIDS, a malária e a anemia (fome). A prostituição e a poligamia são agentes da AIDS, e também as lâminas não esterilizadas usadas pelos curandeiros (feitiçaria) para cortar as pessoas em suas práticas, espalham o HIV por todo o país. A malária está em todo o país e faz milhares de vítimas todo ano: esgoto a céu aberto, muita água parada, ajudam na proliferação do mosquito. E parece que não há campanhas de prevenção feitas pelo Governo. Uma enfermeira e missionária, brasileira, (enviada pela AD Campo Limpo, SP) explicou que a malária atinge principalmente o fígado, e quem sofre de anemia por causa da fome e da miséria não resiste e morre na terceira malária. Então, a fome e a malária matam muitos moçambicanos. Os hospitais são péssimos e na maioria dos casos não há internação, até os doentes mais graves recebem o “remédio” e são dispensados.

A dificuldade na alimentação: as frutas, legumes e hortaliças devem ser lavadas com água sanitária; a água deve ser fervida e filtrada (quem pode só bebe água mineral que é importada da África do Sul). Corre-se o risco de comprar frutas oriundas de cemitérios. A maioria da população de Beira se alimenta de uma massa de milho com peixe seco (salgado) e bebe água de poço.

ASPECTOS POLÍTICOS: O Governo nada faz pelo povo. Não dão remédios para a malária, não dão para o HIV; até os remédios que chegam por ajuda internacional são vendidos à população. O aluno de escola pública paga para poder fazer prova (avaliação).

O jovem aos dezoito é obrigado a se alistar no exército, onde é enviado para cidades distantes, por dois anos. Se ele não se apresentar ao serviço militar perde todos sos seus direitos de cidadania, inclusive emprego. Pode-se também fazer um acordo, que o jovem pague 350.000,00 mt até atingir a idade de 35 anos – é uma exploração cruel. Quando morre alguém, o governo remove o defunto para uma “geladeira” do próprio governo, onde fica cerca de quatro dias, para o atestado de óbito ser entregue à família – muita burocracia. Há liberdade religiosa, porém o governo endossa e estimula a idolatria e o curandeirismo (feitiçaria ou consulta aos ancestrais), chamando os curandeiros de “médicos tradicionais”. Aconselham a população que consultem os curandeiros, e isso ocorre em todos as classes sociais. Existe até uma "Associação dos Médicos Tradicionais de Moçambique - AMETRAMO".

A extração de órgãos humanos em Moçambique está associado a "práticas tradicionais prejudiciais", em particular a feitiçaria, e não a transplantes, indica a Liga dos Direitos Humanos (LDH) de Moçambique.

ASPECTOS ECONÔMICOS: A economia do país é de agricultura de subsistência, basicamente milho e feijão. Alguns grupos muçulmanos exportam fibras do sisal e algodão. Há quem sobrevive da extração de ouro. O comércio é quase todo dominado pelos muçulmanos oriundos do sul da Índia. Existem alguns comerciantes da China, também. Há quem diga que os chineses são presos condenados que são enviados das penitenciárias lotadas da China para viverem em Moçambique. No país não existem fábricas, não há indústria. Tudo é importado ou vem de ajuda internacional. Por não terem acesso aos estudos há muito tempo, não há tecnologia e por isso não têm nenhum desenvolvimento.

