terça-feira, 24 de maio de 2011

Nigéria - Emocionante testemunho de mártires de nossos dias

Pastor James Musa Rike perdeu sua esposa, Dune James Rike, e filha de 13 anos de idade, Sum James Rike (em pé), num ataque mulçumano na Vila de Kurum, Estado de Bauchi, Nigéria
Conforme ia caindo ao chão, após tomar um tiro e ser golpeada com um facão, Dune James Rike olhou para os olhos marejados e amedrontados de seu marido e perguntou: “Este será o fim entre nós? Então não estaremos mais juntos?”

O pastor Musa James Rike contou à agência de notícias Compass Direct que segurou as mãos de sua esposa de 35 anos de idade, enquanto ela morria, e lhe disse: “Apegue-se à sua fé em Jesus, que nós nos encontraremos e nunca mais nos separaremos.”

Muçulmanos extremistas que atacaram a vila Kurum, na área governamental de Bogoro, estado nigeriano de Bauchi, já haviam matado duas crianças do casal num tumulto que teve início na quarta-feira, dia 4 de maio, à meia-noite. Rike, pastor da Igreja de Cristo na Nigéria (COCIN, sigla em inglês), congregação em Kurum, em seguida ouviu os gritos de sua filha de 13 anos de idade, Sum James Rike, numa área próxima.

“Eu corri em direção a minha filha, somente para descobrir que ela também havia sido golpeada no estômago com um facão e seus intestinos estavam espalhados ao seu redor”, ele disse. “Eu segurei sua mão e comecei a orar, sabendo que ela iria morrer também. Ela me disse que os militantes muçulmanos lhe disseram que iriam matá-la, para ver ´como seu Jesus vai te salvar.’”

A garota disse a seu pai que lhes respondeu, dizendo que Jesus já a havia salvado e que, matando-a, eles só tornariam possível seu encontro com ele. O pastor Rike orou por ela, enquanto agonizava.

Atirando e ateando fogo às casas, os extremistas muçulmanos mataram outros 12 cristãos nesse ataque. A polícia de Bauchi relatou 16 mortos: um homem, três mulheres e 12 crianças.

O pastor Rike disse que, ao alcançarem sua casa, os agressores tentaram entrar nos quartos. “Eu abri a porta dos fundos e nós corremos pela noite escura, enquanto os militantes nos perseguiam,” ele disse. “Eles atiraram na minha esposa e em dois de nossos filhos, enquanto tentavam escapar.”

O pastor Rike disse que, após matarem as duas crianças, Faith James Rike e Fyali James Rike, de um ano de idade, cortaram a barriga de sua mulher com um facão.

“Fiquei chocado com o que vi”, ele disse. “Eu sabia que minha mulher não aguentaria e a única coisa que fiz foi encorajá-la a apegar-se à sua fé em Jesus. Os extremistas muçulmanos atearam fogo em mais de 20 casas antes de deixarem a vila”, ele disse.

O pastor Rike e seu filho sobreviveram ao ataque, mas sua filha adotiva, Whulham Rike James, foi ferida e estava recebendo tratamento no Hospital Geral de Bogoro. Disse também que outras cinco pessoas estavam sendo atendidas no mesmo hospital.

Algumas fontes da igreja disseram que entre os mortos estão: Murna Ayuba,  Angelina Ezekiel, Dorcas Sunday, Asabar Toma, Rhoda Joseph,  Dhunhgwa Zakka, Bukata Amos, Ishaku Amos, Kalla Amos, Amos Daniel, Samidah Joel e Changtan Joel.

Os muçulmanos jihadistas também roubaram dinheiro e outras coisas de valor da vila cristã, enquanto iam embora, segundo essas fontes da igreja.

A região - A área tem uma história de violência e os ataques se seguem à morte de centenas de pessoas em Bauchi e outros estados do norte, onde, no mês passado, houve revoltas dos muçulmanos por causa da eleição de 16 abril, que elegeu um presidente cristão, Goodluck Jonathan. Ele venceu o candidato muçulmano Muhammadu Buhari. Líderes cristãos do norte da Nigéria disseram que mais de 200 igrejas foram queimadas e que eles têm convocado uma sindicância federal sobre a violência, em que os cristãos são o principal alvo.

O norte da Nigéria subiu de 27º, em 2009, para 23º lugar, em 2010, na posição da lista da Portas Abertas de classificação de nações intolerantes ao cristianismo.

