O pastor Michel Loua, 47, nascido em Jacksonville, Texas, foi executado no domingo à noite, 14 de novembro em uma prisão em Guiné, oeste da África. Líderes da igreja chamam sua morte de mártir moderno nesse país de predominância islâmica (85%).
Um novo mártir - De acordo com o artigo de Charles Johnson no jornal Gilmer Mirror, Michel e sua família vieram dos Estados Unidos há quatro anos para participar de um seminário em preparação de evangelizar sua terra natal. Johnson diz que Michel era graduado em Seminário Teológico na Associação Missionária Batista (tradução livre, AMB) em Jacksonville. Ele foi o primeiro a conseguir tal nível de escolaridade em teologia em Guiné.
Michel fez pelo menos quatro viagens de volta à Guiné para verificar as condições da igreja e fazer as preparações para retornar à terra natal com sua família.
Em uma dessas viagens, ele construiu uma casa com quartos para hospedar e ensinar obreiros locais no trabalho de divulgação.
Johnson relata que o pastor não era um estranho no distrito de Upshur. Ele e sua família ingressaram na Igreja Batista Rosewood em dezembro de 2008 onde pregou várias vezes e contribuiu para um avivamento no início de 2008.
O cristão voltou à Guiné pela última vez em junho desse ano. Aparentemente se envolveu na campanha das eleições presidenciais que aconteceriam uma semana antes de sua execução. Havia várias lutas, especialmente entre grupos islâmicos e cristãos. Ele ficou preso por três semanas na prisão da capital da Guiné.
Johnson cita, pelo menos, duas notícias do serviço africano que afirmam que o presidente da Guiné enviou soldados à prisão para oferecer Michel Loua como um sacrifício humano e reforçar a liderança do presidente. Ele escreve que segundo a crença muçulmana do país, era necessário matar um infiel (não muçulmano) para garantir o sucesso da nova liderança. Michel foi torturado, baleado no coração e seu corpo mutilado. Johnson acrescenta que Michel nasceu e foi criado como muçulmano. Ele se converteu a Cristo aos 22 anos. Depois de aceitar Jesus Cristo como seu Salvador, enfrentou perseguição imediata de sua própria família. Sua cabeça tinha uma cicatriz profunda de um apedrejamento inicial de parentes depois de sua conversão. Houve inúmeras ameaças de morte ao pastor desde 1985.
Foi fundamental Michel ter iniciado a evangelização de muçulmanos na Guiné para ajudar a estabelecer pelo menos uma dezena de igrejas em seu país. Mesmo antes de possuir uma Bíblia, ele levou concidadãos para Cristo usando versos do Corão, que falava de Jesus.
A família - Os sobreviventes da família Loua incluem sua esposa Elisabeth, com quem era casado há 15 anos, um filho, Joal, 14, duas filhas: Débora, 12, e Maria, de 4 anos. Elisabeth também está esperando o nascimento de seu quarto filho em cerca de três semanas que deve ser chamar Michel.
Um culto em memória de Michel Loua foi realizado terça-feira, 23 de novembro, na Igreja Batista Woodland Heights em Jacksonville, onde várias pessoas da região estavam presentes. Pelo menos dois fundos foram criados para ajudar a ajudar a família Loua.
Fonte: The Gilmer Mirror e ASSIST News Service
Publicado em Portas Abertas
Tradução: Yara Ferreira
6 comentários:
Meu Deus!! Quantos de nós estamos dispostos a passar por tudo pelo Evangelho? Deixar nosso conforto, nossa rotina, e renunciarmos por Cristo??? Estarei sempre por aqui....há muito para se ler e orar à respeito. Deus abençoe toda a equipe!!! Fique na paz!
kesiapaixao wrote (Via Multiply) today at 5:06 PM
Mue Deus! VAmos orar por essa família e por este país
Olá meus queridos Irmãos Graça e Paz.
Parabéns pelo Blog abençoador, muito edificante.
Aprendendo uns com os outros crescemos na Graça e no Conhecimento.
Aproveito a oportunidade para compartilhar uma
Mensagem Edificante para Alma
http://josiel-dias.blogspot.com
Josiel Dias
Rio de Janeiro
Uma questão que deixa dúvidas é se ele foi preso por seu envolvimento político ou religioso? É muito perigoso envolver-se politicamente, principalmente em períodos eleitorais, pois as rivalidades vão a extremos desconhecidos no ocidente. O que aconteceu realmente talvez nunca saibamos. O missionáro deve ser neutro politicamente, pois corre muitos riscos.
Como é triste. Os Muçulmanos fundamentalistas quando vêem seu poder político ameaçado, voltam às origens primitivas. Mas, concordo com o Ida. Ele foi interpretado pelos nativos como articulador político do Ocidente e representante do sistema político Americano, já que fazia intercâmbios lá. Como sempre o Americano complica a vida dos verdadeiros missionários os usando para fins governamentais. E o fim é sempre trágico. Que sirva de lição aos demais. "A Cézar o que é de Cézar, a Deus o que é de Deus."
"Missões se fazem com os pés dos que vão, com as mãos dos que contribuem e com os joelhos dos que oram."
De que forma estamos colaborando com mais este irmão em Cristo que abriu mão de tudo por amor ao Reino?
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