ASPECTOS RELIGIOSOS: A feitiçaria tradiconal é tão forte que alguns acontecimentos históricos e políticos são tratados como consequencia direta do poder dos feiticeiros. Veja o relato a seguir:

"Portugal foi uma das últimas nações européias a sair da África. O governo português abandonou a colônia de Moçambique enquanto o feiticeiro Nguema estava no ápice de sua carreira. O governo Marxista da Frelimo (Frente de Liberação do Moçambique) tomou o poder e foi desafiado por um exército insurgente, chamado Renamo, patrocinado pela Rodésia. Em 1975, um conflito sangrento começou a se arrastar pelos anos noventa e custou quase um milhão de vidas africanas! Tanto as unidades militares Renamo quanto Frelimo possuíam muitos partidários da magia dentro de seus escalões. Guerreiros Renamo usaram curandeiros para preparar seus corpos com ervas antes de batalhas. Estas ervas deviam agir como um tipo de colete mágico à prova de balas para soldados. Quando a magia falhava, os guerreiros Renamo arrastavam os corpos de seus companheiros mortos para enterrá-los secretamente. Foi desta maneira que sua reputação de magia seria mantida para intimidar soldados da Frelimo. Às vezes, guerreiros Renamo eram levados à luta por um curandeiro abanando um rabo de cabra para transformar balas em água! Isto não é tão incrível quanto a crença dos insurgentes antigovernamentais de que certos ritos mágicos os faziam invisíveis para o inimigo. Um general Renamo, de acordo com documentos capturados, empregou até mesmo um ajudante para registrar milagres do campo de batalha. Este militar acreditava que espíritos ajudantes enganavam os soldados inimigos a atirar uns nos outros (Fonte)."
A herança deixada pelos portugueses é a idolatria, ou seja, o Catolicismo nominal; que mesclado às práticas de feitiçaria (curandeirismo) formam a chamada Tradição. Muitos pais de jovens crentes evangélicos tentam desestimulá-los com castigos como dormir ao relento na volta dos cultos, porque a Igreja combate os costumes da Tradição. Isto é, as poucas Igrejas sérias que ensinam toda a verdade. A maioria das igrejas “evangélicas” moçambicanas (e até missões brasileiras) permite que seus membros sejam polígamos e que consultem os curandeiros para aumentarem o número de seus fiéis. São as igrejas da “porta larga”.
A IURD também está fazendo um grande mal a Moçambique com as suas práticas confusas. Afora os mórmos e as testemunhas de Jeová. Também muitos ministérios estão abandonando os seus missionários no campo sem sustento (irresponsabilidade missionária)!

No interior do país, no mato, animais como as serpentes são usadas para matar outros pelo feitiço: o espírito mal possui o animal e vai picar a pessoa para quem o mal foi encomendado.

Os indianos muçulmanos dominam a cidade de Beira, praticamente todo o comércio, tendo como seus empregados a qualquer preço os negros moçambicanos. O islamismo é imposto a esses empregados, várias mesquitas estão sendo construídas e a cultura africana começa a dar lugar à cultura islâmica.

Mansões e carrões são vistos na degradada cidade de Beira, contrastando com a sua miséria. Os muçulmanos tentaram eleger um presidente muçulmano nas últimas eleições. Se conseguirem tal coisa, torna-se perigoso o país se transformar em um país fechado ao Evangelho, fechando Igrejas e extraditando os missionários!

OREMOS POR MOÇAMBIQUE!


Para saber mais:

PortalBrasil
Wikipedia
Comitê de Turismo Oficial
Pr Alessandro Cassiano
Governo de Moçambique
Moçambique On Line
Rádio Moçambique
Africanidade

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Marabus - Agentes de Satanás na Gâmbia e na África Mulçumana

A Gâmbia precisa de suas orações!


Marabus são chefes religiosos com forte influencia na vida dos Gambianos. São "líderes espirituais", espécie de babalorixá ou "pai de santo", como se diz no Brasil. Têm forte poder e influência também no Senegal, Guiné-Bissau e por toda a África muçulmanizada. Vivem cercados de mistério, em feudos interioranos. Pregam o Corão. Não devem, entanto, ser confundidos com os Imans ( Líderes das Mesquitas ). A função dos Marabus é outorgada pelos fundadores das diferentes facções do islamismo.

Marabu é um termo francês, nome de uma ave conhecida por ser preguiçosa e indolente. Independente de ter cursado uma escola coranica ou não, todos os Marabus tem conhecimento do Alcorão e, além de serem ensinados por um Iman, pregam suas próprias idéias e ensinamentos.

