terça-feira, 14 de julho de 2009

A língua portuguesa no Mundo - Parte I

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"Pois tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil, mas à casa de Israel;"
Ezequiel 3.5



O português no mundo

O português considerado padrão é baseado no dialeto de Lisboa, Portugal. Naquele país, a variação de dialetos não é muito grande, mas o Português brasileiro varia do Europeu em vários pontos, incluindo muitas diferenças nos sons, sutaques, e, além disso, uma grande diferença na conjugação de alguns verbos e também na sintaxe. Exemplo disso é a aplicação de pronomes objeto, que podem ocorrer antes do verbo no português brasileiro (como no espanhol) e no português padrão, só acontece depois do verbo.

O mundo lusófono é avaliado hoje entre 170 e 210 milhões de pessoas. O português, oitava língua mais falada do planeta (terceira entre as línguas ocidentais, após o inglês e o castelhano), é a língua oficial em sete países: Angola (10 milhões de habitantes), Brasil (152 milhões), Cabo Verde (346 mil), Guiné Bissau (1 milhão), Moçambique (15,3 milhões), Portugal (9,9 milhões) e São Tomé e Príncipe (126 mil).


O português é uma das línguas oficiais da União Europeia (ex-CEE) desde 1986, quando da admissão de Portugal na instituição. Em razão dos acordos do Mercosul (Mercado Comum do Sul), do qual o Brasil faz parte, o português é ensinado como língua estrangeira nos demais países que dele participam. Em 1996, foi criada a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que reune os países de língua oficial portuguesa com o propósito de aumentar a cooperação e o intercâmbio cultural entre os países membros e uniformizar e difundir a língua portuguesa.

Na área vasta e descontínua em que é falado, o português apresenta-se, como qualquer língua viva, internamente diferenciado em variedades que divergem de maneira mais ou menos acentuada quanto à pronúncia, a gramática e ao vocabulário. Tal diferenciação, entretanto, não compromete a unidade do idioma: apesar da acidentada história da sua expansão na Europa e, principalmente, fora dela, a língua portuguesa conseguiu manter até hoje apreciável coesão entre as suas variedades.

No estudo das formas que veio a assumir a língua portuguesa na África, na Ásia e na Oceania, é necessário distinguir dois tipos de variedades: as crioulas e as não crioulas. As variedades crioulas resultam do contato que o sistema linguístico português estabeleceu, a partir do século XV, com sistemas linguísticos indígenas. 0 grau de afastamento em relação à língua mãe é hoje de tal ordem que, mais do que como dialetos, os crioulos devem ser considerados como línguas derivadas do português.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

"A Inglaterra será uma nação islâmica"


Jornalista afirma que a Inglaterra logo será uma nação islâmica


Um jornalista e locutor na radio Premier em Londres afirma que a Inglaterra logo se transformará em uma país muçulmano. Peter Hitchens, que é anglicano, disse que o cristianismo é muito fraco na Grã-Bretanha (Inglaterra, país de Gales e Escócia). De acordo com a estação de rádio, Hitchens está preocupado porque o cristianismo na sociedade britânica está em decadência e que o islamismo logo será a religião dominante no país.

Ele diz: O problema é que isso irá acontecer não porque os muçulmanos estão conspirando ou trabalhando por isso. Irá acontecer, pois o cristianismo nesse país é muito fraco”. “O islamismo tem ganhado força, e logo dominará os números no país. Isso mudará a Grã-Bretanha em muitas maneiras, e as pessoas poderão escolher qual das duas religiões preferem, pois se não quiserem uma, poderão ficar com a outra.”

A Premier Radio diz que esses comentários dão continuidade aos de Alison Ruoff, que, no ano passado, afirmou que a Igreja na Inglaterra estava “sonâmbula” e se tornando um estado islâmico. Diz-se também que é inevitável que elementos da sharia (lei islâmica) sejam incluídos na Inglaterra, e que a Igreja não faz o bastante para que sua mensagem seja duradoura.

Ruoff acredita que o governo – para ser politicamente correto – não está evitando o crescimento de comunidades muçulmanas. “Agora, os cristãos são perseguidos por usarem símbolos cristãos. Você pode usar o véu como um muçulmano, mas não pode usar uma cruz. A Igreja precisa dizer: ‘Não. Somos cristãos e essa é uma sociedade cristã’”, Afirma Ruoff.

A rádio Premier diz que a população muçulmana aumentou 10 vezes mais do que o restante da sociedade, e que, no mesmo período (2004-2008), o número de cristãos caiu mais de 2 milhões.

Um bispo afirma que, com o declínio da frequencia de pessoas nas igrejas e o crescimento do pluralismo cultural, a “Inglaterra cristã está morta”.

Fonte: ASSIST - News Service
Tradução: Portas Abertas
Eu lí essa reportagem no excelente Blog do Pr Artur Eduardo, o Fatos em Foco e confesso que a notícia me despertou. A outrora avivada Inglaterra, berço de heróis da fé e avivalistas que levaram multidões a Cristo e influenciaram toda uma geração, exortando-a à santidade e devoção ao Senhor, está hoje morta espiritualmente!
Oremos pela Inglaterra e oremos pela igreja no Brasil, para que não caiamos no mesmo erro, cochilando ou dormindo enquanto é hora de vigiar.

Apocalipse 2:4 e 5, 3:15-19
"Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.
Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.
Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.
Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te
."

quarta-feira, 1 de julho de 2009

No vale de lágrimas - testemunho

Sou Ibrahim, que para garantir a segurança de minha família, uso o pseudônimo de Timothy Abraham. Sou um simples egípcio da região do Delta. Vivia cercado por fazendas regadas pelos regatos vindos do exuberante rio Nilo que proporciona vida com fertilidade. Tive uma forte criação islâmica em minha infância, estudando em minha aldeia para poder ensinar o Alcorão (al-Kutaab).

Ensinaram-me a temer a Deus (Alá em árabe) que criou o Céu e a Terra em seis dias. Não havia qualquer motivo para duvidar de uma religião que enfatizava temer a Deus, fazer boas obras e viver uma vida moralmente correta. A repetição do Alcorão tinha o objetivo de produzir uma sensação de tranqüilidade. Gostava do círculo de adoração Sufi, já que adoravam a pessoa de Maomé. Era o grupo Abu-al-azayem. Eu buscava uma maior aproximação com Alá, o Todo-Poderoso.

