quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma reflexão sobre Missões

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"O povo que andava em trevas viu uma grande luz..."
"Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas..."
(Isaias 9:2, Jo 8:12)


A extensão da tarefa de evangelizar o mundo é ainda muito grande e precisamos, sem medo, saquear vidas da mãos do diabo. Há uma verdadeira guerra invisível entre o exército do Senhor e as forças das trevas no mundo. A mídia sempre denuncia violência, guerrilhas e tráficos de drogas explodindo em diversos países. É uma grande batalha! O inimigo, sabendo que seu tempo é limitado, procura dominar as nações. Por isto, procuramos de diversas maneiras levar a Mensagem de Jesus Cristo a todo mundo.

Além de ir pessoalmente ao encontro do pecador ou contribuir financeiramente para a Obra Missionária, temos um papel muito importante, que é o da Intercessão. Um certo pregador disse: "ninguém consegue fazer tanto em tão pouco tempo quanto aquele que se dedica à oração nos momentos em que está orando... Se se levantasse uma única pessoa capaz de crer incondicionalmente, a história do mundo poderia ser mudada."

Tudo pode ser mudado pelo poder da Oração! A Bíblia revela-nos exemplos e experiências de homens e mulheres que mudaram o curso dos acontecimentos, em diversas circunstâncias, pela eficácia da Oração. Pela Oração, Neemias pôde dispor a seu favor, bem assim a favor de seus planos, o ânimo do rei Artaxerxes; pela oração, Esdras conseguiu reedificar os muros de Jerusalém; pela oração, Paulo e Silas abalaram os fundamentos do cárcere de Filipos, fazendo triunfar o Evangelho na Europa e no mundo. Com estas provas de poder, cheios de fervor e fé, vamos invadir, secretamente em oração, vamos assumir nosso Ministério de Intercessão, nossa responsabilidade de participar diretamente na tarefa Missionária Mundial.

AD-Taubaté/SP

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Prêmio Mouse de Ouro

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Recebí do Ame Missões, blog do irmão Natalino, o Prêmio Mouse de Ouro

O Mouse de Ouro representa...

O reconhecimento aos blogueiros que transmitem amizade, gentilezas, respeito, carinho.

Prêmio criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros na Blogosfera.

Quem recebe o Prêmio Mouse de Ouro e o aceita deve seguir apenas 3 regrinhas:

1- Exibir o selo;
2- Linkar o blog pelo qual recebeu o prêmio;
3- Escolher outros blogs (quantos quiser), que queira entregar o prêmio

Agradeço ao irmão Natalino a gentileza e em breve indicarei amados colaborades para dividir a alegria e sêlo!

Macau - A China que fala português

"Pois tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil...;" Ezequiel 3.5


Macau - O nome oficial de Macau é "Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China" (RAEM) desde os primeiros momentos da madrugada do dia 20 de Dezembro de 1999. Antes desta data, Macau foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto bem como a última colónia europeia na China. Após o estabelecimento da RAEM, Macau atua sob os princípios do Governo Popular Central Chinês da RPC de "um país, dois sistemas", de "Administração de Macau pela Gente de Macau" e de "Alto Grau de Autonomia", gozando por isso de um estatuto especial, semelhante ao de Hong-Kong, e possuindo consequentemente um elevado grau de autonomia, limitando-se apenas no que se refere às suas relações exteriores e à defesa. Foi também garantido pela RPC a preservação do seu sistema económico-financeiro e das suas especificidades durante pelo menos 50 anos, isto é, pelo menos até 2049.

Macau localiza-se a 22° 10' Norte (latitude) e 113° 33' Leste (longitude), mas as coordenadas 113º 55' Leste e 21º 11' Norte (a localização exata do Farol da Guia) também são aceites como sendo as coordenadas geográficas oficiais da localização da RAEM.

Esta região administrativa especial está situada na costa meridional da República Popular da China, a oeste da foz do Rio das Pérolas, na ligação entre o Interior da China e o Mar do Sul da China, a sul do Trópico de Câncer, a 145 quilómetros de Cantão (que se situa aproximadamente a norte de Macau) e a 60 quilómetros de Hong Kong, que se encontra no outro vértice da foz do Rio das Pérolas (isto é, situa-se aproximadamente a este de Macau). Macau faz fronteira com a Zona Económica Especial de Zhuhai a norte e a oeste, logo é adjacente à província de Guangdong. Outras principais cidades próximas de Macau incluem a Zona Económica Especial de Shenzhen.