A influência dos Marabus na vida de um nacional vai desde a sua concepção até o seu último dia na terra. Por exemplo: se uma mulher está grávida e um Marabu lhe diz que o filho que ela está esperando é do diabo, quando a criança nascer a mãe fará de tudo para que ela morra logo.

Se um jovem de boa família pretende estudar fora do país, antes deve procurar o Marabu para que ele seja abençoado. Quando tal jovem regressa ao país para exercer uma profissão, é obrigado a pagar mensalmente, certa quantia ao Marabu que, segundo crê, é o responsável por seu êxito.

As pessoas trazem no corpo vários amuletos vendidos pelos Marabus, para que obtenham êxito na vida. Evitam tirá-los com medo de vir sobre eles alguma maldição. Então, vivem debaixo de superstições e total devoção a esses homens.

Os Marabus detém toda a riqueza do país. Além de explorarem as pessoas, são também donos das criações de gado e de ovelhas de raça, entre outras coisas. Políticos sagazes, como o presidente senegalês Abdoulaye Wade, fazem barulhentas procissões reverenciais a esses "sacerdotes".

Talibés são crianças, meninos de 3 a 13 anos obrigados a esmolar para benefício exclusivo do marabu a que deve obediência. Esmolam por capitais e vilarejos, mulambentos, descalços, sol a sol.

Se ao final do dia um talibé volta à morada sem nada nas mãos, o marabu pode puní-lo a seu modo. Em maio deste ano (2009), no Senegal uma criança foi espancada com tal brutalidade que entrou em coma. Com hematomas, foi socorrida. ONGs internacionais protestaram, as autoridades senegalesas simularam ação. O marabu desapareceu por uns tempos.

Orem pela queda deste império maligno!!!

Fontes:
O Clamor da África
Jornal Irohin

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma reflexão sobre Missões

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"O povo que andava em trevas viu uma grande luz..."
"Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas..."
(Isaias 9:2, Jo 8:12)


A extensão da tarefa de evangelizar o mundo é ainda muito grande e precisamos, sem medo, saquear vidas da mãos do diabo. Há uma verdadeira guerra invisível entre o exército do Senhor e as forças das trevas no mundo. A mídia sempre denuncia violência, guerrilhas e tráficos de drogas explodindo em diversos países. É uma grande batalha! O inimigo, sabendo que seu tempo é limitado, procura dominar as nações. Por isto, procuramos de diversas maneiras levar a Mensagem de Jesus Cristo a todo mundo.

Além de ir pessoalmente ao encontro do pecador ou contribuir financeiramente para a Obra Missionária, temos um papel muito importante, que é o da Intercessão. Um certo pregador disse: "ninguém consegue fazer tanto em tão pouco tempo quanto aquele que se dedica à oração nos momentos em que está orando... Se se levantasse uma única pessoa capaz de crer incondicionalmente, a história do mundo poderia ser mudada."

Tudo pode ser mudado pelo poder da Oração! A Bíblia revela-nos exemplos e experiências de homens e mulheres que mudaram o curso dos acontecimentos, em diversas circunstâncias, pela eficácia da Oração. Pela Oração, Neemias pôde dispor a seu favor, bem assim a favor de seus planos, o ânimo do rei Artaxerxes; pela oração, Esdras conseguiu reedificar os muros de Jerusalém; pela oração, Paulo e Silas abalaram os fundamentos do cárcere de Filipos, fazendo triunfar o Evangelho na Europa e no mundo. Com estas provas de poder, cheios de fervor e fé, vamos invadir, secretamente em oração, vamos assumir nosso Ministério de Intercessão, nossa responsabilidade de participar diretamente na tarefa Missionária Mundial.