A igreja em que o pastor Rike ministra tem por volta de 30 membros e existe há mais de 50 anos. Os que foram assassinados eram membros das três igrejas da vila – a igreja COCIN, a Igreja Católica de São João e uma congregação da Igreja Evangélica do Oeste da África.

O pastor Rike disse que o incidente fortaleceu sua fé em Jesus.

“Qualquer que seja a situação, eu nunca negarei a Cristo,” disse. “Todos os seres humanos foram criados por Deus e aqueles que nos atacaram precisam entender que devem abandonar qualquer coisa que os leve a destruir as criaturas de Deus.”

A população da Nigéria é superior a 158,2 milhões de pessoas e quase que igualmente dividida entre os cristãos, que somam 51,3% da população e vivem principalmente no sul, e os muçulmanos, que somam 45% da população e vivem principalmente no norte. As porcentagens podem ser menores, entretanto aqueles que praticam religiões locais talvez estejam acima de 10% do total da população, de acordo com a Operation World.

Nigéria


Fonte: Portas Abertas - 20/05/2011
Traduzido de Christianpost por Lucas Gregório, com informações de Compass - Direct News (CDN)
Leia mais AQUI 
Outro testemunho de perseguição na Nigéria AQUI
 
Isso lhe toca o coração? Há milhares que todos os dias são entregues à morte por amor a Cristo. Por favor, orem por esse pastor e pelos cristãos que vivem em regiões onde há perseguição religiosa, para que a fé lhes seja fortalecida. Ore por Missões e Missionários. Interceda, clame por eles! Faça isso todos os dias, se possível, o dia todo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Shadu indiano conserva braço erguido há 38 anos pela deusa Shiva


Sadhu Bharati Amar é um "homem santo" indiano que afirma manter sua mão direita levantada no ar desde 1973. Agora, 38 anos depois, seu braço é apenas um pedaço inútil de pele e osso, mas se tornou um símbolo para os adoradores de Shiva ao redor da Índia.

Até 1970, Bharati Amar era um homem de classe média, que vivia uma vida normal. Tinha um emprego, um lar, uma esposa e três filhos, mas nada disso importou quando ele acordou uma manhã e decidiu deixar tudo para trás e dedicar sua vida a servir o deus hindu Shiva.

Ele começou a se movimentar pelas estradas da Índia vestido com suas roupas simples Sadhu e levando apenas o seu fiel Trishula (um tridente de metal). Após três anos, em 1973, Amar percebeu que ainda estva muito ligado ao luxo e os prazeres da vida mortal e decidiu separar-se deles, levantando o braço direito e mantê-lo levantado. 38 anos depois, seu braço ainda está ereto e ele já não pode usá-lo, mesmo se quisesse.


Outras fontes afirmam que Amar Bharati desiludiu-se com todas as lutas em curso no mundo e decidiu levantar o braço direito para a paz. Um Sadhu respeitado na Kumbh Mela, na cidade de Haridwar, Amar inspirou outros sadhus para levantar os braços para a paz e harmonia, e alguns deles mantiveram os braços levantados durante os últimos sete, treze, até 25 anos. Mas fazer algo como isto não significa apenas perder a funcionalidade de uma importante parte do corpo, também implica em lidar com um monte de dor. Bharati mesmo diz que passou por uma dor insuportável por muito tempo, mas hoje não sente mais nada. Isso porque seu braço está completamente atrofiado e preso em uma posição bizarra e semi-vertical, uma estrutura óssea inútil que terminam em grossas, unhas retorcidas.

 
Os Sadhus indianos executam todos os tipos de tarefas incomuns em nome da religião, deixam de comer, dormem de pé com os olhos abertos, nunca tomam banho, jejuam por longos períodos, mas a escolha Amar Bharati é realmente uma das mais bizarras que já vi.


Li em: Metamorfose Digital com informações do site Rediff News

terça-feira, 29 de março de 2011

Dicas para cultos ao ar livre

  1. Tenha uma Equipe. Você até conseguirá pregar e cantar sozinho, mas acompanhado de uma Equipe você poderá realizar um trabalho mais elaborado.
     
  2. Onde vou fazer? Saiba se o ponto onde será o culto tem eletricidade, a iluminação pública é boa (se for noite), se tem sombra (se for dia), se existe algum irmão próximo, ou que conheça o local.
     