A Região Administrativa Especial de Macau é constituída pela Península de Macau, pelas ilhas da Taipa e de Coloane e pelo istmo de Cotai. A área total é de 28,6 km², sendo a península de 9,3 km². É na Península de Macau que se concentra a principal actividade, sendo lá que se encontram os principais organismos político-administrativos, a maior parte da indústria, os principais serviços e equipamento cultural.

Possui um relevo não muito acidentado, mas também possui elevações: Alto de Coloane (170,6 m), a Colina da Guia, Colina de Mong Há, Colina da Penha e Colina da Ilha Verde.

A área total de Macau continua a aumentar visto que o Governo da RAEM está continuamente a fazer mais aterros, "reclamando" terrenos à foz do Rio das Pérolas, para "ganhar" mais espaços de construção.

Clima - Climaticamente, Macau está na área das monções e o seu clima é considerado subtropical húmido, sendo considerado temperado e chuvoso no Verão, a estação de ano mais longa de Macau. Nesta estação de ano, isto é, entre Maio e Outubro, são frequentes as chuvas intensas, as trovoadas e os tufões (as tempestades tropicais), bem como os elevados valores da precipitação e da temperatura. Quando está hasteado o sinal nº 8 do Código local de Tempestades Tropicais, são interrompidas as ligações marítimas e aéreas com o exterior. A última vez que tal ocorreu foi a 19 de Abril de 2008, na passagem do tufão Neoguri (cão-guaxinim em coreano), um ciclone tropical, e sua aproximação de Macau.

A época mais agradável do ano é o Outono, que começa em Outubro, altura em que o Interior da China começa a arrefecer. Nesta época, o clima é quase sempre ameno e o céu limpo. Mas, infelizmente, esta estação é muito curta e acaba no mês de Dezembro, altura em que, nalgumas vezes, as massas de ar frio vindas do Interior da China (norte de Macau) atingem Macau, arrefecendo a sua temperatura.

Em Janeiro e Fevereiro (meses do Inverno), Macau é atingida por mais vagas de ventos frios e secos do Norte da Sibéria vindos do Centro e do Sul da China, arrefecendo ainda mais a sua temperatura, podendo esta descer abaixo dos 10°C. É geralmente nesta época invernal que se registam os valores mais baixos do ano para a temperatura, a humidade relativa e a precipitação.
Nos meses de Março e Abril (período da Primavera), o vento sopra de Leste para Sudoeste, fazendo assim aumentar a temperatura e a humidade. Nesta época do ano, são relativamente frequentes os dias húmidos com chuviscos e com pouca visibilidade.

As variações atmosféricas de Macau, que são relativamente grandes entre o Verão e o Inverno, são principalmente causadas pelas monções. Em 2006, os valores absolutos da temperatura máxima (no Verão) e mínima (no Inverno) do ar foram de 36,0 °C e de 6,5 °C, respectivamente, sendo a temperatura média anual aproximadamente de 22 °C . A média da humidade relativa foi de 79,0% e o vento soprou predominantemente do Norte.

Demografia - Em 2007, a população de Macau contava com cerca de 538 mil habitantes e é a cidade com maior densidade populacional (18.811 habitantes por km²) do mundo.

Em 2006, cerca de 93,9% da população era de nacionalidade chinesa, sendo a maioria dos restantes (6,1%) de nacionalidade portuguesa (1,7%) e de nacionalidade filipina (2%). Relativamente à origem da população residente, em 2006, cerca de 94,3% tem uma ascendência somente chinesa e 5,7% de outras ascendências. Nesta última categoria, incluem-se os residentes com uma ascendência chinesa e portuguesa (0,8%); com uma ascendência chinesa, portuguesa e outra (0,1%); com uma ascendência portuguesa (0,6%); e com uma ascendência portuguesa e outra (0,1%).