Certa tarde, por volta das sete horas, quando estava em uma mesquita al-Mahatta, havendo terminado de fazer a oração al-Maghrib, fui apresentado a Muhammad Imam e Sulleiman Kahwash. Eles foram de influência vital em me introduzir no seu grupo, a "Irmandade Islâmica - ou al-Ikhawan al-Muslimin". Eles me encorajaram a ser um muçulmano devoto e a jejuar na segunda e quinta-feira de cada semana, terminando o jejum juntamente com eles na mesquita onde comíamos pão, queijo, tâmaras (tamr), e deliciosa salada.

Eu imitava diligentemente tudo que o Profeta Maomé fazia, até procurando me sentar com a postura que o Profeta se sentava quando comia. Eles eram muito bons para mim. Também viram que eu tinha potencial para ser um orador eloqüente. Sendo assim, Sulleiman Hashem, o líder na época, se aproximou de mim e disse com ternura:

- Ibrahim, você é chamado pelo ensino do Alcorão para proclamar a mensagem do Islamismo 'da'awah.

- Meu Alá! - ponderei eu - Tenho apenas 14 anos de idade e sou tão medroso!

Todavia, Sulleiman entregou-me uma pilha de livros para estudar, para eu me preparar para pregar um sermão no dia seguinte. Daí em diante, tornou-se um costume para mim pregar um sermão na primeira Segunda-feira de cada mês lunar. Fiquei todo cheio de zelo por meus líderes haverem preparado tudo para que eu fosse pelas cidades vizinhas pregando de mesquita em mesquita.

Zelosamente queria que todos seguissem a Tradição do Profeta Maomé, e, por causa disto, minha irmã não tinha outra escolha senão obedecer meu comando segundo o Alcorão e usar o véu que demonstrava modéstia. Eu precisava da aprovação de meu pai. Fiquei a imaginar se ele alguma vez tinha imaginado seu filho, um muçulmano de 14 anos, pregando. Para minha surpresa meu pai foi duramente criticado pelos outros por ter um filho que agora era um "fanático".

Meu pai ficou bravo com meu radicalismo islâmico e, sem pensar, deu um soco em minha boca. Hoje meu dente da frente é postiço. Ele me faz recordar de minha antiga perseverança até à morte para ser um zeloso muçulmano fundamentalista, e do meu desejo de ser perseguido por meu compromisso. Meu pai acabou queimando minha biblioteca islâmica Suni (na maioria wahabi e salafi). Ele sabia muito bem que Mohammad Mansour, um informante da polícia de segurança, estava gravando meus sermões do banheiro da mesquita. Eu era tão rigoroso em seguir o sunnah de Maomé, que nem mesmo dava a mão para mulheres para cumprimentar. Eu queria simplesmente ser um Muçulmano devoto.

Após terminar suas orações na mesquita, meu pai parou um dos líderes de meu grupo, Sulleiman Hashem, e suplicou que me deixasse, a mim, seu filho, em paz. Quando meu pai fez um voto (hilif alaya bi al-talaaq) para que não me fosse permitido entrar na mesquita onde a Irmandade Muçulmana estivesse orando, obedeci a meu pai, mas pedi por misericórdia em deixar-me escutar seus sermões enquanto me sentava fora da mesquita.

Essas coisas nunca me abateram e continuei a pregar o Islamismo todos os dias no evento matinal (taboor as-sabah) e também em todas as mesquitas onde ensinava. Nunca me ocorreu, por um segundo sequer, que o Islamismo poderia estar errado. Em minha ânsia de propagar o Islamismo por todo lugar, uma revista acabou caindo em minhas mãos e ela trazia endereços de pessoas dos Estados Unidos que queriam se corresponder. Escolhi um nome ao acaso e escrevi uma carta, esperando poder converter aquele homem ao Islamismo.

Acabei me correspondendo com John, de Pensilvânia, Estados Unidos, durante dois anos, um sempre procurando converter o outro. Eu lia todos os livros que conseguia achar para refutar a Bíblia. Para piorar ainda mais as coisas, não tinha qualquer respeito pela Bíblia e colocava meus pés e sapatos sobre ela, já que o Alcorão ensinava ser ela corrompida.

Então John me surpreendeu ao vir me visitar em minha aldeia. Era a primeira vez que via um cristão de verdade. Sua sinceridade, franqueza, honestidade e mente aberta me impressionaram. John ficou comigo por dois meses. Ele tinha uma vida maravilhosa de oração que acabou me servindo de exemplo mais tarde. Eu não sabia que os cristãos oravam até ter visto uma "epístola viva" bem na minha casa, um homem de uma terra distante que se tornou um de nós e genuinamente incorporava o amor de Cristo. John tinha uma maravilhosa vida de oração, pois orava mais do que falava, e falava com as palavras da Bíblia. Passei a sentir inveja da intimidade que John tinha com Deus e aumentei minhas repetições do Alcorão.

O Islamismo é uma religião que tem o crédito de ensinar seus seguidores a serem virtuosos, castos e benevolentes. Não há dúvida de que Maomé permanece como um gênio na história. É preciso notar também que um muçulmano pode fazer tantas boas obras quantas forem possíveis neste mundo e no Dia do Juízo, Deus pesa as obras de cada indivíduo em uma "balança".

As boas obras serão colocadas em uma bandeja da balança, e as más obras na outra. Se as boas obras forem mais pesadas, então o fiel irá para o paraíso descrito no Alcorão como um lugar de prazeres sexuais, para se divertir com a huris de olhos grandes (sura al-Wagia 56:20-23). Todavia, Cristo nosso Senhor disse "Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu" (Mateus 22:30).

Prezado amigo muçulmano, de acordo com o Islamismo, se suas más obras forem mais pesadas, você será lançado no fogo do inferno. Parece que você precisa ser apenas cinqüenta e um por cento bom para chegar ao paraíso. Ainda assim você permanece totalmente inseguro se vai ou não para o céu. Tudo o que você diz, meu amigo muçulmano, é: "Só Deus sabe!" Você espera pela misericórdia de Alá e espera que os anjos ou o Profeta intercedam por você no último dia para poder ser salvo do inferno.

Eu era como você, meu irmão ou minha irmã muçulmana. Estava no mesmo barco até descobrir que você pode ter a certeza absoluta de ir para o céu. Lágrimas me chegam aos olhos só de recordar o quão perdido eu estava, mas que agora fui achado. Enquanto me comovo ao ver a majestade de Deus, me regozijo por saber que tenho a certeza da vida eterna.