  3. Tempo – Ele é seu amigo ou inimigo? O relógio pode ser um grande aliado, mas pode destruir um bom trabalho se não for levado a sério. Tenha horário para começar, tenha horário para acabar, isso é disciplina.
     
  4. Quem faz o que? Chegar em cima da hora e dizer para alguém “você vai pregar agora!”, significa que você não está valorizando os itens 1 e 3. Prepare antes a equipe: você irá pregar, você faz a oração inicial, você vai cantar, você intercede, etc.
     
  5. Qual o tema para o culto? Jesus e o plano da salvação, esse é o tema a ser explorado. Versículos, hinos, atitudes, textos tudo voltado para aquilo que estamos trabalhando – ganhar almas para Cristo.
     
  6. Apresentação – Quem é você? Ao iniciar o trabalho diga quem você é, de qual igreja você é membro, o que vão fazer naquela noite.
     
  7. Tenha o material necessário. Leve microfone, caixa de som, instrumentos, toca CD, iluminação, mesa e folhetos. A falta destas coisas demonstra as pessoas que estamos despreparados e que somos desorganizados.
     
  8. E se alguém aceitar a Jesus? Alguém na equipe deve ter um caderno para anotar o nome e endereço das pessoas para posteriores visitas e apresentações. Não é só ganhar, mas consolidar e cuidar também.
     
  9. Conheça a necessidade do público alvo. Um culto em uma zona de prostituição é diferente de um em uma área residencial, não pelo tema da pregação, mas porque as pessoas têm de estar preparadas para agir em cada lugar distintamente.
     
  10. Ofereça o trabalho realizado ao Senhor! Antes de fazer qualquer coisa ore e ofereça ao Senhor o trabalho daquele culto, suas vidas, textos a serem lidos, hinos a serem entoados, tudo o que for feito que seja feito para a honra e glória de Deus.
Fonte: Manual Integrado da Escola de Líderes – Pitinga/AM, Anexo. – Pr. Walliston Pimentel da Silva e Dc. Jonathas Januário Pereira 


Lí em Jornal da Assembléia

quarta-feira, 23 de março de 2011

Estudo indica extinção de religião em países ricos até 2050

Dados de censos colhidos desde o século 19 indicam que a religião pode ser extinta em nove nações ricas que foram analisadas em um estudo científico.

A pesquisa identificou uma tendência de aumento no número de pessoas que afirmam não ter religião na Austrália, Áustria, Canadá, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia, Suíça e República Tcheca --o país com o índice mais elevado, com 60%.

Usando um modelo de progressão matemática, o levantamento --divulgado durante um encontro da American Physical Society-- mostra que as pessoas que seguem alguma religião vão praticamente deixar de existir nestes países.

Na Holanda, por exemplo, 70% dos holandeses não terão religião alguma até 2050. Hoje, esse grupo é de 40% da população.

"Em muitas democracias seculares modernas, há uma tendência maior de as pessoas se identificarem como sem uma religião", afirma Richard Wiener, que trabalha em um centro de pesquisa em ciência avançada, subordinado ao departamento de física da Universidade do Arizona.

A pesquisa seguiu um modelo de dinâmica não-linear que leva em conta fatores sociais e a influência que exercem em uma pessoa a fazer parte de um grupo não-religioso.

Os parâmetros se mostraram semelhantes em vários países pesquisados, indicando que a religião está a caminho da extinção nessas nações.

Fonte: Folha com informações da BBC

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Argélia - Após 19 anos chega ao fim o Estado de Emergência



O gabinete de governo da Argélia aprovou nesta terça-feira um plano para suspender o estado de emergência que vigora no país há 19 anos, segundo a agência oficial de notícias argelina, APS.

A agência informou que a medida entrará em vigor assim que for publicada no diário oficial do país, o que deve ocorrer de forma "iminente", sem dar mais detalhes.

O governo já havia anunciado o plano anteriormente, mas somente agora o gabinete deu sua aprovação formal ao projeto.

O estado de emergência vigora na Argélia desde 9 de fevereiro de 1992, ano em que o país entrou em guerra civil, e seu fim é uma das principais reivindicações dos manifestantes pró-democracia que realizam protestos nas ruas do país desde janeiro.

Fonte: AFP - Terra 22/02/2011

Recentemente alguns cristãos foram condenados por abrir local de culto diferente da religião mulçumana e por portar a Bíblia.
Confira as reportagens e ore por esse país tão carente de Deus.