Atualmente, o crescimento populacional, nomeadamente da população activa (que contava em Novembro de 2007 com mais de 320 mil pessoas) ou mão-de-obra, registado em Macau é sustentado principalmente pela imigração de pessoas oriundas da China Continental, das Filipinas e de outras partes do mundo, visto que a sua taxa de natalidade é uma das mais baixas do mundo, tendo sido somente registado em 2007 uma taxa de 8,57 ‰. Mas, por outro lado, Macau é um dos lugares com maior esperança de vida à nascença (em média, com cerca de 82,27 anos de idade, em 2007) e com o menor índice de mortalidade infantil (com aproximadamente 4,33 mortes por 1000 nascimentos). Mais concretamente, em 2007, nasceram em Macau cerca de 4500 crianças e morreram cerca de 1500 pessoas.

Em Novembro de 2007, registaram-se em Macau cerca de 85 mil trabalhadores não residentes (TNR), sendo este elevado número devido ao rápido crescimento económico, que consequentemente originou o aparecimento em massa de postos de emprego, que por sua vez contribuiu para a falta de trabalhadores locais e, em geral, também de mão-de-obra, quer qualificada quer não qualificada. A maioria da população activa trabalha no sector dos jogos, do turismo e da hotelaria. Somente 2,9% da população ativa é desempregada.

As línguas oficiais são o português e o cantonês. O último é dominado, em 2006, por cerca de 91,9% da população e falado correntemente por cerca de 85,7% da população, tornando-o a língua, ou mais precisamente o dialecto chinês, mais falado de Macau. O português é só dominado por cerca de 2,4% da população e falado correntemente por cerca de 0,6% da população.

Os portugueses, ex-administradores de Macau, sempre foram uma minoria étnica nesta região. Mas, mesmo assim, eles deixaram em Macau uma das suas mais importantes e duradouras heranças, os macaenses ou "filhos da terra", que são pessoas que têm uma ascendência (antepassados) portuguesa e chinesa (e também outras de origem asiática, como por exemplo, malaia, indiana, cingalesa) que nasceram e/ou moram ou moraram em Macau. Uma minoria deles ainda sabem falar o patuá macaense, um crioulo de base portuguesa em vias de extinção.

Religião - Macau, como um ponto de encontro e de intercâmbio entre o Ocidente e o Oriente, é dotada de uma grande diversidade de religiões, como o Budismo, o Confucionismo, o Taoísmo, o Catolicismo, o Protestantismo, o Islamismo e a Fé Bahá'í, que se coexistem harmoniosamente.

Porém a esmagadora maioria da população de Macau é adepta ao Budismo. Mas, muitos deles, considerando esta religião como uma concepção genérica, incorporam nela vários elementos e valores do confucionismo, do taoísmo, da mitologia chinesa e de outros costumes, crenças e práticas tradicionais chinesas, sendo uma destas práticas os cultos ancestrais. Todo este conjunto religioso sincretizado e adoptado pelos chineses é chamado vulgarmente por religiões populares chinesas ou crenças populares chinesas ou ainda por crenças tradicionais chinesas.

Existe também em Macau uma comunidade considerável de cristãos, sendo a sua maioria membros da Igreja Católica, que está hierarquicamente organizada e estruturada em Macau na Diocese de Macau. Esta diocese foi criada em 1576 e está atualmente na dependência imediata da Santa Sé, abrangendo somente o território da RAEM. Actualmente, Macau conta com cerca de 18 mil a 27,5 mil católicos. Desde 2003, o Bispo desta diocese é D. José Lai Hung-seng, um natural de Macau.

Além da presença da Igreja Católica, existe também em Macau uma comunidade de protestantes, que contava, em 2006, com cerca de 6 mil protestantes e com cerca de 70 templos. A chegada do Protestantismo a Macau remonta ao século XIX, com a chegada, em 1807, do missionário protestante Robert Morrison.

Os residentes de Macau são dotados de uma considerável tolerância religiosa. De acordo com o artigo 34.º da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau, "os residentes de Macau gozam da liberdade de crença religiosa e da liberdade de pregar, de promover atividades religiosas em público e de nelas participar". E, de acordo com o seu artigo 128.º, "o Governo da RAEM não interfere nos assuntos internos das organizações religiosas..." e "...não impõe restrições às actividades religiosas que não contrariem as leis da Região Administrativa Especial de Macau". Em Macau, todas as confissões religiosas são iguais perante a lei e, de acordo com a Lei n.º 5/98/M, as relações entre o seu Governo e as confissões religiosas assentam-se "nos princípios da separação e da neutralidade".