Deus na Bíblia tanto é justo como misericordioso. Sua justiça exige que todos sejam castigados no inferno, pois Ele é cem por cento perfeito. Não importa o quanto nos esforcemos para agradar a Deus, sempre ficamos aquém da Sua perfeição. Nossas boas obras não nos levarão para mais perto de Deus. Deus viu nossa incapacidade, e decidiu Ele próprio pagar a pena. Ele enviou a Sua Palavra, Isa Al Masih (Jesus Cristo), O qual é absolutamente sem pecado e sem defeito, para levar o castigo por nossos pecados sobre a cruz. O que pode você dizer para o Juiz quando Ele decide pagar a pena por você?

A Bíblia diz em João 3:16, "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Foi por Deus nos amar que Ele enviou Sua Palavra, Jesus Cristo, para morrer por nós. O Islamismo nunca nos garante a segurança de irmos para o céu, mas Cristo garante! Louvado seja Deus! Obrigado, meu Senhor, por teres soberanamente escolhido pagar o preço na Pessoa em Quem encarnaste o Verbo, o Senhor Jesus Cristo, O qual é a expressa revelação de Deus Todo-Poderoso!

Mesmo depois de John ter ido embora, sua influência permaneceu. Achei que podia humilhar John quando lhe disse, "John, sua visita fez de mim um muçulmano ainda mais forte na fé, por isso não tente mais converter muçulmanos". Todavia John prevaleceu em suas súplicas e orações. Sua oração intercessória levou o Senhor a me acordar no meio da noite fazendo com que não tivesse sono ou descanso. O conflito em meu interior atingiu seu ápice. Sem encontrar descanso, procurei por minha Bíblia e a abri a esmo. Encontrei, "Saulo, Saulo, por que Me persegues?" Lembro-me de um dia quando, no calor de um debate entre John e eu, zombei da Bíblia e disse,

- John, sua Bíblia é a coisa mais absurda que existe! Como pode você acreditar na história de Saulo que se tornou Paulo, o servo do Evangelho?

John respondeu,

- A história é verdadeira, e é por isso que sou paciente com você. Um dia você acabará sendo outro Paulo!

- John, você deve estar fora de si por pensar por um segundo que eu possa abandonar a religião de todas as religiões, o Islamismo! - repliquei eu.

Mas naquele momento, refletindo em "Saulo, Saulo...", falei, "Senhor! Eu? Eu Te perseguindo? Nunca fiz nada contra Ti em pessoa... que me lembre apenas denunciei uma estudante de medicina à polícia... mas não fiz nada para Ti. Seria verdade que aquele que toca em um dos Teus toca na menina do Teu olho?".

O Islamismo nega a crucificação do Senhor Jesus Cristo, pois o Alcorão quer privar os Judeus da vitória que eles clamavam ter conseguido com a morte de Jesus. O Alcorão afirma que Deus colocou na cruz outra pessoa parecida com Jesus. Ora, meus amigos muçulmanos, Deus não está envolvido com fraudes, e se Ele quisesse livrar Jesus da cruz, poderia tê-lo feito milagrosamente sem precisar enganar colocando lá alguém parecido com Jesus. Este erro do Alcorão é óbvio demais, e prova que o Alcorão não tem origem divina. Além disso, o Alcorão se contradiz, pois ao mesmo tempo em que afirma que os Judeus não mataram o verdadeiro Jesus, afirma também com bastante clareza a realidade da morte de Jesus no sura da família de Imran 3:47/54 - 48/55, dizendo assim (quando Deus falou):

"Oh Jesus, vou fazer com que morras, e então Te ressuscitarei para Mim".

Meu amigo muçulmano, meu intento aqui não é fazer de você um prosélito, mas levantar a questão final: Quem é Cristo? Foi Ele crucificado? E como isto afeta você? Se a história toda da humanidade gira ao redor de Cristo, então toda a minha vida e existência deveriam girar em torno dEle também. Negar a cruz de Cristo é contradizer a própria História. Acaso Maomé não é citado no Alcorão como tendo sido mandado, por Deus, procurar o Povo do Livro (os judeus e cristãos) caso estivesse em dúvida quanto ao Alcorão?

"E se tu (Maomé) estás em dúvida com respeito ao que te revelamos, então pergunte àqueles que lêem as Escrituras (que eram) antes de ti". Sura Yunus 10:95.

Pela primeira vez em minha vida comecei a perguntar "por quê?" e questionei tudo aquilo que tinha como certo. Todos os postulados foram examinados com senso crítico. Isso acabou me trazendo problemas por viver em uma sociedade autoritária. "As perguntas", dizem eles, "voam na face da Alá. Obedeça. Isso é tudo". Na Irmandade Islâmica, nosso moto era "samaana wa ataana", isto é, "ouvimos e obedecemos".

Após anos de estudo, cheguei a duas conclusões lógicas: A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus, e Jesus é a Palavra de Deus. Comecei a ver que era possível Jesus ser Deus. Intelectualmente, aceitei todas as reivindicações da fé cristã, mas em meu coração ainda temia cair morto se ousasse chamar o Deus Todo-Poderoso de "Meu Pai". Eu precisava de um milagre! A Bíblia nos ensina que ninguém pode dizer "Jesus é Senhor" exceto pelo Espírito Santo (1 Coríntios 12:3). Não é a toa que cada experiência de salvação é um milagre de um nascimento da morte para a vida eterna!

Do fundo do meu coração, em meio a um conflito interior, clamei a Alá, dentro da mesquita, "Senhor, mostra-me a verdade! É Jesus ou Maomé? Podes Tu ser meu Pai? Mostra-me a verdade, e a verdade que me indicares é a que eu servirei por toda a vida, seja qual for o preço!" Rompi em lágrimas já que sabia que o preço seria demasiadamente alto para uma pessoa fraca e débil como eu. Pois como poderia suportar ser expulso de minha família e dormir nas ruas como alguém sem um lar? E o que aconteceria se meus líderes da Irmandade Islâmica descobrissem? E se eles, em seu zelo e justiça islâmica, se prontificassem a defender o Islamismo e me matassem?

De acordo com a religião islâmica, deve ser dado a um apóstata três dias de oportunidade para se retratar, e após isso o sangue do infiel é legitimamente derramado em nome de Alá! As palavras do Profeta Maomé ficavam soando em meus ouvidos, "Se alguém (i.e. muçulmano) mudar de religião, mate-o". Esta tradição foi narrada por AbuBakr, Uthman, Ali, Muadhibn Jabal e Khalid ibn Walid. Todavia persisti em pedir a Deus que me guiasse.