AD-Taubaté/SP

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Prêmio Mouse de Ouro

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Recebí do Ame Missões, blog do irmão Natalino, o Prêmio Mouse de Ouro

O Mouse de Ouro representa...

O reconhecimento aos blogueiros que transmitem amizade, gentilezas, respeito, carinho.

Prêmio criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros na Blogosfera.

Quem recebe o Prêmio Mouse de Ouro e o aceita deve seguir apenas 3 regrinhas:

1- Exibir o selo;
2- Linkar o blog pelo qual recebeu o prêmio;
3- Escolher outros blogs (quantos quiser), que queira entregar o prêmio

Agradeço ao irmão Natalino a gentileza e em breve indicarei amados colaborades para dividir a alegria e sêlo!

Macau - A China que fala português

"Pois tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil...;" Ezequiel 3.5


Macau - O nome oficial de Macau é "Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China" (RAEM) desde os primeiros momentos da madrugada do dia 20 de Dezembro de 1999. Antes desta data, Macau foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto bem como a última colónia europeia na China. Após o estabelecimento da RAEM, Macau atua sob os princípios do Governo Popular Central Chinês da RPC de "um país, dois sistemas", de "Administração de Macau pela Gente de Macau" e de "Alto Grau de Autonomia", gozando por isso de um estatuto especial, semelhante ao de Hong-Kong, e possuindo consequentemente um elevado grau de autonomia, limitando-se apenas no que se refere às suas relações exteriores e à defesa. Foi também garantido pela RPC a preservação do seu sistema económico-financeiro e das suas especificidades durante pelo menos 50 anos, isto é, pelo menos até 2049.

Macau localiza-se a 22° 10' Norte (latitude) e 113° 33' Leste (longitude), mas as coordenadas 113º 55' Leste e 21º 11' Norte (a localização exata do Farol da Guia) também são aceites como sendo as coordenadas geográficas oficiais da localização da RAEM.

Esta região administrativa especial está situada na costa meridional da República Popular da China, a oeste da foz do Rio das Pérolas, na ligação entre o Interior da China e o Mar do Sul da China, a sul do Trópico de Câncer, a 145 quilómetros de Cantão (que se situa aproximadamente a norte de Macau) e a 60 quilómetros de Hong Kong, que se encontra no outro vértice da foz do Rio das Pérolas (isto é, situa-se aproximadamente a este de Macau). Macau faz fronteira com a Zona Económica Especial de Zhuhai a norte e a oeste, logo é adjacente à província de Guangdong. Outras principais cidades próximas de Macau incluem a Zona Económica Especial de Shenzhen.

A Região Administrativa Especial de Macau é constituída pela Península de Macau, pelas ilhas da Taipa e de Coloane e pelo istmo de Cotai. A área total é de 28,6 km², sendo a península de 9,3 km². É na Península de Macau que se concentra a principal actividade, sendo lá que se encontram os principais organismos político-administrativos, a maior parte da indústria, os principais serviços e equipamento cultural.

Possui um relevo não muito acidentado, mas também possui elevações: Alto de Coloane (170,6 m), a Colina da Guia, Colina de Mong Há, Colina da Penha e Colina da Ilha Verde.

A área total de Macau continua a aumentar visto que o Governo da RAEM está continuamente a fazer mais aterros, "reclamando" terrenos à foz do Rio das Pérolas, para "ganhar" mais espaços de construção.

Clima - Climaticamente, Macau está na área das monções e o seu clima é considerado subtropical húmido, sendo considerado temperado e chuvoso no Verão, a estação de ano mais longa de Macau. Nesta estação de ano, isto é, entre Maio e Outubro, são frequentes as chuvas intensas, as trovoadas e os tufões (as tempestades tropicais), bem como os elevados valores da precipitação e da temperatura. Quando está hasteado o sinal nº 8 do Código local de Tempestades Tropicais, são interrompidas as ligações marítimas e aéreas com o exterior. A última vez que tal ocorreu foi a 19 de Abril de 2008, na passagem do tufão Neoguri (cão-guaxinim em coreano), um ciclone tropical, e sua aproximação de Macau.