Portas Abertas - Cristãos argelinos são presos
A Voz dos Mártires - Cristãos recebem sentença
G1 - Argélia: cristãos convertidos são julgados por pregar religião não-islâmica

SEPAL - Argélia: cristãos são julgados

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Onda de protestos varre o mundo islâmico


Após a derrubada dos ditadores Zine el Abidine Ben Ali, na Tunísia, e Hosni Mubarak, no Egito, protestos tomaram conta de diversas nações do Oriente Médio e da África
 Senegal, Líbia, Tunísia, Djibuti, Jordânia, Iraque, Iêmen, Irã e Egito
A onda de protestos no Oriente Médio e na África, que já derrubou os ditadores da Tunísia e do Egito, continua se espalhando por mais países e nesta sexta-feira chegou ao Djibouti, na região conhecida como Chifre da África.

Mais de 6.000 foram às ruas em protestos contra o presidente Ismail Omar Guelleh, no poder desde 1999, e cuja família comanda o país há mais de três décadas. Os manifestantes, que temem que o líder consiga chegar ao terceiro mandato nas eleições presidenciais de abril, foram reprimidos pelas forças de segurança com bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes.

O Djibouti é um país-cidade, assim como a Cingapura. A pequena nação não conta com a presença de jornalistas estrangeiros e abriga escritórios de poucas organizações internacionais.

Notícias FOLHA
Oremos pelo Oriente Médio e pelas nações africanas neste momento de instabilidade política. A democracia é um sonho em muitos desses países porém, sordidamente movimentos teocráticos extremistas podem  insulflar a população e se aproveitarem desses protestos e da transição decorrente para estabelecer governos ainda mais ditatoriais e fechados, como temos ouvido falar nos noticiários.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Multidão de muçulmanos extremistas ataca igrejas cristãs na Indionésia

Igreja Pentecostal Indionésia atacada por extremistas islâmicos
Um grupo de muçulmanos indonésios incendiou e depredou igrejas cristãs e enfrentou a polícia nesta terça-feira, em meio a uma onda de violência religiosa no maior país islâmico do mundo.
Dois dias depois de um grupo de muçulmanos ter linchado até a morte três membros de uma pequena seita islâmica, uma multidão de muçulmanos furiosos atearam fogo a dois templos cristãos e saquearam um terceiro na cidade de Temanggung, no centro da ilha de Java, segundo a polícia.
Os fatos ocorreram durante confrontos com a polícia quando o grupo reclamava a pena de morte para um cristão condenado por blasfêmia contra o islã.
Eles exigem a pena de morte para Antonius Bawengan, 58, cristão condenado a cinco anos de prisão por distribuir panfletos considerados ofensivos ao islamismo.
"Hoje [terça-feira] foi o auge do julgamento. A multidão gritava que ele deveria ser condenado à morte ou ser entregue ao público", afirmou Djihartono, porta-voz da polícia provincial de Java Central.
Os manifestantes gritavam "morra, morra" do lado de fora do tribunal, e "queimem, queimem" ao seguirem em direção às igrejas, em uma região de Java onde muçulmanos e cristãos convivem pacificamente. Uma escola católica também foi vandalizada.