"Guia-me, ó Tu grande Jeová, peregrino que sou nesta terra estranha; sou fraco, mas Tu és poderoso".

Certa noite Cristo apareceu-me em sonho e disse com uma voz terna e doce, "Eu te amo!". Entendi o quão obstinadamente eu havia resistido a Ele todos aqueles anos e disse-Lhe em lágrimas, "Também Te amo! Tu és eterno para todo o sempre". Acordei com lágrimas escorrendo por todo o rosto e cheio de um abundante gozo, crendo que o próprio Cristo havia tocado tanto minha mente como meu coração, e me rendi. Estava cheio de grande paixão por Cristo, pulando, cantando louvores ao Seu nome e falando com Ele dia e noite. Nem mesmo ia dormir sem ter a inerrante Palavra de Deus, a Bíblia, junto ao meu peito.

Senti o que um filho de Deus negligente sentiria: que Deus me daria qualquer coisa que eu pedisse em oração. Mas o Senhor queria que eu O amasse e O adorasse pelo que Ele é, não pelo que eu recebo dEle. Tentei manter minha fé em segredo e logo fui batizado secretamente.

Cheio do gozo da salvação, não podia mais esconder ou negar a Cristo. Por isso, quando meu amigo de infância perguntou se Cristo fora crucificado, respondi "Sim!", e expliquei o porquê. Ele orou junto comigo para receber a Cristo. Ele estava tremendo e transpirando o tempo todo em que orava comigo. Ele podia ver então quão poderoso era o nome de Jesus. Meus antigos líderes no fanático grupo islâmico, querendo saber quem o havia influenciado, ameaçaram matá-lo se ele não contasse tudo sobre meu evangelismo. Infelizmente ele me traiu e fui espancado em frente à mesquita onde antes pregava o Islamismo com tanto zelo. Na opinião deles eu era um blasfemo infiel que merecia ser morto a menos que me retratasse. Eles consideravam minha conversão como a forma mais horrenda de profanar o Islamismo e o Alcorão.

Já que minha conversão secreta havia se tornado pública e os muçulmanos planejavam matar-me, precisei fugir. Fui caçado por muçulmanos, da minha aldeia no Delta até Ismalia, chegando depois ao Cairo onde tinha amigos cristãos. Todavia nem os cristãos quiseram me dar abrigo e tive que voltar para minha aldeia, procurando refúgio nas protetoras mãos de Deus. Voltei do Cairo para encontrar uma irada multidão de muçulmanos ocupando nossa casa. Minha mãe estava vestida de luto, toda de preto como é costume no Egito. Para eles, por ter abandonado o Islamismo eu era considerado morto!

As mulheres muçulmanas gritavam para mim, "Sua mãe não merece isso tudo de você. Por que causar a ela toda essa dor?" Outra mulher lamentou, "Pobre mãe! Seu filho a trocou pelos infiéis cristãos. Se fosse ela, mataria meu filho por ter corrido atrás dos infiéis como um cachorro". Recebi uma carta de um amigo da Jordânia que contou que meu pai estava andando pelas ruas na Jordânia chorando amargamente enquanto os trabalhadores muçulmanos de lá o reprovavam severamente. Ele ficou doente, de cama, durante um mês por causa disso, até conversarmos por telefone.

Não consigo esquecer dos Muçulmanos irados que invadiram nossa casa barbaramente. Minha mãe se ajoelhou aos pés de nosso vizinho Sayed rogando a ele que poupasse minha vida e que a matasse em lugar de mim. Foi numa agonia indescritível que minha mãe me deserdou e desprezou diante de todo o povo de minha cidade. Eu amo minha mãe mais do que qualquer pessoa neste mundo, mas nenhum poder humano, não importa o quão gigantesco seja, pode me separar do amor de Cristo. Viverei sempre para Jesus.

Minha Bíblia, todos os meus livros cristãos, e as fitas com músicas, foram confiscados e queimados. Resolvi fugir da região do Delta para o Cairo. Mesmo com a polícia atrás de mim, o Senhor cegou seus olhos e me protegeu. No Cairo, fiquei escondido na casa de M., um amigo egípcio batista que me confortava o tempo todo. Caí em prantos quando ele leu,

"Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus" (Atos 5:41).

Sou grato a Deus por haver provido este amigo, M., que me ensinou a viver uma vida vitoriosa, rica em adoração e ações de graças. Ele me deu um Novo Testamento árabe de bolso e, com franqueza, disse-me que seus pais estavam com medo. Já me haviam dito que se eles continuassem a me esconder acabariam na prisão para sempre. Eu não tinha para onde ir. Assim, seguindo o conselho de meu pastor secreto, voltei para minha aldeia, escondendo o Novo Testamento árabe em minhas meias e orando para que não caísse dali.

Acabei sendo preso e solto repetidamente. Aprendi o que significa ter a Deus como meu único Alto Refúgio. Na prisão, meu Salvador sabe que experimentei a paz verdadeira. Não fui abalado porque vi a Cristo na prisão, e não a mim mesmo. Cantava canções de gozo em meio às lágrimas, ansioso pela vida da Estrela da Manhã para me libertar. Decidi esconder minha Bíblia em um lugar onde a polícia não pudesse encontrá-la -- em meu coração por meio da memorização. Desde então criei o hábito de dormir com a Bíblia ao meu lado.

Cinco anos mais tarde consegui fugir das tentativas de assassinato dos Muçulmanos e fiquei chocado ao descobrir que há alguns Cristãos professos na América que atacam a Bíblia pela qual eu desejava morrer. A Palavra de Deus me tem dado promessas de fé que aplico como uma criancinha e oro sobre elas em confiança. As portas do Céu se abrem quando oramos sobre a Palavra de Deus. Sua Palavra transmite vida!!!

Certa vez, quando quis dar à minha mãe um presente no Dia das Mães, ela me perguntava com desdém, "presente de Dia das Mães?" "Sim", respondia sempre que ela perguntava. Ela olhou para mim com expressão de imensa tristeza e disse, "Meu filho, por quem esperei 15 anos para ter e finalmente nasceu, agora está morto. Eu deserdo você até o dia do juízo, Ibrahim". Chorei, mas Cristo tocou meu coração, dizendo, "Eu sou sua família agora! Agora Eu sou seu pai, irmão, mãe, irmã, amigo e tudo para você, Timothy".