A época mais agradável do ano é o Outono, que começa em Outubro, altura em que o Interior da China começa a arrefecer. Nesta época, o clima é quase sempre ameno e o céu limpo. Mas, infelizmente, esta estação é muito curta e acaba no mês de Dezembro, altura em que, nalgumas vezes, as massas de ar frio vindas do Interior da China (norte de Macau) atingem Macau, arrefecendo a sua temperatura.

Em Janeiro e Fevereiro (meses do Inverno), Macau é atingida por mais vagas de ventos frios e secos do Norte da Sibéria vindos do Centro e do Sul da China, arrefecendo ainda mais a sua temperatura, podendo esta descer abaixo dos 10°C. É geralmente nesta época invernal que se registam os valores mais baixos do ano para a temperatura, a humidade relativa e a precipitação.
Nos meses de Março e Abril (período da Primavera), o vento sopra de Leste para Sudoeste, fazendo assim aumentar a temperatura e a humidade. Nesta época do ano, são relativamente frequentes os dias húmidos com chuviscos e com pouca visibilidade.

As variações atmosféricas de Macau, que são relativamente grandes entre o Verão e o Inverno, são principalmente causadas pelas monções. Em 2006, os valores absolutos da temperatura máxima (no Verão) e mínima (no Inverno) do ar foram de 36,0 °C e de 6,5 °C, respectivamente, sendo a temperatura média anual aproximadamente de 22 °C . A média da humidade relativa foi de 79,0% e o vento soprou predominantemente do Norte.

Demografia - Em 2007, a população de Macau contava com cerca de 538 mil habitantes e é a cidade com maior densidade populacional (18.811 habitantes por km²) do mundo.

Em 2006, cerca de 93,9% da população era de nacionalidade chinesa, sendo a maioria dos restantes (6,1%) de nacionalidade portuguesa (1,7%) e de nacionalidade filipina (2%). Relativamente à origem da população residente, em 2006, cerca de 94,3% tem uma ascendência somente chinesa e 5,7% de outras ascendências. Nesta última categoria, incluem-se os residentes com uma ascendência chinesa e portuguesa (0,8%); com uma ascendência chinesa, portuguesa e outra (0,1%); com uma ascendência portuguesa (0,6%); e com uma ascendência portuguesa e outra (0,1%).

Atualmente, o crescimento populacional, nomeadamente da população activa (que contava em Novembro de 2007 com mais de 320 mil pessoas) ou mão-de-obra, registado em Macau é sustentado principalmente pela imigração de pessoas oriundas da China Continental, das Filipinas e de outras partes do mundo, visto que a sua taxa de natalidade é uma das mais baixas do mundo, tendo sido somente registado em 2007 uma taxa de 8,57 ‰. Mas, por outro lado, Macau é um dos lugares com maior esperança de vida à nascença (em média, com cerca de 82,27 anos de idade, em 2007) e com o menor índice de mortalidade infantil (com aproximadamente 4,33 mortes por 1000 nascimentos). Mais concretamente, em 2007, nasceram em Macau cerca de 4500 crianças e morreram cerca de 1500 pessoas.

Em Novembro de 2007, registaram-se em Macau cerca de 85 mil trabalhadores não residentes (TNR), sendo este elevado número devido ao rápido crescimento económico, que consequentemente originou o aparecimento em massa de postos de emprego, que por sua vez contribuiu para a falta de trabalhadores locais e, em geral, também de mão-de-obra, quer qualificada quer não qualificada. A maioria da população activa trabalha no sector dos jogos, do turismo e da hotelaria. Somente 2,9% da população ativa é desempregada.