Estátua de Jesus Cristo quebrada por ataque a igreja cristã em Temanggung, em Java Central, Indonésia
Estátua de Jesus Cristo quebrada por ataque a igreja cristã em Temanggung, em Java Central, Indonésia
Os cerca de 1.500 manifestantes também atiraram pedras contra a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo e tiros de advertência para o alto. Uma viatura da polícia foi queimada em meio à confusão, que começou em frente à corte e se espalhou pelas ruas do bairro.
O mais recente episódio de violência religiosa na Indonésia --geralmente citada como exemplo de país pluralista-- coincide com um aumento da pressão sobre o governo para que combata o extremismo e reforce seu compromisso com a diversidade.
A Constituição indonésia garante liberdade religiosa, mas grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que a violência contra minorias --incluindo cristãos e ahmadis-- só aumentaram desde 2008.
Organizações como a Anistia Internacional indicam que a intolerância está em alta na Indonésia, país de 240 milhões de habitantes, dos quais 80% são muçulmanos.
AHMADIS - Nesta segunda-feira, a imprensa indonésia divulgou um vídeo com imagens fortes, que mostram como membros de um movimento religioso minoritário são linchados por uma multidão de muçulmanos sem que a polícia intervenha.
As imagens foram filmadas no domingo em um povoado no oeste de Java, onde mais de 1.000 pessoas, armadas com machados e pedaços de pau, atenderam à convocação de organizações islâmicas para impedir uma reunião da seita dos ahmadis em uma casa particular. Três membros do movimento religioso morreram, segundo a polícia.
Imagem de vídeo que mostra ataque de multidão de muçulmanos a grupo religioso minoritário na Indonésia
Imagem de vídeo que mostra ataque de multidão de muçulmanos a grupo religioso minoritário na Indonésia
Os ahmadis, movimento pacifista, contam com 500 mil fiéis na Indonésia, onde mais de 80% da população é muçulmana.
Eles acreditam que Maomé não foi o último profeta do islã e dizem que Mirza Ghulam Ahmad, que fundou a seita na Índia no século 19, foi um sucessor e messias.
Um decreto do governo, adotado em 2008 devido à pressão de movimentos islâmicos, proíbe os ahmadis de propagar sua fé.
"Este brutal ataque contra fiéis ahmadis reflete o contínuo fracasso do governo indonésio em proteger as minorias religiosas de perseguições e ataques e em responsabilizar os responsáveis por estes crimes", destacou Donna Guest, diretora da Anistia Internacional para a região do Pacífico Asiático.
Scot Marciel, embaixador americano em Jacarta, divulgou um comunicado nesta terça-feira "lamentando a violência". "Encorajamos o governo indonésio a continuar incentivando a tolerância e protegendo os direitos de todas as comunidades", afirmou.
O presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, condenou o linchamento dos ahmadis no domingo, mas defendeu a lei de 2008 que proíbe a seita de propagar sua fé. Esta legislação é usada por grupos radicais muçulmanos para justificar os ataques contra membros da minoria religiosa.

Publicado em FOLHA com diversas fontes noticiosas - 08/02/2011
Fotos: Slamet Riyadi/AP - AFP - TERRA

Parece que os distúrbios provocados pelos partidos muçulmanos em diversos países nestas últimas semanas, culminando com a destituição de governos e estabelecimento de teocracias islâmicas alinhadas a grupos terroristas e antiocidentais está influenciando seguidores extremistas de Maomé em países até então pluralista, a instituir a dominação pela espada. Logo a Indionésia, que em momento recente de catástrofe e dor foi grandemente ajudada pelo ocidente cristão. Lamentável.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Bangladesh - Menina estrupada é morta a chibatadas por atos imorais

Hena Begum (Foto: Arquivo pessoal/BBC)
Moradores protestaram contra sentença aplicada à jovem (Foto: Arquivo pessoal/BBC) Uma adolescente de 14 anos morreu após ter recebido 80 chibatadas em Bangladesh, como punição por ter tido um relacionamento com um primo que era casado.
A sentença tinha sido decretada por um tribunal religioso na cidade em que a jovem vivia, Shariatpur, no sudoeste do país, a 56 quilômetros da capital, Daca.
Hena Begum foi acusada de ter mantido uma relação sexual com seu primo de 40 anos de idade, que era casado. Ele também foi condenado a receber cem chibatadas, mas conseguiu fugir.
A adolescente desmaiou enquanto recebia as chibatadas e chegou a ser levada para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo seis dias após ter sido internada.
O caso teve grande repercussão no país e provocou protestos de moradores de Shariatpur. Há relatos na mídia de Bangladesh de que Hena, na verdade, foi raptada e estuprada pelo primo.
O imã (clérigo muçulmano) Mofiz Uddin, responsável pela fatwah (sentença) contra Hena, e outras três pessoas foram presas. O caso está sendo investigado.