Nunca vou me esquecer daqueles dias quando minha mãe chegava a chamar a polícia para me prender. Ela chegou a ir a uma feiticeira para lançar uma maldição sobre mim e me fazer voltar para o Islamismo. A feiticeira disse, "Seu filho está seguindo um caminho que nunca deixará e será vitorioso em sua vida enquanto andar nele". Aquelas palavras, da boca de uma feiticeira, levaram meu irmão mais novo a conhecer a Cristo. Até o testemunho de demônios sobre nosso vitorioso Senhor mostra o quão absurdo é o ceticismo e a incredulidade (leia Romanos 8:35-39). Você também pode ser mais que vencedor por Cristo, o seu Vitorioso, O qual ama você! Creia!

Sem minha Bíblia e meus livros, que me haviam sido confiscado, tudo o que eu tinha era meu rádio. Eu saía escondido com meu rádio para escutar a Voz da Esperança, buscando por canções que me trouxessem conforto na noite. Porém minha mãe descobriu e acabou tirando o meu rádio, ao mesmo tempo em que me espancou na cabeça com seu sapato. Naquela ocasião eu estava com vinte anos de idade. Orei por uma Bíblia e o Senhor me escutou. Fui ao correio buscar o pacote que me trazia uma Bíblia. O gerente do correio, Kamal, me esbofeteou com violência e deu socos em meu rosto. Fiquei extremamente apavorado... chorava por causa da dor. Ele me disse,

- Você que quer ir atrás desses cristãos infiéis... deixe o Islamismo e acabaremos com você. Mandaremos você para o outro lado do sol!

Senti-me encurralado, orando fervorosamente para deixar o Egito e poder praticar minha fé em Cristo. "Pai de consolação, Tu nunca me deixas. Por favor, faça-me lembrar do Teu Filho pendurado na cruz clamando nas profundezas de Sua agonia, 'Deus meu, Deus meu, por que Me desamparaste?' Senhor Jesus, todos Te desampararam, e ainda assim Tu encontraste descanso em Teu Pai. Preciso depender do Pai como Tu fizeste".

Depois de três anos decidi me mudar para o Cairo que também não era nem um pouco seguro. A última vez que fora preso pela polícia, ameaçaram:

- Você é um infiel que cometeu alta traição. Da próxima vez que for preso, aplicaremos a pena capital.

Para piorar as coisas, o senhorio "cristão" do quarto que aluguei disse que não poderia mais abrigar um criminoso fugitivo. Eu não era mais bem-vindo nem em meu próprio país. Todavia o Senhor interveio, e um evangelista palestino, Anis Sharrosh, apresentou-me ao Dr. Paige Patterson. Ele começou a me ajudar a conseguir um visto para os Estados Unidos. A princípio me foi negado o visto, mas o Dr. Patterson não desistiu. Finalmente, recebi um visto de entrada, e pude sair milagrosamente do Egito.

Senhor, Tu nunca libertaste Teus filhos da escravidão para levá-los de volta a ela... Ajuda-me a viver em algum lugar para praticar minha fé Cristã sem problemas com a polícia. Senhor, por favor, faça o que for preciso para que eu não precise viver em um lugar onde as pessoas me forcem a ir a uma mesquita. Tu queres que Teus filhos adorem livremente mesmo se isto significar fugir para salvar suas vidas, como estou fazendo, para que Cristo se torne tudo em todos.

Se não fosse pelo Dr. Patterson, hoje eu seria apenas história. Minha execução chegou a ser marcada, mas Deus viu que tinha algo mais para eu fazer. Assim Ele usou o Dr. Patterson de um modo sobrenatural que me salvou a vida. Deus Todo-Poderoso é Pai dos órfãos (Salmo 68:5), e quando meu pai e minha mãe me desprezarem, como declara Davi, o Senhor me acolherá para Si. Deus Todo-Poderoso é seu Pai Celestial, meu amigo? (Gálatas 4:6). O Deus Todo-Poderoso e Majestoso está interessado em você pessoalmente (Provérbios 8:31).

Após fugir para os Estados Unidos, continuei com medo de que tivesse que enfrentar as autoridades da polícia Egípcia algum dia, principalmente pelo fato de estar com um visto de estudante, que poderia expirar. De acordo com o governo Egípcio, sou um infiel que difamou o Islamismo e criou desunião nacional. Alá sabe que não tenho maus sentimentos para com a pátria Egípcia ou para com o Islã. Alguns pregadores ofereceram-se para esconder-me em fazendas se as coisas piorassem. Eu só queria viver e não ser um bode expiatório da ira religiosa de alguém. Uma organização sustentou-me e fez um pedido por residência permanente.

Depois de seis longos anos de espera, o Senhor honrou meu pedido dando-me residência permanente alguns dias antes de meu casamento, em 18 de Abril de 1998. Eu não queria que alguém me acusasse falsamente de estar me casando para obter o green card. Casei-me com Angela por causa dela, e não por causa do "green card". Dou a Angela tudo de mim, pois a fonte de nosso amor é divina. Nunca é uma emoção passageira, mas um concerto no qual o Senhor é a Testemunha entre eu e a esposa de minha mocidade, minha companheira e minha melhor amiga. (Malaquias 2:14).


Fonte: www.stories.org.br/vale.html
Reproduzido em Rede Brasil de Comunicação - 11/03/2008

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Missões-Grande é a Seara

"Não dizeis vós: Ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Ora, eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa." João 4:35

Hospede inúmeras fotos no slide.com GRÁTIS!>

Deus busca corações voluntários e destemidos, submissos e amoros, que ouçam o clamor das nações que estão perecendo e que respondam à pergunta que tem ecoado "-A quem enviarei e quem há de ir por nós?" (Is 6.8)! Olhos que vejam os campos, corações purificados pelo sangue de Jesus e que proclamem a outros que em Cristo há salvação. Mãos dispostas a tomar o arado sem olhar para trás (Lc 9.61), pés que alcancem os montes e os valados a levar a Boa Nova do Evangelho (Naum 1.15) que é o poder de Deus e salvação para todo aquele que crê (Rm 1.16; I Cro 1.18).

De fato, a Seara é grande mas poucos são os ceifeiros! Às vezes penso que vamos perder muito de uma grande safra por não termos mãos que a colham! Oramos tanto pela queda do Muro de Berlim mas será que não temos ignorado o Leste Europeu nos últimos 15 anos? Falamos tanto em alcançar povos em nações distantes mas por vezes nos esquecemos que ainda há no Brasil povos indígenas a serem alcançados com os mesmo perigos e dificuldades burocráticas e de acesso vistos em outros países.