Cidades gêmeas de Macau:

Lisboa (Portugal)
Porto (Portugal)
Coimbra (Portugal)
São Paulo (Brasil)
Linköping (Suécia)
Praia, (Cabo Verde)
Luanda, (Angola) - Convenção de Amizade com esta cidade
Bruxelas (Bélgica) - Convenção de Amizade com esta cidade
Danang (Vietname) - Convenção de Amizade com esta cidade

Macau estabeleceu laços a vários níveis (cultural, económico, político...) com estas cidades gemeas.

Para saber mais:

Wikipedia
Comitê de Turismo do Governo de Macau (em inglês)
Revista Macau (em português)
Tribuna de Macau (em português)
AD Macau (em português)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Goa - A Índia que fala português

"Pois tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil...;" Ezequiel 3.5



Goa é um estado da Índia. Situa-se entre Maharashtra a norte e Karnataka a leste e sul, na costa do Mar da Arábia, a cerca de 400 km a sul de Bombaim. É o menor dos estados indianos em território e quarto menor em população, e o mais rico em PIB per capita da Índia.

A sua língua oficial é o concani, mas ainda existem pessoas neste estado que falam português, devido ao domínio de Portugal na região por mais de 400 anos. As suas principais cidades são Betul Beach, Cape Rama, Chauri (Canacona), Mapusa, Margão (Madgaon, pronúncia aproximada em concanim) e Panaji (ou Pangim, antigo nome português). Goa, a partir de 1510, foi a capital do Estado Português da Índia, tendo sido integrada pela força na União Indiana em 1961.


As suas igrejas e conventos encontram-se classificadas como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Idiomas - O idioma oficial de Goa é a língua concani. Depois que Portugal deixou de comandar Goa, o concani e a língua marata são os idiomas mais falados no estado. O concani, no estado, é o idioma primordial; depois, vêm a língua inglesa e a língua marata que são usados para propósitos educacionais, oficiais e literários. Outras línguas incluem a língua hindi, a língua portuguesa e a língua canaresa.

Demografia - O gentílico de Goa é o goês ou a goesa na língua portuguesa, Goenkar em concani e Govekar na língua marata. Goa tem uma população de 1,344 milhões de habitantes, o que o torna o quarto menor estado indiano em relação à habitação (depois somente dos estados de Siquim, Mizoram e Arunachal Pradesh). A população tem crescido 14,9% por década e há 363 pessoas para cada quilômetro quadrado de sua superfície total. 49,77% de sua população vive em áreas urbanas. O sex ratio do estado é de 960 mulheres para 1000 homens.

O hinduísmo (65,8%), o cristianismo (26,7%) e o Islã (6,8%) são as três maiores religiões goesas. O Catolicismo Romano atingiu Goa quando Portugal controlava o estado, sendo que a Inquisição fez com que muitos se tornassem católicos. Há ainda uma pequena comunidade judaica em Goa.

As maiores cidades do estado são Vasco da Gama (Goa), Margão, Pangim, Mormugão e Mapusa.

Clima e geografia - Com uma área de 3702 quilômetros quadrados, seu território se estende pelo Concão (a costa oeste indiana) por 101 quilômetros de litoral, e, mais ao interior, encontram-se as montanhas chamadas Gates Ocidentais, cuja maior elevação é o monte Songosor, de 1167 metros. O Mandovi, o Zuari, o Terekhol, o Rio Chapora e o Rio Sal são os principais rios de Goa. Goa tem mais que quarenta ilhas estuarinas, oito ilhas marinhas e dezenove ilhas de rio.

Goa, estando na zona tropical e na costa do Mar Arábico, tem um clima quente e húmido em quase todo o ano. O mês de maio é o mais quente, com temperaturas de aproximadamente 35 °C, aliadas a altas humidades. As chuvas de monção chegam no começo de junho e representam um alívio no calor forte do período. Essas chuvas duram até setembro. Goa tem, ainda, uma pequena estação fresca entre o meio de dezembro e fevereiro. Estes meses têm noites com temperaturas de 20 °C e dias quentes com 29 °C aproximadamente, com moderadas rajadas de chuva.