As línguas oficiais são o português e o cantonês. O último é dominado, em 2006, por cerca de 91,9% da população e falado correntemente por cerca de 85,7% da população, tornando-o a língua, ou mais precisamente o dialecto chinês, mais falado de Macau. O português é só dominado por cerca de 2,4% da população e falado correntemente por cerca de 0,6% da população.

Os portugueses, ex-administradores de Macau, sempre foram uma minoria étnica nesta região. Mas, mesmo assim, eles deixaram em Macau uma das suas mais importantes e duradouras heranças, os macaenses ou "filhos da terra", que são pessoas que têm uma ascendência (antepassados) portuguesa e chinesa (e também outras de origem asiática, como por exemplo, malaia, indiana, cingalesa) que nasceram e/ou moram ou moraram em Macau. Uma minoria deles ainda sabem falar o patuá macaense, um crioulo de base portuguesa em vias de extinção.

Religião - Macau, como um ponto de encontro e de intercâmbio entre o Ocidente e o Oriente, é dotada de uma grande diversidade de religiões, como o Budismo, o Confucionismo, o Taoísmo, o Catolicismo, o Protestantismo, o Islamismo e a Fé Bahá'í, que se coexistem harmoniosamente.

Porém a esmagadora maioria da população de Macau é adepta ao Budismo. Mas, muitos deles, considerando esta religião como uma concepção genérica, incorporam nela vários elementos e valores do confucionismo, do taoísmo, da mitologia chinesa e de outros costumes, crenças e práticas tradicionais chinesas, sendo uma destas práticas os cultos ancestrais. Todo este conjunto religioso sincretizado e adoptado pelos chineses é chamado vulgarmente por religiões populares chinesas ou crenças populares chinesas ou ainda por crenças tradicionais chinesas.

Existe também em Macau uma comunidade considerável de cristãos, sendo a sua maioria membros da Igreja Católica, que está hierarquicamente organizada e estruturada em Macau na Diocese de Macau. Esta diocese foi criada em 1576 e está atualmente na dependência imediata da Santa Sé, abrangendo somente o território da RAEM. Actualmente, Macau conta com cerca de 18 mil a 27,5 mil católicos. Desde 2003, o Bispo desta diocese é D. José Lai Hung-seng, um natural de Macau.

Além da presença da Igreja Católica, existe também em Macau uma comunidade de protestantes, que contava, em 2006, com cerca de 6 mil protestantes e com cerca de 70 templos. A chegada do Protestantismo a Macau remonta ao século XIX, com a chegada, em 1807, do missionário protestante Robert Morrison.

Os residentes de Macau são dotados de uma considerável tolerância religiosa. De acordo com o artigo 34.º da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau, "os residentes de Macau gozam da liberdade de crença religiosa e da liberdade de pregar, de promover atividades religiosas em público e de nelas participar". E, de acordo com o seu artigo 128.º, "o Governo da RAEM não interfere nos assuntos internos das organizações religiosas..." e "...não impõe restrições às actividades religiosas que não contrariem as leis da Região Administrativa Especial de Macau". Em Macau, todas as confissões religiosas são iguais perante a lei e, de acordo com a Lei n.º 5/98/M, as relações entre o seu Governo e as confissões religiosas assentam-se "nos princípios da separação e da neutralidade".


Cidades gêmeas de Macau:

Lisboa (Portugal)
Porto (Portugal)
Coimbra (Portugal)
São Paulo (Brasil)
Linköping (Suécia)
Praia, (Cabo Verde)
Luanda, (Angola) - Convenção de Amizade com esta cidade
Bruxelas (Bélgica) - Convenção de Amizade com esta cidade
Danang (Vietname) - Convenção de Amizade com esta cidade

Macau estabeleceu laços a vários níveis (cultural, económico, político...) com estas cidades gemeas.

Para saber mais:

Wikipedia
Comitê de Turismo do Governo de Macau (em inglês)
Revista Macau (em português)
Tribuna de Macau (em português)
AD Macau (em português)