Oportunidades existem e mesmo que não apareçam, como Deus tem interesse nisto (I Tm 2.4) Ele mesmo constrói ou permite momentos e acontecimentos diversos para que a Igreja as aproveite! Na China, com as Olimpíadas; na Ásia com as mudanças climáticas; No Oriente Médio, com a guerra. Na América do Sul, com a paz e as boas relações diplomáticas. Na África com o assistencialismo, na Europa, com o turismo. No Haiti com a Força de Paz da ONU, no Timor Leste, com a ajuda humanitária, em Cuba, com a expectativa de abertura. Enfim, como diz o hino "portas abertas há por todo o mundo"!. Comecemos por nossa família, nosso bairro, nossa cidade e alcancemos o mundo!

Igreja de Jesus Cristo, erguei os vossos olhos. Grande é a Missão e brancos já estão os campos! É já a última hora. Dediquemos nossos esforços em prol de milhões que pedem socorro!

Oremos, contribuamos, divulguemos! Missões está no coração de Deus. E no seu?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Filipinas - Foco de nossas orações

Mensalmente a Assembléia de Deus em Pernambuco, presidida pelo Pr Ailton José Alves, reserva um culto dominical noturno em todas as suas congregações para a promoção de um Culto de Missões, com apresentações de programação e panorama missionário enfocando um país. Há, por vezes, exposição de fotos, comidas, utensílios, bandeiras e trajes típicos de cada nação na áreas externa do templo e sempre utilizamos recursos de data-show ou slides. As Filipinas estiveram em foco neste mês de abril.

Eis o resumo preparado e apresentado pelo jovem Samuel, para a Campanha Evangelizadora da AD em Casa Amarela (CEADCA), Recife/PE:

As Filipinas são uma nação que se diferencia da maioria dos países que formam a Janela 10/40, pois tem o cristianismo como religião predominante. Localizada no sudeste do continente asiático, a nação filipina é formada por um arquipélago no Oceano Pacífico, entre o Mar das Filipinas e o Mar da China Meridional. Em geral, as ilhas são montanhosas e metade do território é coberto por florestas.

Com quase 76 milhões de habitantes, as Filipinas são a sétima nação mais populosa da Ásia e apresentam uma alta densidade demográfica. Mais de 30% dos filipinos têm idade inferior a 15 anos e estima-se que a população dobrará de tamanho por volta de 2025.

Embora a maioria dos filipinos habitem zonas urbanas, a população rural reside em áreas de difícil acesso. A região metropolitana de Manila, a capital, tem quase 10 milhões de habitantes. Infelizmente, as favelas dominam muitas das cidades filipinas e há pessoas que vivem até em aterros sanitários, sobrevivendo com a exploração do lixo. Mais de 90% da população é constituída de malaios, mas há minorias de chineses e ocidentais.

A maioria da população adulta é alfabetizada e a nação tem se modernizado gradualmente. Apesar disso, ainda há muita pobreza e o trabalhador filipino ganha em média menos de US$ 5 mil por ano. O país produz diversos produtos para exportação, mas a maioria dos trabalhadores se dedica à agricultura.

O islamismo foi introduzido no país em 1380 por imigrantes malaios, enquanto coube à expedição de Fernão de Magalhães, em 1521, levar o primeiro padre católico ao território filipino. Em 1564, as ilhas são conquistadas pelos espanhóis e permanecem sob domínio ibérico até 1898. Apesar de só terem sido completamente derrotados em 1876, os muçulmanos nunca participaram ativamente da vida política filipina. Ainda assim resistiram fortemente à cristianização do país. Em 1898, as Filipinas foram anexadas pelos Estados Unidos e as primeiras missões protestantes entraram no país.

A maioria dos muçulmanos concentra-se na região sul, em áreas relativamente subdesenvolvidas como Mindanao, o arquipélago de Sulu e a ilha de Palawan. Na década de 30, o excesso demográfico na região norte levou os habitantes a migrarem em direção às áreas muçulmanas em busca de terras. Em virtude de os muçulmanos não possuírem documentos oficiais de posse, muitos deles perderam suas propriedades para os emigrantes do norte, a maioria dos quais era cristã. Por volta de 1970, o rancor e amargura dos muçulmanos resultou em uma revolta armada contra o governo e os usurpadores cristãos. A guerra civil acabou se espalhando por todos os territórios em que o islamismo era predominante. Conflitos e a tensões, que já custaram vida de mais de 100 mil pessoas, permanecem até os dias de hoje contribuindo para a instabilidade política e para a forte oposição ao Evangelho. Um acordo de paz foi assinado em abril de 1996, mas o nível de tensão entre muçulmanos e cristãos continua elevado.

O islamismo compreende aproximadamente 8% da população filipina e a maioria de seus seguidores pertencem à tradição sunita. Os muçulmanos são freqüentemente chamados de moros, em referência aos árabes berberes do noroeste africano que são assim denominados em espanhol. O termo, no entanto, não é apreciado devido à sua conotação pejorativa.

A Igreja - Os cristãos filipinos são predominantemente católicos e menos de 10% são protestantes. Embora a constituição do país determine oficialmente a separação entre a igreja e o estado, a interpretação deste aspecto constitucional é um tanto flexível, mesmo porque as Filipinas são o único país majoritariamente cristão na Ásia. Os católicos exercem uma grande influência no país e nos governantes. As igrejas protestantes, por sua vez, têm crescido de forma notável desde 1974. Embora ainda existam alguns problemas generalizados – como o espiritismo entre os católicos –, uma nova ênfase no estudo pessoal das Escrituras e na renovação carismática tem tocado centenas de milhares de fiéis.

O país é ainda uma importante base para o ministério em todo o continente asiático. A FEBC (Far East Broadcasting Company), por exemplo, transmite cerca de 2.200 horas de programação por ano diretamente das Filipinas. Além disso, diversos ministérios de literatura cristã possuem gráficas e armazéns no país que prestam serviços para toda a Ásia. Os filipinos ainda têm atuado como missionários em todo o Oriente Médio, particularmente em áreas difíceis, como a Arábia Saudita. Por esse motivo, muitos têm sido perseguidos e assassinados nos países que escolheram para servir a Deus.

A Perseguição - A igreja desfruta de total liberdade para evangelizar e recebe apoio governamental. No entanto, a oposição ao Evangelho continua sendo exercida pelos muçulmanos do sul do país. Os mais radicais já atacaram alvos cristãos no passado como parte de sua guerra contra o governo e continuam a hostilizar abertamente os cristãos até os dias de hoje.