'Atos imorais' - Atraídos por gritos de socorro de Hena, moradores locais chegaram a acudir a adolescente. Mofiz Uddine também se dirigiu ao local, juntamente com professores da madrassa (escola de ensinamentos islâmicos) da região.
Os jornais bengalis informaram que em vez de tomar uma ação contra o autor do suposto estupro, os religiosos trancaram a jovem dentro de um quarto. No dia seguinte, o mesmo imã e representantes do Comitê da Sharia, o código de leis muçulmanas, acusaram Hena de ter cometido atos de ''sexualidade imoral'' fora do casamento.
Os religiosos disseram à polícia que Hena teria sido pega em flagrante quando mantinha relações sexuais com um morador do vilarejo.
Pessoas da família do primo casado também teriam espancado a adolescente, um dia antes da fatwa ter sido decretada.
Autoridades do vilarejo também exigiram que o pai da jovem pagasse uma multa equivalente a R$ 419.
Na quarta-feira, um grupo de moradores de Shariatpur foi às ruas em protesto contra a fatwa e contra os autores da sentença.
''Que tipo de justiça é essa? Minha filha foi espancada em nome da justiça. Se tivesse sido em um tribunal de verdade, minha filha jamais teria morrido'', afirmou Dorbesh Khan, o pai da adolescente.
Punições realizadas em nome da sharia (legislação sagrada islâmica) e decretos religiosos foram proibidos em Bangladesh, país secular, mas de maioria muçulmana, desde o ano passado.
Comitês que obedecem princípios religiosos vêm se tornando influentes em diferentes países com população de maioria islâmica, mesmo sendo ilegais em muitos deses países.
A sentença contra Hena Begum foi a segunda morte provocada por uma sentença ligada à sharia desde que a prática foi proibida pela Corte Suprema de Bangladesh.
Cerca de 90% dos 160 milhões de habitantes de Bangladesh são muçulmanos, dos quais a maior parte segue uma versão moderada do Islã.

Fonte: BBC Brasil
Publicado no G1 em 04/02/2011

Dados gerais

Capital
Daca

Governo
Parlamentarismo democrático, chefiado pelo presidente Zillur Rahman desde fevereiro de 2009

População
161,3 milhões (27% urbana)

Área
143.998 km2

Localização
Sul da Ásia

Idiomas
Bengali, inglês

Religião
Islamismo 85,8%, hindu 12,4%, cristianismo 0,7%, budista 0,6%

Perseguição
Algumas limitações (
47ª posição na Classificação de países por perseguição)

Restrições
A lei garante liberdade religiosa, mas os cristãos sofrem discriminação e violência
 Fonte: Portas Abertas

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dejetos e rotina de estupros no cotidiano do Haiti

Ao desembarcar no pequeno país de pouco mais de 9 milhões de pessoas, o sinal das companhias de telefônicas com os dizeres "bem-vindo ao Caribe" não retrata em nada o cenário de devastação que tomou conta da pequena ilha do Haiti um ano depois do terremoto que a assolou em 12 de janeiro de 2010.
 
No aeroporto internacional Toussaint L'Ouverture, os escombros ainda mancham a paisagem empoeirada. Mais de 20 milhões de metros cúbicos de restos de construção - volume suficiente para encher 8 mil piscinas olímpicas - disputam espaços com dejetos, porcos e uma população maltrapilha de 1,5 milhão de desabrigados e desalojados.
 
Um ano depois da pior tragédia natural registrada pelas Nações Unidas desde sua fundação, em 1945 - e que matou cerca de 230 mil haitianos e estrangeiros - o Haiti permanece sob instabilidade política, sem nenhum tipo de instituição sólida e refém de ações humanitárias de organizações não-governamentais, doações sem regularidade e de soldados de uma entidade - a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) - criada em 2004 para lhe tentar colocar rédeas.
 
A segurança local depende primordialmente dos militares estrangeiros da Minustah - 8,5 mil deles trabalham para manter a "paz, estabilidade e segurança" da população e treinam a pequena e instável Polícia Nacional do Haiti (PNH). Foi este contingente de policiais haitianos que, se não dizimados pelo terremoto de 2010, ajudaram a incitar a população de Cité Soleil, maior favela da região, a fazer justiça com as próprias mãos e garantir que os donativos recebidos da comunidade internacional não fossem roubados uns dos outros.
Os estupros são recorrentes nos acampamentos de desabrigados. Mais de uma família divide o mesmo barraco de lona de acampamento, homens e mulheres de todas as idades se banham juntos nas ruelas de pedregulho. Vítimas dos abusos, as mulheres são inibidas de procurar socorro da polícia local, que pode ser a próxima algoz de sua intimidade.