Capital: Panaji
Coordenadas: 15° 29′ 35″ N, 73° 49′ 05″ E
Cidade principal: Vasco da Gama
Idioma oficial: concani
Área: 3.702 km²
População (março/2001): 1.347.668
Densidade demográfica: 364 hab./km²
Total de distritos: 2
Fuso horário: UTC +5:30
Website: goagovt.nic.in

A primeira referência a Goa data de cerca de 2200 a.C., em escrita cuneiforme da Suméria, onde é chamada Gubio. Formada por povos de diferentes etnias da Índia, a influência dos sumérios aparece no primeiro sistema de medidas da região.

Por volta de 1775 a.C. os fenícios estabeleceram-se em Goa.

No período védico tardio (1000-500 a.C.) é chamada, em sânscrito, Gomantak, que significa "terra semelhante ao paraíso, fértil e com águas boas". O Mahabharata conta que os primeiros arianos que chegaram a Goa eram fugitivos da extinção, pela seca, do rio Saraswati, noventa e seis famílias que chegaram por volta de 1000 a.C. A eles se uniram os Kundbis vindos do sul, para, durante 250 anos, resgatar solo do mar, aumentando o espaço fértil entre este e as montanhas.

Cerca de 200 a.C. Goa tornou-se a fronteira sul do império de Ashoka: os dravidianos tinham sido empurrados para o sul pelos arianos, como refere a Geografia de Estrabão. Por volta de 530-550, Goa é citada como um dos melhores portos do Industão, sendo chamada de Sindabur, Chandrapur ou Buvah-Sindabur pelos árabes e turcos.

Depois do império Maurya (321-185 a.C.) Goa foi disputada por vários impérios em batalhas sangrentas. Por volta do século X Goa, então concentrada em torno do rio Zuari, prosperou pelo comércio com os árabes. Em 1347 caiu sob domínio islâmico e muitos templos a deuses hindus foram destruídos.

Presença portuguesa - Goa foi cobiçada por ser o melhor porto comercial da região. A primeira investida portuguesa deu-se em 1510, de 4 de Março a 20 de Maio. Nesse mesmo ano, em uma segunda expedição, a 25 de Novembro, Afonso de Albuquerque, auxiliado pelo corsário hindu Timoja, tomou Goa aos árabes, que se renderam sem combate, por o sultão se achar em guerra com o Decão

Com a derrota dos muçulmanos da região, em 1553 um quinto dela estava sob domínio português, recebendo o nome de «Velhas Conquistas». Os governadores portugueses da cidade pretendiam que fosse uma extensão de Lisboa no Oriente e para tal criaram algumas instituições e construíram-se várias Igrejas para expandir o cristianismo e fortificações para a defender de ataques externos.

A partir de meados do século XVIII verifica-se um alargamento dos territórios de Goa, que passam a integrar as «Novas Conquistas».

Houve dois curtos períodos de dominação britânica (1797-1798 e 1802-1813) e poucas outras ameaças externas após este período.

Durante o domínio britânico na Índia, muitos habitantes de Goa emigraram para Mumbai, Calcutá, Puna, Karachi e outras cidades. O isolamento de Goa diminuiu com a construção das vias férreas a partir de 1881, mas a emigração em busca de melhores oportunidades econômicas aumentou.

Em 1900 Goa teve seu primeiro jornal bilíngüe gujarati-português

Ações Religiosas - Goa destacou-se por ter sido sede de duas grandes ações civilizadoras portuguesas no Oriente: a religiosa e a educacional. Foi considerada a "Roma do Oriente", erigida em Sé Metropolitana das dioceses de Moçambique, Ormuz, Cochim, Meliapor, Malaca, Nanquim e Pequim na China, e Funay no Japão, a partir de 4 de Fevereiro de 1557. Dali partiram para o apostolado os grandes vultos do catolicismo português no Oriente, como São Francisco Xavier e São João de Brito.

No que tange à ação educacional, em Goa foram erguidas inúmeras escolas e liceus, uma escola médica e institutos profissionais e técnicos. Vultos das letras portuguesas como o poeta Luís Vaz de Camões ("Os Lusíadas"), Garcia de Orta ("Colóquio dos Simples") e Manuel Maria Barbosa du Bocage, ali redigiram parte das suas obras.

Para saber mais:
Site Oficial (em ingles)Wikipedia
SuperGoa
Goacom
Camera Record