O Futuro - A possibilidade de um declínio na posição que o cristianismo hoje ostenta no país é inexistente. O mais provável é que o reavivamento atual se fortaleça ainda mais, atingindo tanto católicos como protestantes. A igreja cristã possui substanciais recursos e poderá tornar-se uma poderosa base para alcançar os muçulmanos em toda a Ásia e no resto do mundo.

Motivos de Oração - O trabalho entre os muçulmanos sulistas precisa ser intensificado. Ore pelos missionários cristãos que trabalham no sul do país. Muitos vivem sob constantes ameaças e alguns têm sido atacados e mortos. Ore pela conversão de líderes muçulmanos influentes e para que Deus levante ministérios de reconciliação entre os dois grupos religiosos.

Louve a Deus pela visão missionária da igreja filipina. Muitos aceitam trabalhos humildes no Oriente Médio apenas para servir como testemunhas de Cristo. Alguns são presos e expulsos, outros são torturados e até mortos. Ore pela segurança desses cristãos e pela eficácia de seu testemunho.

Oremos para que Deus levante Missionários para as Filipinas.

Eu lembro do testemunho de um jovem de nossa igreja em Casa Amarela por nome Dário. Eu era um garoto de uns oito anos mais ou menos, quando ouvimos de seu chamado para missões; Ele deixou um seguro emprego no Banco do Brasil e partiu para as Filipinas onde evangelizou e ganhou almas para Cristo; Fundou um trabalho de nossa Denominação ali e retornou ao Brasil por motivos de saúde alguns anos depois. Ele já descansa com o Senhor mas seu testemunho e seu trabalho permanecem vivos.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Congresso de Missões - Divulgação

À pedido dos irmãos da AD em Ipaba/MG, divulgamos o 6º Congresso de Missões CEMIS-Ceifeiros Missionários que aquela igreja realizará em junho/2009:


Irã - Pedido de oração pelos cristãos perseguidos

As informações a seguir são do site De Olho na Mídia.org que organiza uma petição ao Itamaraty em protesto ao recente convite do chanceler Celso Amorim para que o presidente irariano Mahmoud Ahmadinejad, conhecido anti-sionista, visite o Brasil com o fim de estreitar laços.

Dentre os fatos citados no manifesto, estão a severa restrição de liberdade religiosa e de direitos civis.

Estou postando a parte relacionada aos cristãos para que todos nós oremos por nossos irmãos em Cristo que o servem mesmo em vista do perigo de perderem a vida por isto.


Os cristãos iranianos, em um número aproximado de 79.000 pessoas, incluem os persas e não persas.

Enquanto os cristãos evangélicos são os mais duramente tratados, os cristãos de todas as denominações sofrem discriminações, como evidenciado pelo banimento de livrarias cristãs e impressão de literatura cristã.

Os cristãos evangélicos, que são proibidos de evangelizar, são sistematicamente oprimidos pelas autoridades iranianas das seguintes maneiras:

- Monitoramento de perto de todas as atividades evangélicas
- Fechamento de Igrejas evangélicas pelo estado
- Prisão de convertidos cristãos
- Exigência de porte de um cartão de membresia de Igreja evangélica
- Restrição aos cultos evangélicos apenas para os domingos

Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo também sofrem severas conseqüencias. A sentença imposta por “apostasia”, ou conversão ao cristianismo pode ser a morte.

Em maio de 2006, Ali Kaboli, um “apóstata”, foi preso depois de muitos anos sendo vigiado pela polícia.

Ele foi ameaçado de execução se não deixasse o país, foi interrogado e mantido sem comunicação sem nenhuma acusação formal contra ele.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A verdadeira Índia pelos olhos da Junta de Missões Mundias

Por Marcia Pinheiro, Junta de Missões Mundias, 03/04/2009

Recentemente, um filme sobre a Índia levou oito estatuetas do Oscar. "Quem Quer Ser Um Milionário?" viu-se diante do prêmio mais cobiçado em todo o mundo na área cinematográfica. Mas, a miséria espiritual e material do povo da segunda maior nação do mundo, com mais de um bilhão de habitantes, em nada foi mudada.

No Brasil, milhares de pessoas assistem, à noite, na televisão uma Índia maquiada e ornamentada pela beleza e pelo colorido dos saris e pandiabs, suas jóias, seus deuses e seu sistema de castas.
Segundo a missionária dos batistas brasileiros na Índia, o mundo precisa conhecer o país como ele realmente é, com seu povo de olhares que gritam por socorro, esperança e libertação. Uma nação que clama por Deus! Esta é a Índia que a Junta de Missões Mundiais decidiu mostrar este ano, não para escandalizar, mas para despertar os crentes às necessidades sociais e, principalmente, espirituais daquela nação.

O DVD Missões 2009 mostra um pouco mais do verdadeiro dia-a-dia dos indianos. Uma Índia presa às tradições, aos seus deuses, que busca libertação e paz através do yoga, dos milhões de incensos que são queimados duas vezes ao dia para “apaziguar a fúria dos deuses”; uma Índia que pinta os olhos dos bebês de cor negra para “espantar os demônios”; uma Índia que, em alguns casos, ainda mata as noras para que seus filhos possam ter outro casamento mais lucrativo. É um país onde o sistema de castas tem aprisionado vidas, tirando de alguns até o direito de possuírem uma alma. Pois, segundo suas crenças, aqueles que pertencem à casta baixa não têm nada; esses servem, em alguns casos, apenas para cremar os mortos, juntar as cinzas e devolver aos seus familiares.
A missionária e seu marido têm se dedicado, boa parte do tempo, em mais uma etapa de treinamento dos obreiros da terra na Índia. Ela lamenta a realidade do país e as dificuldades que têm enfrentado para pregar o Evangelho. “São milhões de pessoas tratadas como a escória da sociedade, sem direito a coisa alguma. É também na Índia onde alguns matam os cristãos, violentam e destroem templos e casas daqueles que decidem seguir a Jesus. Mesmo assim, ainda afirmam ser a maior "democracia" do mundo”, diz a missionária.

Os convertidos ao Evangelho enfrentam muitas oposições na Índia. Em vários Estados, a lei requer que as pessoas registrem suas intenções de mudar de religião com 30 dias de antecedência. Apesar de não forçarem ninguém a se converter e de não prometerem nada em troca da salvação, é comum os cristãos serem acusados de violar as leis anticonversão. Quem aceita a Jesus Cristo como único salvador sabe que sofrerá perseguições.