Subnutridos e com o menor Índice de Desenvolvimento Humano das Américas, os haitianos ora recebem doações nos campos de sem-teto ora recorrem à cozinha do inferno - apelido dado ao mercado municipal Les Salines - como sua principal fonte de alimentação. No mesmo ambiente disputam espaço porcos, cabras, crianças carentes e um sem-número de vísceras frescas que formarão, assim que abatidos os animais para a refeição, fogueiras mal-cheirosas por todo o ambiente.
Para chegar ao Les Salines ou conseguir uma doação das centenas de ONGs que atuam em Porto Príncipe, os haitianos recorrem aos "tap-tap", veículos com carrocerias coloridas improvisadas que transportam dezenas de passageiros em baixas condições de segurança e lotação acima de qualquer limite imaginável. As raríssimas placas de trânsito são ignoradas solenemente por toda a população, que recorre, via de regra, ao buzinaço como linguagem universal para consolidar o princípio básico do ir e vir.

Desde o início da missão dos militares da Minustah, o Haiti já passou por ameaças de revolução, embates entre soldados e gangues resultantes de milícias e, nos últimos tempos, não tem deputados com mandatos ou um quadro de senadores completo. Ainda que com avanços modestos, registro civil, registro de terra, direito à propriedade ou marco regulatório para negócios são metas em um horizonte um tanto obscuro para a população que foi a primeira a declarar o fim da escravidão de negros, em 1804, mas que até hoje parece imersa em um filme de terror.

Fonte: Laryssa Borges - Portal Terra

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Guiné - Missionário Batista é morto em ritual

O pastor Michel Loua, 47, nascido em Jacksonville, Texas, foi executado no domingo à noite, 14 de novembro em uma prisão em Guiné, oeste da África. Líderes da igreja chamam sua morte de mártir moderno nesse país de predominância islâmica (85%).


Um novo mártir - De acordo com o artigo de Charles Johnson no jornal Gilmer Mirror, Michel e sua família vieram dos Estados Unidos há quatro anos para participar de um seminário em preparação de evangelizar sua terra natal. Johnson diz que Michel era graduado em Seminário Teológico na Associação Missionária Batista (tradução livre, AMB) em Jacksonville. Ele foi o primeiro a conseguir tal nível de escolaridade em teologia em Guiné.
Michel fez pelo menos quatro viagens de volta à Guiné para verificar as condições da igreja e fazer as preparações para retornar à terra natal com sua família.
Em uma dessas viagens, ele construiu uma casa com quartos para hospedar e ensinar obreiros locais no trabalho de divulgação.
Johnson relata que o pastor não era um estranho no distrito de Upshur. Ele e sua família ingressaram na Igreja Batista Rosewood em dezembro de 2008 onde pregou várias vezes e contribuiu para um avivamento no início de 2008.
O cristão voltou à Guiné pela última vez em junho desse ano. Aparentemente se envolveu na campanha das eleições presidenciais que aconteceriam uma semana antes de sua execução. Havia várias lutas, especialmente entre grupos islâmicos e cristãos. Ele ficou preso por três semanas na prisão da capital da Guiné.
Johnson cita, pelo menos, duas notícias do serviço africano que afirmam que o presidente da Guiné enviou soldados à prisão para oferecer Michel Loua como um sacrifício humano e reforçar a liderança do presidente. Ele escreve que segundo a crença muçulmana do país, era necessário matar um infiel (não muçulmano) para garantir o sucesso da nova liderança. Michel foi torturado, baleado no coração e seu corpo mutilado. Johnson acrescenta que Michel nasceu e foi criado como muçulmano. Ele se converteu a Cristo aos 22 anos. Depois de aceitar Jesus Cristo como seu Salvador, enfrentou perseguição imediata de sua própria família. Sua cabeça tinha uma cicatriz profunda de um apedrejamento inicial de parentes depois de sua conversão. Houve inúmeras ameaças de morte ao pastor desde 1985.
Foi fundamental Michel ter iniciado a evangelização de muçulmanos na Guiné para ajudar a estabelecer pelo menos uma dezena de igrejas em seu país. Mesmo antes de possuir uma Bíblia, ele levou concidadãos para Cristo usando versos do Corão, que falava de Jesus.

A família - Os sobreviventes da família Loua incluem sua esposa Elisabeth, com quem era casado há 15 anos, um filho, Joal, 14, duas filhas: Débora, 12, e Maria, de 4 anos. Elisabeth também está esperando o nascimento de seu quarto filho em cerca de três semanas que deve ser chamar Michel.
Um culto em memória de Michel Loua foi realizado terça-feira, 23 de novembro, na Igreja Batista Woodland Heights em Jacksonville, onde várias pessoas da região estavam presentes. Pelo menos dois fundos foram criados para ajudar a ajudar a família Loua.


Publicado em Portas Abertas
Tradução: Yara Ferreira