Estes fatos a TV e o cinema não mostrarão, porque talvez seus interesses sejam lançar moda, promover o turismo e inserir no Brasil e no mundo tradições contrárias à Palavra de Deus. Mas Missões Mundiais não foi à Índia apenas para colher dados e imagens fortes para a produção de um DVD. Nossos missionários permanecem no país para alcançar pessoas para Jesus, levando-as a terem, além de dignidade social, a vida eterna.

“Quero deixar um desafio para você: que não seja novela, filme ou a moda indiana que despertem a sua atenção. Mas que você sinta-se desafiado nesta campanha de Missões Mundiais, que enfoca Índia e China, a se envolver em oração e em cooperação para o avanço do Reino de Deus”, conclui a missionária.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Projeção do crescimento evangélico no Brasil para 2010


Confirmando: Censo de 2000: população: 169.799.170; evangélicos: 26.184.941 - 15,4%. Projeção para 2010: Censo da população: 192.000.000; evangélicos 36.480.000 - 19,0%.

Análise.Em 1991, era de 9% a participação dos Evangélicos na população do Brasil. De 1991 a 2000 houve um grande crescimento e esta taxa subiu para 15,4%.

Estes dados são do blog Olhar Cristão e independente das opiniões que estão sendo dadas, eu acredito que esta projeção deve levar cada crente a repensar sua atitude e seu comportamento, pois, teoricamente, MAIS evangélicos no Brasil deveria segnificar MAIS mudanças socias e espirituais. Nós somos 30.000.000 de "cristãos" e pouco estamos fazendo.

Já imaginou se todos nós trabalhássemos em prol do crescimento do Reino de Deus, pelo menos em nossa Pátria, independente de denominação? Se cada crente, de todas as Igrejas, fôsse um missionário? Logo todo o nosso Brasil conheceria o Evangelho e, se mais do que anunciantes, vivermos a Palavra, logo, TODO O MUNDO conhecerá o testemunho de Cristo por nossas ações.

Assim, não é a quantidade o mais importante, mas a qualidade. O quadro acima apresenta denominações que nem são consideradas evangélicas.

A análise apresentada naquele Blog revela também que o crescimento dos crentes foi maior na década de 90, quando alguns pastores começaram a usar os meios televisivos para a pregação e a maior denominação evangélica do País, a Assembléia de Deus, lançou a Campanha "A Década da Colheita". Está na hora de tocar a trombeta e anunciar o ano aceitável do Senhor e nunca, nunca nos acomodarmos.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Panorama Histórico Missionário Brasileiro dos Anos 60 e 70

Os anos 60 foram marcados com a chegada de pessoas e ministérios muito importantes para o despertamento da obra missionária transcultural. Podemos destacar o ministério da ABU, SEPAL, Asas de Socorro, e Voz dos Mártires; bem como o trabalho missionário denominacional da Junta de Missões Batista, a Junta de Missões Presbiteriana (APMT), e agências missionárias para ministério indígena.

Devemos destacar também a vinda de missionários que se transformariam em pouco tempo como os formadores de opnião do movimento missionário transcultural brasileiro. Roberto e Joana Harvey, chegaram em 1967; Barbara Burns, chegou em 1969. Bárbara Burns emvolveu-se no ministério de ensino e despertamento missionário no Paraná (Cianorte), e Roberto e Joana Harvey em Minas Gerais (Belo Horizonte).

Já a década de 70 gerou movimentos missionários importantíssimos e desafiadores. O início da década de 70 foi sem dúvida o despertar da Era Brasileira de missões transculturais.

• Em 1970 era inserido no cenário histórico a Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo, Janz Team, Rádio Transmundial, e outras.

• No nodeste a Profa Lídia Almeida de Menezes, do Instituto Bíblico Betel Brasileiro, foi levantada por Deus com uma visão missionária desafiadora, mobilizando tanto o nordeste como outras partes do Brasil para missões transculturais.

• Em 1975 houve o envolvimento das Assembléias de Deus e a criação de suas respectivas secretárias de missões. Também é fundada a MISPA - Missão Priscila e Áquila.

• Em Minas Gerais o despertamento missionário crescia. Em Belo Horizonte, o casal Roberto e Joana Havey dedicaram na mobilização missionária através da Missão AMEM (Wec Internacional). Em fevereiro de 1975, Maria Leonardo funda o Projeto Missionário Anunciantes da Paz, para intercessão, despertamento e mobilização missionária para as igrejas do interior de Minas Gerais. Também se estabelecem em Belo Horizonte a Visão Mundial (1975) e a Jocum (1976). Aquiles Barbosa Junior desempenha importante papel mobilizador de missões.

• No Paraná Deus levantou o Pr Jonathan Ferreira dos Santos e Décio Azevedo juntamente com a missionária Barbara Burns, e em 1976 fundaram a Missão Antioquia. Em 1980 a Missão é transferida para São Paulo.

• O movimento missionário no Amazonas também cresce, e é estabelcida a Paz - Projeto Amazonas e outros ministérios missionários para a região. E em 1978 chega ao Brasil a Missão Portas Abertas com uma fantástica mobilização missionária para os países comunistas.


ANO Agência
1962 Missão Evangélica Unida
1963 ABUB - Aliança Bíblica Universitária do Brasil
1963 SEPAL - Serviço de Evangelização Para a América Latina
1964 Asas de Socorro
1964 JUMIB - Junta de Missões Batista
1966 Ministério Centralizado na Bíblia
1967 APMT - Agência Presbiteriana de Missões Transculturais
1967 Assoc.Intern.de Missões aos Israelitas (Amigos de Sião)
1967 MEIB - Missão Evangélica aos Índios do Brasil
1969 Missão A voz dos Mártires

1970 Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo
1970 Janz Team Associação Brasileira de Evangelização
1970 Rádio Transmundial
1972 MIU - Missão Indígena UNIEDAS
1975 Desafio Jovem do Ceará
1975 MISPA - Missão Priscila e Áquila
1975 SEMADETS
1975 SENAMI - Sec.Nacional de Missões - Assembléia de Deus
1975 Visão Mundial
1975 Projeto Missionário Anunciantes da Paz
1976 Agência Antioquia
1976 HCJB - A Voz dos Andes
1976 JOCUM - Jovens com uma Missão
1976 PAZ - Missão Projeto Amazonas
1978 AMTB - Associação de Missões Transculturais Brasileiras
1978 Missão Portas Abertas

Texto: Maria Leonardo
Fonte: AMTB-Agência de Missões Transculturais Brasileiras